A equipe de policiais civis da Seccional Urbana de Tucuruí, sob comando do delegado bacharel Carlos Magalhães, diretor da unidade policial, desarticulou nesta terça-feira (13), um esquema apelidado de disque drogas que consistia em entregar entorpecentes a compradores via telefone. O responsável pela prática criminosa, Willi Barroso, foi preso em flagrante. Ele alugava motocicletas de propriedade de Alessandro Silva, mais conhecido como “Popó” para fazer a entrega do produto. De acordo com o delegado, as investigações mostraram que a modalidade do disque drogas passou a ser praticada em Tucuruí depois que a Polícia Civil realizou a operação “Lago Sob Névoa” no último dia 25 de agosto. Durante a operação, foram presos diversos traficantes de drogas nos municípios de Breu Branco e Tucuruí.
Através de denúncia anônima, a equipe chegou aos locais onde estavam os acusados. Com eles, foram encontradas 19 “petecas” de pasta base de cocaína, R$ 135 em dinheiro e um revólver de calibre 32 que estava na casa de Willi Barroso. Também foram apreendidas motocicletas que serviam para a entrega das drogas. O delegado Jivago Ferreira, da Seccional de Tucuruí, ficou responsável pela lavratura do procedimento flagrancial de tráfico de entorpecentes e por associação para tráfico. As prisões foram executadas pela equipe formada pelos investigadores Rogério, Antônio Carlos, Botelho e Acácio. O delegado Carlos Magalhães salientou que o combate ao tráfico de drogas continuará forte no município para que os resultados da operação “Lago Sob Névoa” continuem a trazer segurança a toda comunidade de Tucuruí.
Motos apreendidas
Produtos apreendidos
As prisões fazem parte de diversas ações policiais efetivadas na região em conjunto pelas Polícias Civil e Militar. No início do mês, duas mulheres – Ângela Maria de Melo dos Santos e Elizângela dos Santos Silva – foram flagradas por porte ilegal de arma de fogo após denúncia feita pelo fone 190. Uma guarnição da PM foi até uma clínica na cidade e ali abordou as acusadas.
Com elas, uma pistola calibre 380 e uma munição do mesmo calibre foram apreendidos. Em depoimento à delegada Rosinara Abreu, elas alegaram ter comprado a arma por R$ 500 para ser usada para defesa pessoal de Elisângela que estaria ameaçada pelo companheiro. Após arbitramento e pagamento de fiança no valor de um salário-mínimo para cada uma, elas foram liberadas para responder processo.
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