João Lucas Azevedo, estudante de engenharia elétrica hista premiado com bolsa de estudos
Wellington Hugles
De Tucuruí
Premiados na Olimpíada
Brasileira de Matemática (OBMEP) recebem bolsas de R$ 1.200 para seguirem com
os estudos em universidades públicas de todo o Brasil. O estudante de engenharia elétrica João Lucas Azevedo, do Campus da UFPA de Tucuruí, no sudeste paraense,
é um dos beneficiados
O Instituto TIM e o Instituto
de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) concluíram a seleção dos 50 novos
universitários para o programa Bolsa Instituto TIM – OBMEP, o resultado foi
anunciado nesta quinta-feira, 27, no estado do Rio de Janeiro.
Entre os medalhistas
escolhidos, está um paraense de Ananindeua, João Lucas Azevedo, 18 anos,
matriculado no curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Pará
(UFPA), Campus Tucuruí.
O apoio é concedido a
estudantes que tenham conquistado medalhas de ouro, prata ou bronze em alguma
edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e
ingressado em faculdades públicas. Os novos bolsistas já começaram a receber o
valor de R$ 1.200 mensais, mesmo no cenário atual, com aulas online na maioria
das instituições de ensino.
Dedicação - Apaixonado por
matemática desde os primeiros anos escolares, o bolsista paraense João Lucas
Azevedo, já é bicampeão na OBMEP. Na sua primeira participação, em 2014, levou
uma medalha de prata para casa. A de bronze veio no ano seguinte. Para João, o
valor que hoje recebe por meio do programa terá papel fundamental na sua
formação acadêmica.
“Vai ajudar a arcar com os
custos de moradia, alimentação e materiais que serão cruciais na universidade,
como livros, cursos extras e equipamentos técnicos. O programa Bolsa Instituto
Tim é uma oportunidade valiosa para quem deseja se formar e crescer na vida,
realizar seus sonhos”, declara o universitário João, que iniciará os estudos em
setembro, na modalidade EAD por conta da pandemia.
Na edição de 2020, mais de 700
jovens se candidataram às Bolsas Instituto TIM-OBMEP. Entre os critérios de
avaliação, foram considerados a nota no Exame Nacional do Ensino Médio, a renda
familiar per capita e a distância entre a universidade e o local de moradia.
O programa existe desde 2015 e
tem como objetivo apoiar financeiramente os talentos vindos de famílias de
baixa renda para que, depois de uma vida escolar de premiações na Olimpíada
Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, possam manter seus estudos e
ingressar em uma faculdade.