terça-feira, 11 de março de 2014

Polícia Civil prende integrantes de quadrilha interestadual de roubos a bancos que atuaram em Tucuruí

Os irmãos Takaracha Lucena Lima e Hannyere Lucena Lima

As Polícias Civis do Pará e do Maranhão, em operação conjunta, capturaram, na última sexta-feira(7), dois irmãos maranhenses envolvidos em roubos a bancos na modalidade conhecida como "sapatinho", em que a família de um bancário é feita refém para obrigá-lo a liberar dinheiro do banco.

Takaracha Lucena Lima, 29 anos, e Hannyere Lucena Lima, 31, foram capturados em Marabá e Parauapebas, sudeste paraense.
Os dois são apontados como integrantes de uma quadrilha interestadual.

A ação policial contou com policiais civis das Superintendências Regionais do Sudeste do Pará e do Lago de Tucuruí, sob o comando dos delegados Ricardo Rosário e Carlos Vieira, e ainda com policiais civis do Serviço de Inteligência do Maranhão, sob a coordenação do delegado Tiago Bardhal.

Os dois irmãos são considerados os chefes da quadrilha. Em Marabá, foi preso Takaracha no momento em que pretendia deixar a cidade com destino a Goiás. Ao ser preso, ele portava documento de identificação falso em nome de Felipe de Lucena Lima, irmão mais novo dele.

Já, em Parauapebas, também no sudeste paraense, foi preso Hannyere Lima que também tinha documento de identidade com nome falso de Paulo Henrique Araújo. Hannyere pretendia deixar o Pará e seguir para Florianópolis, capital de Santa Catarina.

A passagem, que já estava comprada, estava marcada para o dia 13. Ele responde a processo criminal em Imperatriz, no Maranhão, por furtos de veículos. Ambos os presos têm mandados de prisão decretados pela comarca de Tucuruí no Pará por envolvimento em um roubo a banco do tipo "sapatinho", crime ocorrido em 11 de julho de 2013 na agência do Banco Bradesco.

Fora do Pará, os maranhenses também têm mandados de prisão por roubo de uma caminhonete, em Brasília (DF).

Eles são suspeitos de participação em assaltos a bancos em duas agências bancárias, de Imperatriz (MA), no ano passado.


A dupla responde ainda a processos criminais nos Estados do Piauí e Tocantins. Assim que foram presos, os dois foram levados para Marabá, onde foram autuados em flagrante pelos crimes de uso de documentos falsos e falsidade ideológica por se passarem por outras pessoas. Hannyere atualmente cursa Letras em uma faculdade em Santa Catarina usando o nome falso. A dupla foi encaminhada para unidades do Sistema Penitenciário do Pará, na Grande Belém.

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