quinta-feira, 28 de abril de 2011

James preso por assassinato em Breu Branco

Lider de invasão tomba pelas mãos de pistoleiro James

Policiais civis da DECA de Marabá desvendam homicídio em Breu Branco

Policiais civis da Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá (DECA) prenderam nesta quarta-feira, 27, no sudeste do Pará, quatro pessoas envolvidas no assassinato de Francisco Alves Macedo, líder de um grupo de trabalhadores rurais. O crime se registrou, no último dia 3 de março, em Breu Branco. Os presos são os fazendeiros Marlene Néris Pimentel e Darli Almeida de Melo, apontados como mandantes do crime; Antônio James Pereira Barros, autor dos disparos, e Max de Souza Madrado, acusado de fornecer um revólver calibre 38 usado no crime. Outro envolvido no assassinato, Manoel Sidiney Nunes Moia, está foragido. O homicídio foi motivado pela disputa por uma propriedade rural, em Breu Branco, cujos donos são Marlene e Darli.

O terreno, situado na zona rural, havia sido ocupado por um grupo de trabalhadores rurais comandado pela vítima. De acordo com investigações coordenadas pelo delegado José Humberto de Melo Júnior, titular da DECA, durante a ocupação, Francisco Macedo passou a lotear partes do terreno entre os agricultores. O fato fez com que Darli, que é dono de um hotel em Breu Branco, e Marlene, que é dona de uma parte do terreno, se sentissem prejudicados. Com isso, os dois resolveram contratar um pistoleiro para matar Francisco. Logo após o crime, a equipe da DECA deslocou-se até Breu Branco para iniciar as investigações.

Os policiais civis procederam à confecção de um retrato-falado do suspeito e obtiveram nomes dos mandantes que passaram a ser investigados. Com base nas provas, a Comarca Judiciária de Breu Branco decretou ordens de prisão preventiva e de busca e apreensão nas casas dos acusados. O primeiro a ser preso foi Antônio James, por volta de 5h30, em casa na cidade de Jacundá. Ele já era investigado sob acusação de outros quatro homicídios em Novo Repartimento, Jacundá, Breu Branco e Tailândia. Depois, os demais acusados foram presos em suas casas, em Breu Branco. A ação policial contou com apoio de policiais civis da Seccional Urbana de Tucuruí, sob coordenação do delegado Carlos Magalhães. Marlene já era investigada sob acusação de envolvimento, como mandante, em outros três homicídios.

Max também responde processos criminais por participação em homicídios em Breu Branco, Tucuruí, Jacundá e Tailândia. Todos os presos são naturais do Pará. Na casa dele, os policiais apreenderam projéteis de arma de fogo. Por isso, ele foi autuado em flagrante por posse ilegal de munição. Já na casa de Darli, os policiais encontraram uma pistola calibre 380 e 20 projéteis. Ele foi enquadrado pelo crime de posse ilegal de arma e munição. Em depoimento, todos confessaram participação no assassinato de Francisco Macedo. Manoel Sidiney é apontado como responsável em fornecer a moto usada no crime por Antônio James. Todos permanecerão presos em Breu Branco à disposição da Justiça.

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