Vereadores inercies as denúncias do MPF e MPE
População acompanhou atenta a jogada da "cortina de fumaça"
WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Em sessão ordinária realizada
nesta terça-feira (1), os 13 parlamentares tucuruienses, analisaram o pedido
formulado pelos vereadores José Vieira (PDT) e Cleuton Marques (PR), que altera
novamente a Lei Orgânica do Município, revogando o disposto legal aprovado em
2014 pela maioria dos edis, que coibiu a vice-prefeita Henilda Dias Miranda
(PSDB), assumir a prefeitura interinamente na ausência do prefeito Sancler
Ferreira.
Após a alteração a Lei
Orgânica, em 2014, Sancler Ferreira recebeu de presente dos vereadores a possibilidade
de se ausentar da cidade em até 15 dias, sem que sua cadeira fosse ocupada de
fato e de direito pela vice-prefeita ou mesmo pelo presidente da Câmara de
Vereadores.
A revogação da Lei aprovada
pelos próprios edis, é uma forma de tentar criar uma “cortina de fumaça” junto
a população, para desvirtuar as atenções, e evitar uma discussão calorosa das
medidas propostas pelo Ministério Público Federal e Ministério Público do
Estado, que culminou com a decisão da Justiça Federal com o afastamento das
funções da Secretária de Finanças Sheila Vaz Rodrigues, a Procuradora Jurídica
Idalene Barroso e do diretor de Tributos Edson Andrey “Tinho”, segundo o
procurador Luís Eduardo Smaniotto e a promotora Francisca Suênia, os três
indiciados formaram um “consórcio” para lapidar o erário público, e conseguiram
impor no exercício de seus cargos, um esquema fraudulento de locação de
veículos leves e pesados, surrupiando dos cofres da Prefeitura de Tucuruí o
montante equivalente a R$ 38 milhões.
É fato, que os mesmos
vereadores aprovaram em 2014 a pedido de Sancler Ferreira a confissão do
desviou de R$ 23 milhões arrecadados dos salários dos funcionários municipais
para o Instituto de Previdência dos Servidores de Tucuruí (Ipaset), na
oportunidade, Sancler Ferreira enviou ao legislativo o Projeto de Lei pedindo o
parcelamento do desviou dos recursos, sendo aprovado pela maioria dos
vereadores, que nada falaram ou pediram esclarecimentos com referência a este
desvio.
Com a aprovação do
parcelamento da dívida de R$ 23 milhões no período de 20 anos, e adivinhem quem
vai pagar a conta, o município, ou seja, os munícipes.
Não contentes com todas estas “lambanças”,
os vereadores aprovaram ainda, a pedido de Sancler Ferreira, a privatização da
autarquia “Nossa Água”, que seria entregue a uma empresa particular, e que
receberia para isso, o montante de R$ 20 milhões em investimentos, mas quem
pagaria a conta de novo, o povo.
Mas a frente os parlamentares
representantes do povo de Tucuruí aprovaram a privatização da construção da
nova sede da Câmara de Vereadores de Tucuruí, pelo montante de R$ 20 milhões,
que seria entregue a uma empresa particular, mas o dinheiro novamente seria dos
contribuintes.
Agora num passe de mágica os vereadores,
decidiram voltar atrás do que foi aprovado por eles próprios em 2014, e em 1ª
votação, aprovaram pelo retorno da vice-prefeita Henilda Dias Miranda, para assumir
a prefeitura nos impedimentos e ausência do prefeito Sancler Ferreira, uma
forma clara e evidente de uma estratégia, que vai garantir em um futuro bem próximo,
a ascensão ao cargo de prefeito interino do atual presidente da Câmara de
Vereadores Davidson Furtado (PSDB).
Com tudo comprovado e
oficializado pelas decisões irmanadas pela Justiça Federal, com o bloqueio dos
bens de Sancler Ferreira e demais secretários, em função aos desvios dos
recursos na contratação criminosa de barcos escolares, surrupiando quase R$ 2
milhões da Prefeitura de Tucuruí e de recursos do Governo federal, agora, com a
decisão proferida pela Justiça Federal, que desmontou um esquema fraudulento
que culminou com um prejuízo de R$ 38 milhões aos cofres públicos, mas isso, de
nada interessa aos parlamentares tucuruienses, que parecem viverem em outra “estratosfera”.
O correto seria no mínimo, que
os vereadores procedessem com a instauração de uma Comissão Processante de
Investigação (CPI), para acompanhar as denúncias e apurar a veracidade, e com
isso, garantir o afastamento imediato do gestor municipal e de seus
colaboradores, para evitar que haja prejuízo nas investigações futuras.
Os vereadores também são cúmplices dessa roubalheira aqui em tucurui,por isso eles não tiram esse prefeito corrupto do poder.abra o olho povo de tucurui vamos tirar toda essa quadrilha que tá saqueando tucurui.tá na hora de mudar.
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