sexta-feira, 9 de setembro de 2011

DRCO prende quadrilha de "piratas fluviais" em Belém e Tucuruí

A quadrilha a disposição da Justiça na Delegacia de Crimes Fluviais em Belém

Operação da Delegacia de Crimes Fluviais (Deflu), da Polícia Civil do Pará, deflagrada na noite desta quinta-feira (8), em Belém e no município de Tucuruí, sudeste paraense, resultou nas prisões de pessoas envolvidas em crimes de “pirataria fluvial”, entre eles uma mulher, apontada como a responsável pelo transporte das armas usadas durante os assaltos às embarcações dos rios paraenses, principalmente nas regiões de Belém, Baixo-Tocantins e ilha do Marajó.

Quatro prisões ocorreram em Belém, nos bairros da Pratinha I e Vila da Barca, e outras quatro no bairro do Palmares em Tucuruí.

Os presos são Abelardo Sousa Marques, conhecido por "Caterpillar"; Sérgio Raqueco Alho Marques, de apelido "Cuiú"; Macton Guimarães Marques, conhecido por "Thobô"; Maria Zenilda de Sousa Marques, conhecida por "Maria João"; Orlandino Lobato de Souza, conhecido por "Latico"; Ednogal Pedro Flor, de apelido "Dinoca", e Jone Ramos.

Motores aprendidos em posse da quadrilha

A quadrilha - conhecida como família Caterpillar - presa durante a operação "Carnapijó II" é responsável por 70% dos crimes fluviais registrados no estado, entre eles os recentes assaltos em Igarapé-Miri, Limoeiro do Ajuru e Cametá, e o assalto ao barco “Soure” na baía do Marajó em junho. Eles também são apontados por envolvidos nos assaltos aos barcos "Príncipe da Paz", no início deste ano, e "Arca da Aliança de Anajás", em julho, quando uma estudante foi morta com um tiro.

Um dos presos, Abelardo Marques, usava o nome falso de "Luciano", para tentar enganar os policiais e não ser preso. "Ele era procurado há cerca de cinco anos e até então não havia sido preso", enfatizou o delegado Samuelson Igaki, titular da Delegacia, uma das unidades vinculadas à DRCO (Divisão de Repressão ao Crime Organizado). Os presos irão responder por formação de quadrilha armada e porte ilegal de arma de fogo. Quem afirma é o delegado Ivanildo Santos, diretor da Divisão. Contra eles, há cerca de dez assaltos registrados na unidade policial. Os crimes eram investigados há cerca de quatro meses pela Deflu, sob a coordenação do delegado Samuelson Igaki.

Com o grupo foram apreendidos onze mil reais em dinheiro, diversos telefones celulares, uma espingarda e dois motores de popa. A arma foi usada em assalto ocorrido em 3 de setembro passado, em São Sebastião da Boa Vista, no Marajó, contra um produtor de açaí, na localidade ribeirinha de Pracuuba. Para o delegado Samuelson Igaki, com as prisões, seis assaltos a embarcações foram elucidados e outros deverão ser esclarecidos a partir da divulgação dos presos através de vítimas dos acusados.

"As pessoas que foram vítimas de algum deles deve nos procurar aqui na Delegacia, de segunda à sexta-feira, para formalizar a queixa. Se não quiser ser identificada, pode fazer a denúncia contra os acusados por meio do Disque-Denúncia, fone 181", salientou o delegado titular da Delegacia de Crimes Fluviais.

Para o diretor da DRCO, delegado Ivanildo Santos, com as prisões, a expectativa é de que as ocorrências de assaltos a embarcações reduzam, pois a quadrilha era responsável por praticamente todos os crimes de "pirataria fluvial" registrados recentemente.

Tucuruí – Em linha direta com o Delegado Bacharel Carlos Magalhães, recebemos informações que a equipe da Seccional de Tucuruí, deu total apoio a Delegacia de Crimes Fluviais (Deflu) na ação que prenderam no bairro do Palmares em Tucuruí os quatros integrantes da quadrilha da família Caterpillar, com eles não foi encontrado armamento, mais diversos produtos de roubo e celulares, com a prisão foi desvendada os inúmeros crimes de pirataria que estavam ocorrendo nos rios da região, e na região do Lago de Tucuruí. Na madrugada desta sexta-feira os presos foram transferidos para Belém para serem recambiados às casas penais da área metropolitana.

Dinheiro, armamento e celulares aprendidos com a quadrilha em Belém

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