terça-feira, 29 de novembro de 2011

Tucuruí: Quase R$ 1 bilhão em 4 anos de orçamento da administração Sancler Ferreira

Fotos: Wellington Hugles

Sede Administrativa da PMT

Mesa diretora da Câmara de Tucuruí

Vereador 2º secretario da Câmara Jones William (PT)

Os vereadores da Câmara Municipal de Tucuruí aprovaram após segunda votação o Projeto de Lei nº 072/2011 encaminhado pelo prefeito Sancler Ferreira, visando estimar receita e fixar despesas para o exercício do ano de 2012.

O projeto do executivo municipal encontrou muitas barreiras e discursão no plenário da câmara do munícipio, devido à diminuição do valor estimado para 2012 na ordem de R$ 248.008.000,00. Os vereadores do bloco partidário PT/PSC, não entenderam a diminuição dos valores para investimentos em comparação ao ano de 2011, que teve sua receita estimada em R$ 254.822.200,00. O vereador Jones William (PT) questionou a grande divulgação oferecida pela administração municipal dando conta do crescimento potencial do município e na apresentação do orçamento de 2012, o prefeito realizou um corte nos investimentos em comparação aos três anos de sua administração, haja vista, que em 2009 o município tinha uma previsão estima em R$ 186.801.557,00 aprovado pelos vereadores do mandato anterior, no ano de 2010 o prefeito Sancler Ferreira apresentou o orçamento aos vereadores de R$ 211.609.331,25 e para este ano em curso o orçamento aprovado e em execução é de R$ 254.822.200,00.

O prefeito ao longo de sua administração realizou anualmente um reajuste ao orçamento em média de 10 a 20 %. Devido a diminuição de mais de R$ 6 milhões no orçamento de 2012 e devido a falta de prestação de contas dos três anos da administração do prefeito Sancler Ferreira ao legislativo municipal, fator que levou a ser denunciado pelo MP e culminou com decisão judicial que determinou a devida prestação de contas no prazo de dez dias pelo prefeito ao legislativo. Passado quatro meses, o prefeito ainda não cumpriu com o encaminhamento de todas as suas prestações de contas, com a devida comprovação de licitações, contratos, convênios e os comprovantes de notas fiscais e pagamentos aos fornecedores. Por estes motivos os vereadores Jones William, Edileuza Meirelles, Tom Bonfim e Pastor Antônio, votaram contrária a aprovação do orçamento, pois não tiveram a oportunidade de apresentar emendas, haja vista, o prefeito ter encaminhado ao legislativo a lei orçamentaria fora do prazo regimentar, coibindo o direito constitucional dos legisladores de analisarem minuciosamente os destinos das verbas públicas e realizarem as devidas emendas e propostas de alteração ao orçamento.

Aprovação - Como o apoio de sua base governamental o prefeito teve aprovado o projeto de lei orçamentaria, pelos vereadores, a saber: Antônio Aragão (Tabaco), Max Marçal, Zé Gomes, Antônio Carlos (Titonho), Bena Navegantes e Chico Enfermeiro.

Durante os três anos de administração do atual prefeito Sancler Ferreira (PPS), a gestão municipal realizou uma previsão de arrecadação no valor que ultrapassa a soma de R$ 650 milhões. Com a discursão e aprovação dos vereadores da estimativa orçamentaria de 2012, a atual administração fechara seu governo com uma estimativa que se aproxima a R$ 1 bilhão. São recursos que para um município que praticamente só administra a área urbana, e conta com uma população que ultrapassar os 100 mil habitantes e vem batendo o record de investimentos federais e estaduais, estes valores transformariam o município de Tucuruí em uma dos mais belos e melhor estruturado de toda a região sudeste do Pará.

Investimentos – A prefeitura de Tucuruí, em seu site oficial disponibilizou a população algumas informações com referência aos números orçamentários da atual administração observam-se após analise técnica que o gestor nos últimos três anos planejou uma estimativa em seus orçamentos, mais que anualmente veio tendo uma perda em sua arrecadação, no ano de 2009 o déficit foi de R$ 32 milhões, em 2010 o déficit de arrecadação aumentou para R$ 36 milhões. Como o exercício orçamentário de 2011 em andamento não está fechado, a administração municipal até abril já arrecadou mais de R$ 50 milhões, de um orçamento previsto de R$ 254 milhões. (Wellington Hugles)

Notícias da audiência entre Wellington Hugles X Sancler Ferreira

AGUARDEM DAQUI A POUCO SAIBA COMO FOI O ANDAMENTO DA AUDIÊNCIA NO FÓRUM DE TUCURUÍ NESTA TERÇA-FEIRA AS 09:00 H!!!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Construção do Linhão do Xingu denunciado por irregularidades

Funcionários nas áreas de propriedades particulares com motosserras desmatando grandes áreas de florestas e árvores centenárias como são os casos das castanheiras com frutos além dos açaizais


A foto demostra o tamanho das derrubadas de árvores sem autorização pela empresa na região


Escavação de grandes buracos para a colocação das bases das torres

A LXTE – Linhas de Xingu Transmissora de Energia S.A, empresa contratada pela Eletrobrás Eletronorte para realizar a implantação, operação e manutenção do sistema elétrico da Linha de Transmissão entre Tucuruí – Xingu – Jurupari e das subestações associadas a estas linhas. As obras foram iniciadas em junho de 2010 e tinham a previsão de término para o mês de outubro de 2011. Serão construídos 506 km de extensão de linhão, com a construção de 840 torres, em uma distância de 600 m de largura de cada uma, que terão como área de servidão e proteção 60 m em volta do centro das torres.

Na assinatura do contrato a empresa assumiu o compromisso, de desenvolver todos os programas socioambientais necessários durante a construção do linhão, para atender aos moradores e as localidades impactadas com as obras, fiando definida a implantação do programa de: gestão ambiental, estudo ambiental para a construção do linhão, comunicados dos serviços a população atingida, educação ambiental, prospecção e salvamento arqueológico e paleontológico, gestão com interferências com atividades minerárias, acompanhamento e apoio a população atingida, supressão da vegetação, monitoramento da fauna, monitoramento e controle dos processos erosivos, recuperação das áreas degradadas através do PRAD, compensação ambiental, ação de emergência e medição da faixa de servidão administrativa e as devidas indenizações que serão pagas após o avaliação por técnicos e pagos pelo valor do mercado 30 dias após a assinatura da autorização dos serviços.

A realidade que vem ocorrendo na construção do Linhão do Xingu no município de Tucuruí, especificadamente na Trans Bom Jesus já bastante adiantada no seu Km 30, e outra totalmente diferente com a anunciada pela empresa contratada, os funcionários da LXTE durante este período realizaram visitas a vários colonos, que por falta de cultura, pois na sua grande maioria são famílias humildes e com pouco estudo, sendo este o motivo que levou a empresa a se aproveitar dos proprietários, forçando-os a assinarem a autorização para a construção das torres e do linhão nas suas terras, sem as devidas explicações legais e de direito, e sem realizar o levantamento topográfico e os indenizatórios previsto no contrato, e, em alguns casos a empresa pagou uma gratificação de R$ 1 a R$ 2 mil como forma de “calar a boca” dos proprietários que ameaçavam procurar seus direitos na justiça, sendo orientados em forma de ameaças que se não liberassem suas terras a empresa acionaria a justiça para tomar todo os seus patrimônios, tendo como alegação que os moradores estavam impedindo o desenvolvimento da nação.

Por estes motivos dezenas de famílias moradoras da áreas rurais de Tucuruí, denunciam a forma irregular que a empresa LXTE, responsável pela construção da linhão de transmissão do Xingu, vem cometendo nas propriedades particulares dos moradores da Trans Bom Jesus. A denúncia foi realizada no último dia 19, em reunião de Assembleia Geral da Apovo. João Furtado representante dos moradores da área esclareceu que há mais de um ano a empresa vem invadindo as propriedades rurais na ausência de seus donos, realizando o desmatamento e escavações para a construção de torres e limpeza da área de passagem da transmissão. Nas localidades onde as torres de transmissão passam próximas as residências dos moradores, os funcionários utilizam outro mecanismo para burlar da empresa utilizam outro mecanismo para enganar seus proprietários, informam que farão a derrubada das áreas necessárias para o projeto, escavação das bases das torres, limpeza da extensão da linha de transmissão e que posterirormente a equipe de topógrafos e de técnicos voltarão para realizar os devidos levantamentos e realizar os cálculos das indenizações cabíveis a área desmatada.

Ocorre que, tudo tem sido feito para confundir e driblar as leis, fugindo das responsabilidades e improbidades cometidas, pois nunca realizaram uma reunião preparatória com a intenção de esclarecer os proprietários de terras do que seria feito nesta região. O que fizeram foi “invadir e desmatar florestas nativas, APA, unidades de conservação, áreas indígenas, sem obediência as normas e critério socioambientais”, disparou João Furtado.

Em Tucuruí o projeto do Linhão de Transmissão esta sendo construído de forma irregular e ninguém quer discutir os impactos, nem tão pouco se importa com o passivo social, somente o lado econômico empresarial.

A população atingida que há anos plantou seus cultivos preparou seus açaizais, seus pastos e outras árvores frutíferas, mantiveram a floresta intacta, e hoje, a empresa chega coloca tudo no chão, os donos de terras sendo lesadas e roubadas, pois tem a obrigação de ceder suas áreas para a transmissão de energia com a desculpa que é pelo desenvolvimento e a integração regional, mais não tiveram seus direitos adquiridos garantidos através dos pagamentos das indenizações de suas terras atingidas e as benfeitorias desmatadas.

A população apela à empresa Eletrobrás Eletronorte, ao IBAMA e a SEMA do estado e do município, para tomarem as providências necessárias para coibir os desmandos e as irregularidades executadas pela empresa LXTE – Linhas de Xingu Transmissora de Energia S.A em Tucuruí e região. (Wellington Hugles)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Aneel aprova sistema de cobrança que pode baratear conta de energia

Consumidor residencial, que hoje paga uma tarifa única independentemente do período do dia, poderá optar pelo plano que prevê energia mais barata nos horários de menor demanda

Distribuidoras vão definir um intervalo em que o consumo será mais caro. No horário de pico, energia custará cinco vezes mais

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um novo sistema de cobrança de tarifa nesta terça-feira (22). A medida deve entrar em vigor dentro de dois anos, será opcional e depende do desenvolvimento de "medidores eletrônicos de energia". O novo sistema de cobrança estabelece preços de energia específicos de acordo com o horário.

O consumidor residencial, que hoje paga uma tarifa única independentemente do período do dia, poderá optar pelo plano que prevê energia mais barata nos horários de menor demanda. Pelo novo sistema, cada distribuidora de energia terá que definir um intervalo de três horas, entre as 17h e 22h, em que o consumo de energia elétrica será mais caro. Neste horário de pico, a energia custará cinco vezes mais do que no horário de baixo consumo (madrugada) e três vezes mais do que no horário intermediário (restante do dia).

"A nova modalidade torna-se vantajosa para consumidores com flexibilidade para alterar seus hábitos de consumo durante os horários de maior carregamento do sistema elétrico, apresentando redução em suas faturas", argumentou o diretor Edvaldo Santana, relator da matéria, em seu voto.

O diretor garante, porém, que a conta de luz não ficará mais cara para os consumidores que não têm flexibilidade de uso da energia elétrica. "Ressalta-se que não haverá majoração de custos para aqueles que a tarifa branca não é vantajosa, haja vista que continuarão na modalidade convencional", garantiu Santana.

Conforme a nova estrutura tarifária do setor de distribuição aprovada pela Aneel, o horário de pico terá três horas de duração. A faixa intermediária durará duas horas - uma antes e outra após o horário de pico. Os horários de maior e menor demanda serão fixados pelas distribuidoras, mas terão de ser submetidos a audiência pública e aprovados pela Aneel.

Opcional - A nova modalidade tarifária terá caráter opcional, exceto para a cobrança de iluminação pública e para o mercado de baixa renda, com vigência a partir de janeiro de 2014. Em 2013, serão feitas as simulações dos valores das tarifas e os resultados serão divulgados pela Aneel, a fim de que o consumidor saiba se será vantajoso ou não para ele aderir ao novo sistema.

A alteração da forma de cobrança também dependerá da implantação dos medidores eletrônicos de energia, os chamados "medidores inteligentes", que ainda estão em fase de desenvolvimento no país.

A Aneel também vai criar "bandeiras tarifárias" nas cores verde, amarela e vermelha, para alertar toda a sociedade sobre os custos de geração de energia ao longo do tempo. Quando a Aneel anunciar a "bandeira verde", isso indicará um cenário de custos baixos para gerar a energia que chega ao consumidor.

A "bandeira amarela" representará um sinal de atenção, pois alertará que os custos de geração estão aumentando. Já a "bandeira vermelha" indicará que uma situação mais grave, na qual, para suprir a demanda, estão sendo acionadas uma grande quantidade de termelétricas para gerar energia, que é uma fonte mais cara do que as usinas hidrelétricas, por exemplo.

Com a implementação das bandeiras tarifárias, o consumidor saberá se a energia que ele está recebendo em sua casa está mais cara ou mais barata em função da abundância ou falta de chuvas, que afetam diretamente o nível dos reservatórios e, consequentemente, o preço da tarifa. Hoje, o impacto da falta de chuvas e da necessidade do acionamento de térmicas, por exemplo, só é sentido pelo consumidor na época do reajuste da tarifa. (Com informações do Agorapress)

TRE suspende repasse de Fundo Partidário ao PPS

Ficará a cargo do presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Ricardo Nunes, a decisão de por quantos meses o Partido Popular Socialista (PPS) terá seu repasse de verbas do Fundo Partidário suspenso. A punição ocorreu em razão da desaprovação das contas do partido durante o ano de 2008. O PPS recorreu da decisão, acrescentando outros documentos ao processo a fim de sanar as irregularidades existentes.

Para o relator, juiz Rubens Barreiro de Leão, as novas explicações foram parcialmente satisfatórias, deixando apenas R$ 2.910 sem prestação de contas. Dessa forma, o magistrado votou pela suspensão de somente um mês do repasse de recursos ao partido.

Provas - Os juízes André Ramy Bassalo e Vera Araújo de Souza acompanharam a opinião do relator, mas foram contrariados pelos demais integrantes do Tribunal Pleno, juízes Leonardo Tavares, Antônio Campelo e Ezilda Mutran. Segundo eles, não é possível juntar provas quando a ação já se encontra no desembargo, por isso as justificativas recentes não podem ser consideradas e a suspensão deveria continuar em seis meses.

Responsável pelo voto de minerva, o desembargador Ricardo Nunes pediu para analisar o caso e dará sua decisão. Procurado pela reportagem, o deputado Arnaldo Jordy (PPS) afirmou que a presidente do diretório municipal do partido, Eleanor Palhano, seria a pessoa indicada para comentar o caso, uma vez que ele responde pelo diretório estadual. Eleanor não foi encontrada para falar sobre o assunto.

Em dezembro de 2010, as contas do diretório estadual do PPS, referentes às eleições municipais de 2008, foram reprovadas pelo TRE/PA por unanimidade. O partido declarou ter recebido na época cerca de R$ 160 mil do Fundo Partidário, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que foram repassados um pouco mais de R$ 134 mil.

No julgamento, o TRE concedeu um prazo de mais quatro meses para o PPS providenciar os documentos necessários. Os dirigentes do partido pediram mais uma prorrogação de 15 dias. No entanto, não cumpriram com o dever perante a Justiça Eleitoral.

Para sanar as irregularidades financeiras seria necessário que o partido apresentasse todas as notas fiscais das doações de pessoas físicas e jurídicas, do recurso público recebido através do Fundo Partidário, além de todas as informações sobre os gastos, em que produtos foram usados os recursos, como foram usados e o custo total das despesas. (Com informações do Diário do Pará sucursal de Tucuruí)

Hidrelétrica de Tucuruí pode perder sua licença de funcionamento


Expropriados aprovaram em assembleia geral o pedido judicial da cassação da licença de funcionamento da Hidrelétrica de Tucuruí pelo não cumprimento das condicionantes socioambientais e das indenizações das famílias atingidas pela barragem do Rio Tocantins

Mais de 600 expropriados das obras de construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí e das Eclusas realizaram uma grande reunião de assembleia geral no último sábado 19, no Centro de Convenções de Tucuruí. O evento foi organizado pela Associação das Populações Organizadas Vítimas das Obras no Rio Tocantins e Adjacências – APOVO e contaria com a presença da Corregedoria Geral do Estado do Pará; Ministério Público Estadual; Eletrobrás Eletronorte; Assembléia Legislativa do Estado do Pará e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais, que juntamente com os expropriados realizariam debates referentes ao não cumprimento das obrigações com as famílias que foram remanejadas de suas terras e nem as condicionantes socioambientais com os municípios do entorno do reservatório do lago da Hidrelétrica de Tucuruí.

O evento contou com a presença de mais de 600 expropriados que vieram de todos os municípios da região do Lago em busca de explicações dos órgãos convidados à reunião, sendo que apenas compareceu ao encontro o conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil OAB Secção Pará, o advogado Ismael Antônio de Moraes, com isso inviabilizando toda a programação previamente agendada pela coordenação da APOVO.

Para o presidente da APOVO Esmael Rodrigues Siqueira, esta atitude foi um golpe traiçoeiro aos expropriados da região, pós em visita aos órgãos em Belém todos confirmaram suas presenças, para aguçar a discursão e juntos tomar decisões nas cobranças junto a Eletrobrás Eletronorte para o cumprimento das pendências que foram “empurradas com a barriga”, ao longo destes 27 anos de convivência com o povo da região.

Visando resgatar as condicionantes impostas durante o processo de licenciamento ambiental, pelos efeitos negativos causados com a construção das obras da Usina Hidrelétrica de Tucuruí em sua primeira e segunda etapa, cujas condicionantes nunca foram cumpridas na sua essência. A eclusa, nem se quer discutida os impactos causados com as famílias atingidas, e o mesmo vem acontecendo à revelia com outros grandes projetos sem a interpelação e anuência dos órgãos fiscalizadores. Os expropriados na plenária final do evento aprovaram por unanimidade dos presentes que seja impetrada através da assessoria jurídica da APOVO, Ação Civil Pública contra a Eletrobrás Eletronorte, solicitando a imediata cassação da licença de funcionamento da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, pelo não cumprimento de suas obrigações com os expropriados, condicionantes socioambientais e pelo desviou de R$ 39 milhões do Plano de Inserção Regional da Usina Hidrelétrica Tucuruí – PIRTUC. “Com referência ao desvio das verbas do PIRTUC, tramita na Delegacia de Repressão ao Crime Organizado – DRCO em Belém inquérito policial investigando os autores do delito”, concluiu Ismael Siqueira. (Wellington Hugles)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Hospital Regional de Tucuruí em Auditoria e diretor pede exoneração

O médico José Raimundo da Silva Arias, retornou a Belém e na bagagem levou seu pedido de exoneração da função de diretor ao secretario de Saúde Hélio Franco

Após mais de dois meses na direção do Hospital Regional de Tucuruí, o médico José Raimundo da Silva Arias, retornou a Belém e na bagagem levou seu pedido de exoneração da função de diretor ao secretario de Saúde Hélio Franco, dentre os motivos o médico alegou o distanciamento de seus familiares, que necessitam muito da presença e do carinho paterno.

Arias passou por muitas turbulências ao longo de seus 80 dias a frente do HRT em Tucuruí, sendo que em sua gestão o hospital correu o risco de ser transformado em Organização Social – OS, sendo bastante criticado pela opinião pública da cidade, foi também neste período que surgiu as manifestações dos funcionários em torno do pagamento das suas gratificações de Gratificação de Desempenho Institucional – GDI, e dos salários atrasados dos funcionários contratados pela folha suplementar do Sistema Integrado da Administração Financeira para Estados e Municípios – SIAFEM.

Mesmo com o apoio do prefeito de Tucuruí Sancler Ferreira que indicou Arias para o cargo, o diretor não aguentou as dificuldades que passa o HRT, tornando inviável a qualquer pessoa administrar o hospital pela falta de recursos. Como exemplo o ex-diretor esclareceu que no exercício de 2010 o HRT recebeu dos recursos oriundos da saúde do estado R$ 19 milhões e em 2011 esta previsto a transferência de apenas R$ 9 milhões, com isso o hospital teve uma perda de recursos de quase 100%, e outro problema que culminou com a escassez de recursos para a administração do HRT foi a contratação de centenas de pessoas através da folha suplementar do SIAFEM, que em janeiro deste ano comprometia apenas R$ 63 mil dos recursos recebidos pelo HRT mensalmente, em agosto um mês antes de Raimundo Arias assumir o hospital a folha do SIAFEM já comprometia metade dos recursos que vinham para o HRT, cerca de R$ 350 mil.

Este foi o motivo de muitas pessoas e funcionários ficarem indispostos com gestão de Arias, segundo o médico, começou a enxugar a folha do SIAFEM para que pudessem sobrar recursos para a administração do HRT realizar a aquisição de medicamentos, matérias hospitalares e equipamentos, e que nunca eram possíveis em função do comprometimento dos recursos com a folha do funcionalismo suplementar.

Durante o ano de 2011 o HRT recebeu algo em torno de R$ 7 milhões dos recursos programados para este ano, sendo que para o estado manter a funcionalidade do hospital e o atendimento a saúde dos pacientes da região, o estado deverá desembolsar dos cofres públicos uma soma bem muito maior da que esta prevista, pois se isso não ocorrer o Hospital Regional de Tucuruí entrará em colapso.

Auditoria – O médico Raimundo Arias esclareceu que todas estas foram as dificuldades encontradas por ele neste período de sua administração, tendo ainda recebido de seu antecessor a transferência da maternidade de Tucuruí e o atendimento básico para o Hospital Regional de Tucuruí, isso causou um grande transtorno, haja vista, que o HRT tem como meta o atendimento de média e alta complexidade. Estes motivos levaram o ex-diretor a requisitar uma auditoria da SESPA, para analisar in loco a situação que atravessa o HRT.

O médico Raimundo Arias foi bastante direto em esclarecer, “estou entregando o lugar mais deixei os funcionários com pagamentos em dia e uma equipe de nove auditores entre eles, advogados, contabilistas e administradores, para realizarem a constatação do que eu já tinha realizado e encaminhado o diagnostico ao secretário de saúde do estado, demostrando a escassez de recursos para administrar um hospital deste porte que atende os seis municípios do entorno do lago e carrega nas costas a saúde básica e a maternidade oriunda de Tucuruí, os auditores vão comprovar a realidade que eu convivi”, disparou Arias

O ex-diretor falou da grande experiência que passou administrando um hospital que parece mais uma cidade pelas grandes carências e a ausência de recursos para dar encaminhamentos as necessidades, e um presente que foi deixado na sua ante-sala por uma pessoa desconhecida, lhe emocionou muito, um livro com a seguinte dedicatória “Ao diretor Raimundo Arias com carinho”, o livro tem como tema “Como encontrar a Paz Interior”, uma das passagens que muito emocionou Arias e o levou a tomar a decisão pedido de exoneração da função de diretor do HRT, foi “Não se desespere, a felicidade esta mais perto do que você imagina, o céu pode estar dentro de você”, desabafou emocionado o ex-diretor. (Wellington Hugles)

Hidrelétrica de Tucuruí comemora 27 anos sediando Conferência de países Latino Americanos


Representantes dos países Brasil, França, Canadá, Rússia, Paraguai, Uruguai, Panamá e Chile participam da Conferênciapromovido pela Comissão de Integração Energética Regional (Cier) e pela Global Sustainable Electricity Partners

Na abertura do evento, o presidente da Eletrobras Eletronorte, Josias Matos de Araújo, destacou as ações socioambientais realizadas pela empresa nas comunidades do entorno da hidrelétrica Tucuruí

Melhores práticas de sustentabilidade em grandes hidrelétricas são tema de workshop promovido pela GSEP e pela Cier

Autoridades do setor elétrico mundial estão reunidas, hoje (22) e amanhã (23), no Centro Cultural da Eletrobrás Eletronorte, em Tucuruí, para debater o desenvolvimento sustentável de projetos de empreendimentos hidrelétricos. Representantes de países como Brasil, França, Canadá, Rússia, Paraguai, Uruguai, Panamá e Chile participam do evento, promovido pela Comissão de Integração Energética Regional (Cier) e pela Global Sustainable Electricity Partnership (GSEP), organização da qual a Eletrobrás faz parte, composta pelas maiores empresas de energia elétrica do mundo.

Esse encontro abre uma série de workshops da GSEP com o objetivo de difundir as melhores práticas de sustentabilidade em grandes centrais hidrelétricas. O Brasil foi escolhido, dentre os 11 países-membros da organização, para sediar a primeira edição do evento por ser considerado modelo em geração de energia sustentável. “Isso representa o reconhecimento em nível mundial da nossa experiência em implantação de grandes usinas e da importância das hidrelétricas como fator de desenvolvimento econômico e humano”, explicou o superintendente da Coordenação Geral da Presidência da Eletrobrás, Luiz Augusto Figueira.

Na abertura do evento, o presidente da Eletrobrás Eletronorte, Josias Matos de Araújo, destacou as ações socioambientais realizadas pela empresa nas comunidades do entorno da hidrelétrica Tucuruí, no rio Tocantins, como o Plano de Inserção Regional e o Plano Popular de Desenvolvimento Sustentável da Região à Jusante da UHE Tucuruí. “Por meio desses programas, a Eletronorte vai investir, em 20 anos, R$ 360 milhões em projetos de saúde pública, educação, meio ambiente, desenvolvimento urbano e agricultura familiar”, disse Araújo. Tucuruí, a maior hidrelétrica totalmente brasileira, com capacidade instalada de 8.370 MW, comemora hoje 27 anos de sua inauguração.

O representante da Cier, Carlos Mascimo, enfatizou o potencial hidrelétrico da América Latina. “As hidrelétricas têm um papel importante na matriz energética desses países e espera-se que, no futuro, tenham uma importância ainda maior”, afirmou Mascimo. Na Amazônia, as usinas em construção e em estudos, como Belo Monte, no rio Xingu no Pará, Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira Rondônia, somam cerca de 42 mil megawatts de capacidade instalada.

“A hidreletricidade é a energia mais sustentável do mundo. As hidrelétricas têm uma enorme capacidade de contribuir para o desenvolvimento local e para a erradicação da pobreza. Além disso, ajudam a reduzir as emissões de CO2”, disse Martine Provost, diretora executiva da GSEP. A organização participará da 17ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-17), que acontece de 28 de novembro a 9 de dezembro, na África do Sul. A GSEP é composta pelas empresas líderes do setor elétrico mundial: Eletrobrás (Brasil), American Electric Power (Estados Unidos), Duke Energy (Estados Unidos), Électricité de France (França), Enel S.p.A. (Itália), Eskom (África do Sul), Hydro-Québec (Canadá), RusHydro (Rússia), Kansai Electric Power Company (Japão), RWE AG (Alemanha), State Grid Corporation of China (China), CFE (México) e Tepco (Japão).

Contra ponto – A Associação das Populações Organizadas Vítimas das Obras no Rio Tocantins e Adjacências – APOVO, em reunião realizada no último sábado 19, discutiu a realização do evento reunindo países Latino Americanos em Tucuruí, dando como exemplo de sustentabilidade a construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, sendo que para as quase 6 mil famílias de expropriados da região do grande Lago de Tucuruí, os sete municípios atingidos pelas obras não foram contemplados com as devidas compensações com a utilização de suas áreas e riquezas, sendo que a empresa ainda tem uma grande divida com os municípios e com toda a sociedade, segundo o presidente da APOVO Esmael Rodrigues Siqueira, até esta data, a empresa Eletrobrás Eletronorte não cumpriu com todas as condicionantes socioambientais, bem como com os pagamentos das indenizações das famílias atingidas pela barragem do Rio Tocantins. (Wellington Hugles)

Tucuruí noticiada nos Jornais da Capital


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Hidrelétrica de Tucuruí sedia Conferência com 10 países Latino Americanos

Usina Hidrelétrica de Tucuruí: modelo de geração de energia e de sustentabilidade

A Hidrelétrica de Tucuruí localizada no sudeste paraense sediará nos dias 22 e 23, a Conferência Latino Americana sobre as práticas no desenvolvimento de grandes empreendimentos Hidrelétricos.

Participa do evento os representantes dos setores energéticos do Brasil, África do Sul, Alemanha, Canada, China, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Rússia. O modelo de qualidade desenvolvido na Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, servirá de modelo para que os demais países participantes da conferência conheçam todos os setores de produção e geração de energia de Tucuruí para todo o país.

O evento esta restrito aos países participantes, e terá como metas a troca de experiências para serem implantados nos novos modelos de hidrelétricas nestes países, e no Brasil deverá ser implantado na Hidrelétrica de Belo Monte em Altamira.

Polêmica – A Associação das Populações Organizadas Vítimas das Obras do Rio Tocantins e Adjacências - A APOVO, que tem a finalidade da defesa judicial e extrajudicial dos direitos e interesses coletivos, difusos, individuais homogêneos e individuais, indisponíveis ou não, das populações, povos, comunidades tradicionais e indígenas, moradores urbanos e rurais das áreas de influência por obras executadas ou em execução no Rio Tocantins, declarou através de seu presidente Esmael Rodrigues Siqueira, que este evento no município de Tucuruí é uma afronta aos expropriados, haja vista, que a Eletrobrás Eletronorte, não cumpriu ao longo destes 30 anos as condicionantes com os municípios do entorno do Lago da Hidrelétrica, muito menos as indenizações dos atingidos pelas obras e hoje pela Hidrelétrica e Eclusas. “Como e que uma empresa que não cumpre suas obrigações poderá servir de exemplo para os países latinos americanos e para o mundo”, questiona Esmael.

Os expropriados juntamente com alguns movimentos sociais da cidade estão organizando para esta terça-feira uma grande manifestação que culminará com a participação dos manifestantes no local da Conferência.

A abertura do evento esta programado para as 8 h, no auditório da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. (Wellington Hugles)

sábado, 19 de novembro de 2011

Gualberto Neto traça metas de trabalho


Gualberto Neto apresenta às lideranças da cidade a metodologia da formatação das propostas para o desenvolvimento de Tucuruí

Na noite deste sábado (19), no auditório da sede do PMDB de Tucuruí, o ex-deputado estadual Gualberto Neto reuniu dezenas de lideranças para juntos dar o pontapé inicial na formatação das propostas que serão apresentadas com o apoio e indicação da coletividade da população no seu plano de governo. O pré-candidato Gualberto Neto, com o apoio de uma competente assessoria esta diariamente realizando visitas e observando in loco as carências de cada bairro e com isso no período eleitoral já estará com todas as metas que serão apresentadas a população com vistas ao referendo popular através da eleição municipal de 2012.

Com isso a primeira reunião de estudos foi bastante participativa e muito produtiva, sendo identificados os pontos de ação e a equipe que efetivamente estará buscando informações para transformar em propostas que venham a modificar o atual quadro catastrófico que se encontra a cidade de Tucuruí.

O pré-candidato a prefeito de Tucuruí Gualberto Neto foi muito direto em afirmar, “nossa história começa aqui, para juntos trabalharmos para a conquista de dias melhores para esta população tão sofrida e maltratada de nossa cidade, nossas metas serão transformar o atual quadro de desgoverno em uma cidade organizada e em pleno desenvolvimento”. (Wellington Hugles)

Terror, revolta e mortes em Tucuruí

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Terror em Tucuruí: dois homicídios em 12 horas


O mototaxista Adejaldo Mendes Pimentel "Faísca", assassinado cruelmente com cinco tiros

A população da cidade de Tucuruí esta vivendo um clima de insegurança, com a onda de crimes que vem aterrorizando os últimos dias, diversos assassinatos foram registrados e muitos encontram-se insolúveis.

Na manhã desta quinta-feira (17) na zona rural de Tucuruí na estrada da Trans Bom Jesus, foi encontrado o corpo de um homem de cor branca, estatura mediana, aparentando 35 anos, com cinco perfurações de tiros de grosso calibre, sendo uma na face e o restante em todo o corpo, até o fechamento desta edição o corpo ainda não havia sido identificado. Informações dão conta que o meliante estava a uma semana hospedado em um hotel do município vizinho de Breu Branco. Com o corpo foi encontrada uma moto CB 300 de cor preta, uma mochila com um noot book, e nos bolsos do cadáver foi encontrado uma quantidade de papelotes de maconha além de uma caderneta com várias anotações de valores em dinheiro.

Execução - No final da tarde desta quinta-feira, outra vítima tombou a tiros no bairro da Jaqueira na Avenida Santo Antônio próximo a Feira Municipal, o mototaxista Adejaldo Mendes Pimentel, 23 anos, foi executado cruelmente com quatro tiros no rosto e um no peito, tendo morte instantânea no local. Adejaldo conhecido como “Faísca”, trabalhava de mototaxista na cidade, mais há vários meses teve uma melhora financeira em seu padrão de vida, com isso levantou suspeita de sua conduta inclusive sendo investigado pela polícia. Ao final da tarde desta quinta-feira, como de costume ao estacionar sua moto CB 300 de cor vermelha próximo a uma residência na Avenida Santo Antônio para lanchar, todos foram surpreendidos com a chegada de uma moto Titan com dois passageiros vestidos de moletons e com capacetes, no momento a vítima encontrava-se sentado comendo e só teve a reação de colocar a mão na direção dos tiros que a perfurou. O local ficou marcado com marcas de sangue de “Faísca”, que morreu na hora, seu corpo levado para necrópsia e liberado no fim da manhã desta sexta-feira para os familiares. Segundo o delegado da Seccional de Tucuruí Jivago Freitas Ferreira, a vítima já estava sendo investigado há vários meses pela polícia civil, por suspeita da prática do comércio de produtos entorpecentes, sendo que após a operação “Lago sob Névoa”, os traficantes presos perderam seu comando na cidade, com isso a vítima Adejaldo Mendes Pimentel, iniciou um mercado informal, batendo de frente com os chefes do trafego em Tucuruí culminando com sua execução. Segundo o delegado outras operações estão sendo realizadas para diminuir as ações dos traficantes na cidade. Jivago informou que um inquérito foi tombado para investigar a morte de “Faísca” e colocar atrás das grades os seus executores e mandantes.

Momento da execução do mototaxista "Faísca"

Local onde foi executado o mototaxista "Faísca"

Marcas de sangue ficaram no local do crime

Cavalo do Cão – Na mesma quinta-feira a bruxa estava solta na cidade, o agricultor José Antônio Santos, 34 anos, após ter ingerido uma grande quantidade de bebida alcoólica procurou a única agência do Banco Bradesco em Tucuruí, depois de acionar todos os caixas eletrônicos do banco, o agricultor sem obter êxito na sua operação de saque, deixou a agência irritado e após algum tempo retorno com uma toca ninja na cabeça encobrindo o rosto e uma marreta quebrando a grande maioria dos caixas eletrônicos do banco. O meliante foi preso pela guarnição da Polícia Militar e encaminhado para a Seccional, sendo enquadrado no crime contra o patrimônio e deverá indenizar o banco pelos estragos realizados. Segundo José Antônio ele queria tirar seu dinheiro para sua diversão e o banco não queria entregar. A ação ocasionou o apoio de populares que também passam diariamente o constrangimento da falta de funcionamento do equipamento causando transtornos a todos os clientes do Bradesco em Tucuruí. A dona de casa Maria Aparecida Macedo foi direta a afirmar “se esta onda pega, em Tucuruí restará poucas máquinas sem serem quebradas”. (Wellington Hugles)

Diversas máquinas foram totalmente quebradas a marretadas

Única Agência do Banco Bradesco em Tucuruí

Lyoto Machida consegue patrocínio para disputa de Cinturão

Duas grandes empresas anunciaram apoio ao lutador paraense Lyoto Machida que vai lutar por cinturão em dezembro

O lutador paraense Lyoto Machida reuniu ontem a imprensa, a família e alguns convidados em um almoço para oficializar o patrocínio das empresas Claro e Yamada em seu treinamento. O evento aconteceu no restaurante do segundo piso do Connext Loft. Durante o evento, Lyoto respondeu várias perguntas sobre sua preparação e a expectativa para o combate contra Jon Jones, que acontece no dia 10 de dezembro, no Canadá, valendo a chance de trazer de volta o cinturão dos meio-pesados do UFC.

Cerca de 30 pessoas compareceram ao evento, destacado pelo próprio Lyoto como de fundamental importância à fase de preparação para enfrentar o campeão Jon Jones. "Hoje estou preparado para a luta. Mas estou me poupando para estar 100% no dia 10 de dezembro. Acreditamos muito no nosso trabalho, no nosso time. Estamos chamando pessoas qualificadas para cá, com o apoio da Yamada, Claro e Governo do Estado. Estou recebendo o apoio que um atleta de primeira qualidade precisa", disse.

Além de uma intensa preparação técnica, tática e física para o combate, Lyoto mostrou ontem que o equilíbrio psicológico também é parte indispensável da preparação, e afirmou que tentará tirar vantagem da pressão que Jones sentirá na sua segunda defesa de cinturão. "As técnicas se equivalem, o condicionamento físico, a estratégia e a parte psicológica vão fazer diferença no dia da luta. Vamos ver quem vai se colocar melhor no dia da luta. Existe muita pressão e o campeão carrega muito mais essa pressão que o desafiante. Já estive do outro lado. É esperar o dia 10 para mostrar o trabalho", disse ele.

Ao lado de Lyoto na mesa da entrevista coletiva estiveram os representantes da Yamada, Flávio Yamada, e da Claro, Marco Aurélio Alves. O diretor regional da emrpesa telefônica afirmou que a parceria é mais um sinal do esforço da empresa em estar cada vez mais próxima da região Norte e disse esperar a coroação do projeto com o título mundial de Machida. Flávio destacou a presença da Yamada em inúmeros eventos esportivos. "É uma tradição da empresa incentivar esporte e culturas", disse.

Juiz desapropria áreas em Serra Pelada

Posseiros que não fizeram acordo com mineradora terão de deixar Serra Pelada

Pelo menos cinco áreas serão desapropriadas para cumprir mandado judicial expedido esta semana pelo juízo da Comarca de Curionópolis. Trata-se de áreas de posseiros, com os quais a Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral (SPCDM) tentou, sem sucesso, um acordo amigável. A empresa alega que, ao contrário dos que resistem, a grande maioria aceitou acordo para desocupação, por meio de contato com a assessoria jurídica da SPCDM. "Em caso de litígio entre os posseiros houve conciliação e mediação com sucesso. As famílias indenizadas adquiriram propriedades em outras localidades e estão exercendo normalmente suas atividades", afirma nota da empresa, distribuída na tarde de ontem.

A SPCDM detém 100 hectares de área, na qual também lhe foi outorgado o Termo de Imissão de Posse pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). A partir de então, a empresa está apta a fazer uso da área, desde que siga um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), do Ministério Público. A empresa afirma que requisita as áreas dos superficiários que vão sendo necessárias, observando as normas do TAC, de respeitar os direitos de posseiros, suas moradias e benfeitorias nas respectivas áreas.

Por determinação do Ministério Público, a empresa não deve avançar na implantação sem antes viabilizar a saída de moradores das áreas requeridas nos 100 hectares. Por outro lado, a empresa alega que desde junho de 2010 tem negociado com posseiros. As áreas de interesse do projeto, por medidas de segurança, segundo o TAC, devem ser desapropriadas por meio de acordo/indenização, uma vez que há riscos para moradia às proximidades do empreendimento. Poeira, barulho, trânsito de caminhões e máquinas pesadas são fatores que determinam a necessidade de desapropriação próximo à mina.

As desapropriações seguem critérios rigorosos que vão da avaliação do imóvel à indenização. As avaliações são feitas por terceirizadas e posteriormente passam pelo Conselho Regional de Imóveis do Pará - CRECI/PA. Dentro dessas avaliações levam-se em conta os investimentos feitos na área, tais como barracos, cercas, poços, pomares, entre outros que tenham sido feitos pelo posseiro ou morador. (Wellington Hugles)

TRE mantém prefeito de Bagre

O prefeito do município de Bagre, Cledson Farias Rodrigues, não sofrerá punições por ter mudado de partido e permanece no cargo. Foi o que decidiram os juízes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará, ontem em sessão. Cledson fora eleito pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB), mas após um ano passou para o Partido Popular Socialista (PPS). Entendendo que não houve justificativa para a desfiliação, o PRB havia ingressado com uma ação pedindo a cassação do gestor por infidelidade partidária.
Mas, para os magistrados, o procedimento foi feito fora do prazo máximo estipulado pela legislação, que é de 30 dias. “O partido só requereu a perda do cargo aproximadamente dois meses após as eleições, por isso houve julgamento do mérito pela decadência da ação”, explicou o relator do processo, juiz Antônio Carlos Campelo. O PRB ainda pode recorrer.
Já a votação do outro processo em pauta, que pedia a posse imediata do presidente da Câmara Municipal de Almerim como prefeito do município, foi adiada devido ao pedido de vistas da juíza Maria Elisa de Castro. Também relator da ação, o juiz Antônio Campelo proferiu sua decisão a favor da posse imediata do presidente do legislativo no prazo máximo de 30 dias e a realização de eleições indiretas. Ele considerou que os 70% de votos válidos anulados no processo eleitoral exigem a mudança. “Os votos foram considerados válidos porque no dia da eleição os três candidatos estavam aptos a concorrem ao pleito, ou seja, concorreram de forma legítima”.
Em Almerim, as eleições estariam comprometidas porque o primeiro e o terceiro candidatos mais votados tiveram seus registros indeferidos e cassados, respectivamente. Atualmente, o segundo colado, José, que assumiu como prefeito depende da decisão do TRE para saber se continua ou não no cargo. A votação será retomada na sessão da próxima terça-feira (22), junto com o pedido de cassação do prefeito e vice do município de Faro, acusados de abuso de poder econômico e compra de votos. (Com informações do Diário do Pará sucursal de Tucuruí)

MEC: IFPA está entre mal avaliadas

O MEC vai cortar vagas de todos os cursos com CPC 1 ou 2

No Pará, nove instituições, oito privadas e uma pública, não atingiram resultado satisfatório ficando com nota dois ou abaixo de dois no CPC e no Índice Geral de Cursos (IGC), que tem a mesma escala de cinco pontos. Uma instituição que obtenha de três a cinco pontos atende de forma satisfatória. Abaixo de dois, a atuação é insatisfatória.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) foi a única instituição pública do Pará a ser reprovada, com nota 2. Dos 10 cursos do IFPA avaliados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação, só seis passaram.

As universidades federais do Pará (UFPA) e Rural da Amazônia (UFRA) obtiveram nota três, assim como a Universidade do Estado do Pará (Uepa), além da Unama e Cesupa.

A reitora de Ensino do IFPA, Sônia Santos, disse que a instituição ainda não havia recebido oficialmente o comunicado da avaliação, mas atribuiu o resultado negativo à greve de aproximadamente 135 dias realizada entre agosto e o início deste mês no instituto, o que impediu muitos estudantes de fazerem a prova do Enade.

“Nossos alunos que iam integralizar o curso em 2011 não vão mais integralizar”, explicou a professora.

O IGC de uma instituição é resultado da média ponderada do CPC, indicador de avaliação de cursos de graduação, e obedece a um ciclo de três anos, em combinação com o resultado do Enade, que mede o desempenho dos estudantes.

Considerando apenas as graduações que obtiveram CPC, as com nota baixa representam 20% do total. Os cursos com CPC 4 ou 5 são considerados bons e os com nota 3, satisfatórios. Cerca de 80% tiveram resultado entre 3 e 5 e só 58 cursos podem ser considerados de excelência, com CPC máximo (5).

O MEC vai cortar vagas de todos os cursos com CPC 1 ou 2.

Entre as instituições que tiraram média até 2, também estão a Faculdade Pan Americana, Escola Superior Madre Celeste, Faculdade da Amazônia, Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida, Faculdade de Estudos Avançados do Pará, Faculdade de Itaituba, Faculdade do Pará, Faculdade Pan Amazônia e Faculdades Integradas do Tapajós. (Com informações do Diário do Pará sucursal de Tucuruí)

Seguem obras em Belo Monte

Liminar que pedia a suspensão da licença de instalação foi rejeitada pela Justiça Federal

A Justiça Federal indeferiu, ontem (17), um pedido de suspensão imediata dos efeitos da licença de instalação emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para o início das obras da Hidrelétrica de Belo Monte, na região do Xingu (PA). Ainda cabe recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília (DF).

Na ação civil pública que propôs perante a 9ª Vara Federal, especializada no julgamento de ações relativas ao meio ambiente, o Ministério Público Federal além de pedir liminarmente a suspensão dos efeitos da licença, também pretende que a Justiça declare a sua nulidade, questão que vai ser decidida posteriormente, no exame de mérito. O MPF alega que a licença de instalação foi emitida sem o cumprimento de condições que constam na licença prévia, referentes à qualidade da água e à construção de equipamentos de saúde, educação e saneamento, além de ações referentes à navegação, ao cadastro socioeconômico, às populações indígenas e demais moradores da área e ao Plano Ambiental de Construção da usina. Na manifestação prévia que apresentou em juízo, o Ibama explicou que na fase da licença prévia são apontadas as condicionantes que devem ser cumpridas ao longo de toda a consecução do projeto, ou seja, durante as fases de instalação e de operação. Por sua vez, a Norte Energia S.A., que constroi a hidrelétrica, sustentou que o Ibama detém competência exclusiva para a condução dos licenciamentos ambientais, não podendo o Judiciário avaliar o mérito dos atos administrativos, sob pena de violar o princípio da separação de poderes.

Condicionantes - Ao rejeitar a concessão de liminar, o juiz federal substituto da 9ª Vara Hugo da Gama Filho ressalta que as condicionantes relacionadas na licença prévia emitida pelo Ibama devem ser atendidas nas fases de localização, instalação e operação da atividade. O magistrado diz ainda que todas as condicionantes indicadas na petição inicial do MPF descumpridas pela empresa responsável pelas obras, a Norte Energia S.A., foram mencionadas na manifestação prévia do Ibama, que prometeu cumprir todas as condicionantes ainda não cumpridas, antes da ocorrência dos impactos ambientais que elas buscam reduzir ou compensar.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Mina de Ferro em Tucuruí poderá ser a maior do Pará

Fotos: Wellington Hugles

Rodovia Transcametá Km 4 da BR 163, local onde foi encontrada a maior mina de ferro da região

Uma imensa área de minério de ferro ao lado da estação de tratamento de água da cidade

Empresários da cidade de Tucuruí anunciaram no último dia 15, o descobrimento de uma Mina de Ferro, localizada há apenas 4 km do centro da cidade nas proximidades da Casa Penal do estado.

O anuncio esta dando uma grande reviravolta na cidade, que passa por uma recessão na geração de emprego e renda, devido ao término do ciclo das grandes obras do governo federal que dominaram aos longos dos anos o mercado de trabalho de Tucuruí e região com a construção da Hidrelétrica e das Eclusas de Tucuruí.

O empresário Jahir Gonçalves Seixas de 89 anos, destes 41 anos voltados pelo trabalhando no desenvolvimento de Tucuruí, anunciou no dia da Proclamação da Republica, o descobrimento de uma imensa mina de ferro, a notícia esta sendo comemorada por toda a população de Tucuruí como uma salvação para a falta de empregos na cidade e o retorno ao crescimento que se encontra estagnado no município.

Maior do Pará – Após os estudos realizados por empresa especializada contratada pelo agropecuarista Jahir Seixas, foi constatada nas proximidades do Km 4 da BR 163 (Rodovia Transcametá), a existência de uma mina de ferro de uma proporcionalidade nunca vista na região, maior até que a existente no município de Canãa do Carajás no sudeste paraense.

Vale – Segundo informações a empresa já esta viabilizando a implantação de um escritório e laboratório para a análise e posteriormente a criação de um projeto para a nova mina. Com isso o município de Tucuruí dará novamente sua grande parcela de contribuição ao país, atualmente com a geração de energia e agora com o fornecimento de minério pata todo o mundo.

Ferrovia – Com a identificação do potencial da nova mina a Vale já esta realizando estudos para a construção de uma ferrovia com mais de 600 km de extensão com isso ligando o município de Tucuruí até Canãa dos Carajás, viabilizando o escoamento do minério através da Hidrovia Araguaia Tocantins pelas Eclusas de Tucuruí.

Impacto – Para a construção da Mina de Ferro em Tucuruí, muitas barreiras terão que ser vencidas, pois na localidade encontram-se os mananciais que abastecem a cidade com água potável, além da obra do novo cemitério público da cidade, com isso a empresa terá que realizar uma reestruturação da área para poder receber a autorização ambiental para a extração do minério, haja vista, que no local uma empresa iniciou as obras para a construção de um loteamento e após o início dos serviços de escavação e terraplenagem tiveram a mais de um ano o embargo das obras pelo IBAMA por falta de autorização da SEMA municipal e estadual.

Com a definição pela empresa exploradora de minério para a criação da mina de ferro em Tucuruí o município e a região que foi no passado tão impactada com o barramento do Rio Tocantins e até os dias atuais ainda não foram totalizadas as suas compensações pelas perdas territoriais na fauna e flora, e culminando com o fechamento do Rio Tocantins que encontra-se sem navegabilidade até hoje, com isso, nesta nova fase toda a população terá oportunidades de observar as condicionantes e exigir seus cumprimentos antes da exploração das riquezas do município. (Wellington Hugles)

No local poderá estar encoberta a maior mina de ferro da região

Localização na Rodovia BR 163 Km 4 a Mina de Ferro de Tucuruí poderá ser a maior do Pará

HRT comemora 30 anos de pleno atendimento à população da região do Lago de Tucuruí

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