sexta-feira, 4 de julho de 2014

Polícias Federal e Militar, MPF e Funai comprovam desmatamento em Terra Indígena dos Assurinís no sudeste do Pará

 Procurador da República Luiz Eduardo de Souza Smaniotto
Índios Assurinís
 

Procurador da República Luiz Eduardo de Souza Smaniotto realizou visita in loco nas áreas desmatadas

WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles

O Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal, a Polícia Militar e a Fundação Nacional do Índio (Funai), realizaram durante a manhã desta quinta-feira (3), em Tucuruí, no sudeste do Pará, uma operação conjunta que investigou as denúncias formuladas pelas lideranças dos Índios da ocorrência de desmatamento ilegal na Terra Indígena Trocará, dos Asurini do Tocantins, localizada nos municípios dentro do limites dos municípios de Baião e Tucuruí.

As instituições em conjunto realizaram ainda vistorias em diversas madeireiras e foram até a área onde ocorreu a derrubada de árvores, os Policiais Federais encontraram toras de madeira deixadas pela ação ilegal.

A operação foi programada a partir de informações encaminhadas pelos indígenas à Funai e repassadas ao MPF no último dia 27. Segundo a denúncia das lideranças dos Assurinís, para derrubar as árvores os desmatadores ilegais abriram caminhos no meio da mata da Terra Indígena.

Durante a vistoria conjunta, foram encontrados troncos de madeira de lei. De acordo com dados já coletados pelo MPF, essa foi à primeira denúncia desse tipo de irregularidade na área indígena.

“O Ministério Público Federal entendeu ser de fundamental importância à atuação eficaz e rápida na proteção da Terra Indígena Trocará”, ressalta o procurador da República Luiz Eduardo de Souza Smaniotto, em Tucuruí que coordenou à vistoria, e esta a frente das investigações feitas pelo MPF. “A sociedade da região deve compreender, de maneira bastante clara, que não serão admitidos atos de degradação das terras indígenas”.


Para o procurador da República, a atividade ilegal exige uma resposta rápida. "Nós verificamos hoje in loco que já há uma certa devastação, há madeireiras atuando de modo ilegal e será muito importante essa atuação conjunta, efetiva, eficaz, rápida do MPF e da Polícia Federal para coibir qualquer tipo de conduta ilícita", afirma o procurador.

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