(Foto: Mário Quadros)
Depois da derrota de sábado (2) por 3 x 2 para o Cametá, o clima em Tucuruí, cidade do Independente, fechou. “O clima ficou pesado aqui. A imprensa local está pegando no nosso pé. Está feia a coisa por aqui”, contou Deley Santos, presidente do clube. O peso da derrota é grande por alguns fatores. Além de perder no estádio Navegantão, em Tucuruí, o time foi um dos que mais investiram em contratações para o segundo turno do campeonato. Se não bastasse, ainda há a rivalidade. “Perder para o Cametá é pior que perder para Remo ou Paysandu. É o nosso clássico aqui. Uma derrota pra eles (Cametá) deixa a torcida muito aborrecida”, explicou Santos.
Os protestos da torcida do Galo Elétrico são disparados na direção do treinador Sinomar Naves. A pressão é por conta da sequência negativa desde a eliminação na fase semifinal da Taça Cidade de Belém diante do Paysandu. Com isso, pode-se afirmar que Sinomar está na corda bamba. “Vou ter uma reunião com ele para observarmos o que precisa ser corrigido. Precisamos recuperar esses três pontos perdidos em casa”, revelou o presidente.
Com isso, o próximo compromisso pode determinar mudanças na rota do Galo. “Vamos aguardar até domingo para verificar como as coisas se comportam. Mas com uma nova derrota, as coisas vão ter que mudar por aqui”, afirmou o cartola, garantindo que Sinomar, por enquanto, segue prestigiado.
O problema é que o próximo jogo do Independente não será nada fácil. A delegação viaja até Belém para pegar o Papão, campeão do primeiro turno, na Curuzu. Para tentar reverter a situação ruim, Deley Santos adiantará o pagamento do salário do mês de abril aos jogadores. “Até quinta-feira, o elenco receberá suas remunerações para entrarem sem problemas em campo”, garantiu.
(Diário do Pará)
Nenhum comentário:
Postar um comentário