terça-feira, 30 de agosto de 2016

Pesquisa Doxa: Jones William lidera a corrida eleitoral em Tucuruí








RODOLFO HUGLES

De Tucuruí

Fonte: Doxa Comunicação Integrada



Jones William (PMDB) ganharia a eleição com 43,7% das intenções de voto, se a eleição fosse hoje, foi o que revelou a quinta pesquisa eleitoral da Doxa, registrada no TRE sob o nº PA- nº PA-02367/2016, publicada no último dia 28.   

A pesquisa foi realizada no município de Tucuruí, entre os dias 22 a 25 de agosto de 2016, onde foram entrevistados 600 eleitores.



Ibope - Em comparação a última Pesquisa realizada pelo Ibope, onde candidato Jones William aparece na frente com 51% da preferência do eleitor de Tucuruí, a pesquisa publicada pela Doxa neste domingo 28, confirma o favoritismo do peemedebista Jones e aponta sua vitória em Tucuruí, se a eleição fosse hoje, Jones venceria com 43,7% das intenções de votos.



Comparativo - No resultado do IBOPE registrado e publicado em julho, o candidato Jones William (PMDB) disparou na frente nas intenções de votos a prefeito de Tucuruí, com 51% na preferência dos eleitores (estimulada), seguido por Jairo Holanda (PSDB) com 37%.  Jones William mantém sua liderança com 14% a frente do vereador Jairo Holanda, que é o candidato apoiado pelo atual prefeito de Tucuruí Sancler Ferreira.



Já na pesquisa registrada e publicada pela Doxa no último domingo (28), dentro da preferência do eleitorado, na intenção de votos na corrida à prefeitura de Tucuruí, Jones William (PMDB) mantém-se na frente, com amplo percentual de intenção de votos totalizando 43,7%, seguido pelo candidato do atual prefeito Sancler Ferreira o vereador Jairo Holanda (PSDB) com 31,1%, nesta amostragem estimulada Jones se mantém firme com 12,6% na liderança.


Em comparação ao resultado do Ibope Jones William vem consolidando sua vitória, oscilando entre 12 a 14 pontos percentuais na frente. 


Já o candidato Joilson (PTB) aparece com apenas 3,1% da intenção dos eleitores. Mas quando se observa a rejeição dos candidatos, Joilson é o mais rejeitado, aparecendo com 34,2%. O segundo mais rejeitado é o vereador Jairo Holanda, com 28,2% que traz na bagagem o apoio do prefeito Sancler Ferreira, que vem administrando a cidade há 8 anos, Jones William obteve a menor índice de rejeição na opinião dos eleitores 17,0%.



Indecisos - A pesquisa espontânea aponta que existe um grande número de eleitores indecisos totalizando 21,0%, além de um percentual 16,2% que apresentam a intenção de votar em branco ou de anular o seu voto no próximo dia 2 de outubro.


Vamos aos resultados:




ESTIMULADA: Na pergunta estimulada, em que são apresentados os nomes dos candidatos. Jones William (PMDB) permanece em primeiro lugar com 43,7% das intenções de voto. Seguindo pelo vereador Jairo Holanda (PSDB) com 31,1%.  Joilson aparece com 3,1%. Branco/Nulo somam 8,6% e indecisos 14,0%.




ESPONTÂNEA: Na pergunta espontânea, onde não se apresenta os nomes dos candidatos, Jones William (PMDB) aparece na frente com 33,2% das intenções de voto. O segundo colocado é o vereador Jairo Holanda (PSDB) com 29,1%; Joilson aparece com apenas 1,1%. Os eleitores indecisos representam 21,0%, enquanto 16,2% têm intenção de anular ou votar em branco.


Rejeição - Na comparação de rejeição dos candidatos, Joilson é o mais rejeitado, aparecendo com 34,2%. O segundo mais rejeitado é o vereador Jairo Holanda, com 28,2% que traz na bagagem o apoio do prefeito Sancler Ferreira, que vem administrando a cidade há 8 anos, Jones William obteve a menor índice de rejeição na opinião dos eleitores 17,0%.





Ficha Técnica da Pesquisa: Nível de Confiança: O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral.


Registro Eleitoral: registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará sob o protocolo Nº PA-02367/2016


Estatístico responsável: Luiz Carlos Ferreira Feitosa – CONRE 9477



Dados da Pesquisa: Nome da pesquisa: Contexto eleitoral em Tucuruí-Pa.


Margem de erro: A margem de erro estimada é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.


Tema: Administração Pública/Eleições/Opinião Pública.


Período: 22 a 25 de agosto de 2016 - Local: Tucuruí/PA - Amostra: Foram entrevistados 600 eleitores.








sábado, 13 de agosto de 2016

Justiça decreta o afastamento da prefeita de Marapanim suspeita de fraudes e desvio de recursos públicos

  
Prefeita teria feito saques e transferências da conta da prefeitura sem justificativa


 
A prefeita afastada Elza Rebelo é acusada de várias irregularidades 

Rodolfo Hugles
De Tucuruí com informações Diário do Pará
Foto: Dol
 
A juíza Shérida Keila Pacheco Teixeira Bauer, da comarca de Marapanim, indeferiu os dois mandados de segurança impetrados pela defesa da prefeita afastada do município, Elza Edilene Rebelo de Moraes (PRB) para que retornasse ao cargo. A defesa agravou a decisão ao Tribunal de Justiça do Estado (TJ-PA). Um dos recursos já foi julgado e a desembargadora Ednéa Tavares manteve a decisão de primeiro grau. Caberá ao desembargador Leonardo Tavares julgar o outro recurso.

Elza Edilene Rebelo foi afastada por 90 dias do cargo em sessão plenária da Câmara Municipal de Marapanim no último dia 4 após 9 dos 11 vereadores da Câmara decidirem apurar graves irregularidades em licitações para coleta de lixo, contratação superfaturada de escritório para prestação de serviços jurídicos e de empresa para transporte escolar dos alunos do município, que constam em denúncia protocoladas por moradores na Câmara.

Durante esse período uma Comissão Processante investigará a fundo administração da prefeita. Se ao final dos trabalhos as denúncias forem confirmadas e for caracterizado ato de improbidade administrativa, a Câmara pode cassar o mandado de Elza Rebelo em definitivo.

As denúncias dos moradores constam do relatório de fiscalização realizada pela Controladoria Geral da União (CGU) realizada no município no ano passado. O documento aponta várias ilegalidades cometidas pela gestão de Elza Rebelo, comprovando, segundo as denúncias protocoladas na Câmara, “de forma inequívoca a prática de atos de improbidade administrativa e infrações político-administrativas”. As irregularidades da atual gestão em Marapanim também constam e relatório de fiscalização feito pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

BENS BLOQUEADOS - Segundo a vereadora Inês Rosa, presidente da Câmara Municipal de Marapanim, a CGU e o Tribunal de Contas dos Municípios encontraram várias irregularidades na gestão de Elza Edilene que segundo ela, é um caos. “Durante dois anos a prefeita afastada impediu fiscalização da Câmara Municipal”, ressalta. “Ela não obedeceu a nenhuma convocação da casa para prestar esclarecimentos e chegou a entrar com um mandado de segurança na Justiça para não ser convocada a falar”. Segundo a vereadora, esse foi o motivo do afastamento pela casa legislativa.

Elza Edilene Moraes também está com seus bens bloqueados pela Justiça. A decisão liminar foi proferida no último dia 20 de junho pela juíza Shérida Bauer, que acatou parcialmente ação e improbidade administrativa impetrada pela promotora do município, Síntia Quintanilha Bibas Maradei em fevereiro passado. A partir de denúncias, o MP aponta na ação 17 irregularidades cometidas pela prefeita. A promotoria de Marapanim já impetrou sete ações contra a prefeita Elza Edilene Rebelo de Moraes: duas por improbidade e quatro ações civis públicas, envolvendo, sobretudo, problemas na área de defesa e proteção de menores, abandonada na cidade. A Justiça já decidiu em cinco dessas ações, todas desfavoráveis ao município.


Tucuruí: MP celebra acordo de compensações sócias para expropriados da UHE de Tucuruí






 O Ministério Público através da Promotoria de Justiça de Tucuruí, realizou audiências públicas em Tucuruí para fomentar as irregularidades denunciadas pela falta dos repasses das compensações sociais aos expropriados



 Uma das inúmeras manifestações dos expropriados em busca de acordo com a Eletronorte (Foto arquivo JT - 03/09/2012 - http://jornaldetucurui.blogspot.com.br/2012/09/ocupacao-de-predio-por-expropriados.html )

Rodolfo Hugles
De Tucuruí 
Fotos: Arquivo JT


O Ministério Público do Pará, através da Promotoria de Justiça de Tucuruí, após intenso trabalho realizado pelos Promotores de Justiça, na apuração de irregularidades nas compensações sociais decorrentes da Construção e Funcionamento da UHE Tucuruí, celebraram na manhã desta quinta-feira (11), acordo judicial em audiência de conciliação conduzida pela juíza Titular da 1ª Vara Cível de Tucuruí, Cintia Walker Beltrão Gomes, na ação que tramita sob o número 010213-20.2015.814.0061 no valor de R$ 12.123.314,60 (doze milhões cento e vinte e três mil trezentos e quatorze reais e sessenta centavos) para a contemplação das 2.343 famílias de expropriados que deveriam receber os benefícios do denominado Programa Social para os Expropriados de Tucuruí (Proset). 


Após instauração de inquérito civil, que instruiu os autos da Ação Civil Pública, foram realizadas diversas reuniões com os expropriados, representantes da diretoria da Eletronorte, Ministério Público Federal e Estadual, tendo inclusive ocorrido reunião em Brasília com a participação do Ministério Público Estadual, que culminou com a referida proposta de acordo, que não foi aceita inicialmente pelos Advogados da APOVO (Associação das Populações Organizadas Vítimas das Obras no Rio Tocantins e Adjacências), entidade representante dos expropriados, em razão de divergências quanto à proposta. 


Neste mês de agosto de 2016, diversos expropriados estiveram na sede do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) noticiando que já estariam negociando os valores da proposta de acordo à revelia da Justiça, foi então que o MPPA solicitou nova audiência de conciliação nos termos do Novo Código de Processo Civil. 


Leia o termo do acordo aqui: "O Ministério Público do Estado esclarece a população que não houve nenhuma intervenção de pretensos candidatos à cargos políticos para formatação final do acordo, que foi produto de um intenso trabalho do Ministério Público Estadual, MP Federal e Poder Judiciário, que intermediaram tratativas entre a Eletronorte e representantes da Apovo, para solução consensual da questão", esclareceu a Promotora de Justiça Adriana Passos Ferreira. 


Relembre o caso: Em 30 de novembro de 2004, a Eletronorte criou o Programa Social para os Expropriados de Tucuruí (Proset), através da RD 0641/2004, destinando o montante de R$ 39.900.000,00 (trinta e nove milhões e novecentos mil reais) para sua execução, dos quais: (i) R$ 22.800.000,00 (vinte e dois milhões e oitocentos mil reais) deveriam ser destinados ao pagamento de verba de manutenção temporária – VMT e R$ 17.100.000,00 (dezessete milhões e cem mil reais), destinados à aplicação na base de produção (implementação de cooperativas). Tal projeto surgiu em atendimento às recorrentes reivindicações dos expropriados da 1ª etapa da Usina Hidroelétrica de Tucuruí (UHE Tucuruí), oriundos das cidades de Novo Repartimento, Tucuruí, Breu Branco, Goianésia do Pará, Jacundá, Itupiranga e Nova Ipixuna, que ocorreu no início da década de 1980, os quais, dentre outras formas de protesto, ocuparam parte da vila residencial da Eletronorte, somente a desocupando após tratativas que desencadearam o PROSET. 


Os próprios anexos da RD mencionada explicitam que o PROSET resultou de negociações entre Eletronorte e tais expropriados. Como desdobramento do programa, ocorreu: (i) o pagamento de VMT até julho de 2007 e (ii) foram criadas as cooperativas Agroindustrial e Comercial de Jacundá Ltda; Agroindustrial dos Expropriados de Novo Repartimento Ltda; Agroindustrial e Comercial dos Expropriados de Itupiranga Ltda; Agroindustrial e Comercial dos Expropriados de Nova Ipixuna Ltda; de Produção, Industrialização e Comercialização dos Expropriados de Tucuruí Ltda; e Agroindustrial e Comercial dos Expropriados de Breu Branco (e Goianésia) Ltda. Ocorre que, conforme resta demonstrado na documentação acostada na Ação Civil Pública os R$ 39.900.000,00 (trinta e nove milhões e novecentos mil reais) não foram revertidos em sua totalidade ao PROSET. Segundo a própria Eletronorte, o valor real gasto com o PROSET foi de R$ 16.351.821,10 (dezesseis milhões, trezentos e cinquenta e um reais e dez centavos) utilizados para o pagamento de VMT e R$ 6.694.200,00 (seis milhões, seiscentos e noventa e quatro mil e duzentos reais) em investimento nas cooperativas, o que totalizou o montante R$ 23.046.021,10 (vinte e três milhões, quarenta e seis mil, vinte e um reais e dez centavos). Assim, deixaram de ser investidos R$ 16.853.978,90 (dezesseis milhões, oitocentos e cinquenta e três mil, novecentos e setenta e oito reais e noventa centavos) do valor inicialmente, em 2004, previsto para o PROSET, sem que fossem apresentadas justificativas plausíveis para tanto, que foi o objeto da Ação Civil Pública, que culminou no acordo celebrado nesta data. 


 Com informações da Promotoria de Justiça de Tucuruí

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