quinta-feira, 17 de julho de 2014

Serviço mau feito: Parada de ônibus vai ao chão, e quase causa vítimas fatais






WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles

Por volta das 21:30 h desta quarta-feira (16), mais uma cobertura de parada de ônibus, construída pela prefeitura de Tucuruí desabou, causando muito pânico e desespero aos usuários, que por sorte não foram vitimados, com a queda repentina da estrutura de madeira.

Das sete estruturas das paradas de ônibus construídas pelo gestor municipal, já foram registradas cinco quedas neste período, das estruturas de madeiras, cobertas com telhas de barro.

A primeira que desabou foi no mesmo desta última, na Rua Santo Antônio em frente à entrada da Praça da Matinha, a segunda foi na Avenida 7 de Setembro próximo ao Ginásio Poliesportivo, a terceira foi em frente a escola infantil e  para alunos especiais Odineia Leite Caminha na entrada da cidade na Avenida Veridiano Cardoso, a quarta foi no trevo da Cohab, também as margens da Avenida Verdiano Cardoso, está última foi em frente a creche pública municipal Nazaré de Oliveira, por sorte os fatos ocorreram em horários com pouca movimentação de passageiros, e em nenhum destes episódios foram registradas vítimas fatais, apenas com escoriações e traumatismos.

É fato que se esta queda da parada de ônibus ocorresse pela manhã, em frente a esta creche, a situação seria calamitosa, por ser um ponto de grande concentração de crianças e familiares, que ficam no aguardo da condução.

Sem licitações - Há época, diversas denuncias foram feitas que a gestão municipal tivesse realizado a contratação de empresa para construção destas paradas de ônibus, com um padrão excelente, e um design arrojado, mas sem licitação.

Segundo Adalberto Cunha Sales, morador do bairro da Cohab, “cada parada de ônibus destas, custou o valor que daria para comprar um ônibus, é uma vergonha que após menos de dois anos de construídas todas foram ao chão, e o que é pior quem paga o pato e fica no prejuízo somos nós os contribuintes”, disparou inconformado.

Sandra Melo, 33 anos, disse que foi uma das diversas pessoas que estava embaixo de uma destas paradas que caíram, “ouvimos apenas o estalo da madeira, e de repete tudo veio ao chão, tive um corte na perna por um caco de telha”, não dá, para entender, como contratam pessoas incompetentes para fazer uma obra caríssima e de péssima qualidade e materiais inferiores, colocando a população em risco de morte.

As paradas construídas através dos contratos da Prefeitura de Tucuruí, não foram descriminadas e registradas nas prestações e contas da municipalidade, por isso, não há a confirmação do valor real, muitas denúncias davam conta que cada uma destas paradas que caíram, custaram aos cofres da prefeitura, cerca de R$ 40 mil.

Perigos contantes - A população esta preocupada, por que ainda restam duas paradas de pé, das sete, que foras projetadas e construídas pelo prefeito, que também e engenheiro Sancler Ferreira, alertando ainda, que está em obra há alguns meses, outra parada no local onde caiu a primeira na Avenida 7 de setembro, inclusive, denuncias afirmam, que a madeira utilizada para a obra, e clandestina e de venda proibida, onde sua extração e ilegal, e coibida pelo IBAMA.


A equipe de jornalismo tentou contato coma Prefeitura e a Secretaria de Obras de Tucuruí, responsáveis pela construção das paradas de ônibus na cidade, mas foi informada que em função ao recesso administrativo da municipalidade, o atendimento ao público só retornará no dia 18 de agosto. 

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