terça-feira, 8 de abril de 2014

MP Militar pede a prisão preventiva de 23 PMs amotinados


WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
 Foto: Wellington Hugles 

O Promotor de Justiça Militar Armando Brasil, que quebrou seu período de férias, retornando as pressas as suas atividades, decidiu pedir a prisão preventiva de 23 PMs que estão amotinados no 6º Batalhão de Polícia Militar na BR-316, em Ananindeua.

Também requisitou abertura de Conselho de Disciplina, que poderá levar os policiais à expulsão dos quadros da PM. "O pedido se baseia na necessidade de garantia da ordem pública e da exigência da manutenção das normas e princípios, hierarquia e disciplinas militares ameaçados com a liberdade dos militares citados”, salienta o promotor, lembrando que o movimento fere a legislação em vigor, com a prática de crime de motim e insubordinação, com prejuízo desmedido à administração militar e à sociedade.

Os militares requeridos são:

1. 3º SGT PM Walcir da Silva Corrêa, do 6º BPM

2. SD PM Tércio Júnior Sousa Nogueira, do 6º BPM

3. SD PM Luiz Fernando Passinho da Silva, da CCS

4. CB PM Antonio Carlos Leal Alves, do 6º BPM

5. SD PM Adriano da Silva Ribeiro, do 6º BPM

6. SD PM Moisés Ferreira da Silva Duarte, do 6º BPM

7. 3º SGT PM Aldoberto Ferreira da Silva, do 6º BPM

8. CB PM Augusto Cesar Correa Leal, do 6º BPM

9. SD PM Ernani Rogério Silva da Costa, do 6º BPM

10. SD PM Paulo Cesar Serra Necy, do 6º BPM

11. SD PM Denise Souza da Silva, do 6º BPM

12. CB PM Carlos André Fonseca da Cunha, do 6º BPM

13. SD PM Deylon Lima Miranda, do 6º BPM

14. CB PM Edson da Silva Amaral, do 6º BPM

15. CB PM Luciano Lobato de Lima, do 6º BPM

16. CB PM Lucival Brito, do 6º BPM

17. SD PM Fernando Magno Ramos, do 6º BPM

18. CB PM Josemir Pinho Ferreira, do 6º BPM

19. CB PM Sandro Augusto Palheta Portal, do 6º BPM

20. CB PM José Carlos de Castro Quadros, do 2º BPM

21. CB PM Edson Lima da Luz, do 10º BPM

22. CB PM José Anilton Bentes da Cruz, do 20º BPM

23. SD PM Osmar Leornado dos Santos, do 2º BPM

O decreto das prisões deve ser publicado ainda nesta terça-feira (8). O promotor militar Armando Brasil suspendeu suas férias para acompanhar o caso, diante da gravidade.

Com esta atitude, o governo do Pará tentar acabar com as manifestações de descontentamentos generalizados, mais a divisão imposta pelo próprio governo com a diferença salarial entre oficiais e praças, já se estendeu em toda a corporação, por todo o estado, sendo assim, será necessário nos próximos dias que a promotoria militar providencie um estádio para poder colocar todos os militares que serão presos, pelos motivos elencados de motim.


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