Atendendo a convocação feita pela Superintendência de Produção Hidráulica da Eletrobrás-Eletronorte, membros da diretoria da ASMOVIP compareceram nesta segunda-feira (9), no Centro de Treinamento da estatal em Tucuruí.
A reunião foi marcada conforme determinação da diretoria da Eletrobrás-Eletronorte em Brasília, após ter tomado conhecimento da retomada dos despejos executados pela administração de Vilas de Tucuruí na semana passada, em função de pendências financeiras dos locatários com a estatal. O fato teve uma ampla divulgação que culminou com uma reunião na capital federal para tratar da condução da abertura de uma renegociação com o objetivo de solucionar estas pendências, e com isso manter uma negociação dentro do âmbito legal.
A reunião foi conduzida pelo superintendente de Produção Hidráulica da Eletrobrás - Eletronorte, o engenheiro Antônio Augusto Pardauil juntamente com a assessora jurídica Dra. Marilia Sanches, que ouviram atentamente os dirigentes da ASMOVIP sobre as grandes dificuldades que estão passando alguns moradores em especial ao grupo de inadimplentes que estão passado por esta fase de processo judicial de despejo ajuizados pela Eletrobrás-Eletronorte, ampliando ainda a discursão no sentido do esclarecimento de inúmeros serviços que estão com precariedade dentro do âmbito de administração da Vila Permanente.
O presidente da associação Mario Caldas, falou do compromisso quebrado pela estatal, o qual foi firmado no ano passado no sentido da suspensão dos despejos por um período em que estivessem abertas as negociação com os locatários em debito com a administração de vilas para tentar solucionar suas pendências. Juarez Froz diretor da ASMOVIP falou da necessidade de termos este entendimento com a empresa e também da parceria com a associação para programas de desenvolvimento da coletividade e principalmente na inclusão digital de nossos jovens que encontram-se ociosos por falta de um espaço para sua inclusão digital, outro diretor que usou a palavra foi Edvaldo Balbina sendo bastante direto em falar da dificuldade financeira que passa uma boa gama dos moradores da Vila, por falta de geração de emprego e oportunidades, neste sentido solicitou o estudo da viabilidade da disponibilização de uma área para a criação de um espaço de comercialização de lanches e outros produtos de alimentação através de barracas ou carros moveis com isso dando um novo espaço para geração de emprego e renda e para a diversão dos moradores.
O diretor de Imprensa e Comunicação da ASSMOVIP, Wellington Hugles, propulsor junto a direção da estatal da divulgação a nível estadual e nacional dos fatos ocorridos na semana passada que envolveram o despejo de 2 famílias moradoras da Vila Residencial de Tucuruí através de seu blog e de outros mecanismos de imprensa, foi bastante contundente em afirmar que nossa população faz parte da história das obras de Tucuruí tanto da geração de energia pela Usina Hidrelétrica como pela transposição do rio Tocantins pelas Eclusas, e hoje muitos dos que contribuíram para que estas obras virassem realidade estão passando por esta situação de que a qualquer momento estarem sendo despejados, haja vista, a falta de geração de emprego e renda em nossa região, por isso estão passando dificuldades com a inadimplência junto a estatal. Mais foi realista em reconhecer que a empresa esta defendendo o que lhe é de direito, mais o que esta sendo solicitado é que seja de imediato suspenso os quase 126 mandados de despejos e que seja reaberta uma renegociação, e dentro da legalidade, que sejam tomadas as providências possíveis no sentido de verificar a situação de caos que passam algumas famílias moradoras da Vila Residencial.
Após ouvir todas as colocações dos diretores da Associação de Moradores da Vila Permanente, o engenheiro Antônio Pardauil, foi bastante esclarecedor em todos os pontos que lhe foram levantados e afirmou que a empresa Eletrobrás-Eletronorte de maneira alguma deseja prejudicar nenhuma pessoa, o que temos feito é cumprir com o que determina a lei, e neste sentido e impossível sabermos das situações que ocorrem caso a caso, mais a diretoria da estatal nos determinou que neste primeiro momento fossem suspensos os despejos e que abríssemos um canal de comunicação com os moradores através da entidade representativa da classe e desta forma unidos pelo bem em geral trabalharmos estas demandas para que possamos dentro do possível e principalmente da legalidade tentarmos equacionar os problemas que estão ocorrendo com as famílias inadimplentes junto à administração de Vilas.
Neste sentido trataremos ainda uma ampla discursão nos sentido de humanizarmos ainda mais os serviços prestados por esta empresa e suas contratadas na Vila e trabalharmos para criarmos dispositivos que venham a atender a coletividade e com isso garantirmos uma vida com mais segurança e acima de tudo com mais sossego a todos os moradores de nossa Vila Residencial, conclui Pardauil.
Nova reunião de trabalho foi marcada para o próximo dia 23 de maio, para que seja entregue um amplo estudo das formas que a ASMOVIP tenha como propostas para que seja analisada pela Eletrobrás-Eletronorte e juntos chegar a um consenso na resolução desta pauta.
“Para a ASMOVIP a reunião foi um ícone para a resolução das nossas demandadas, pois o superintendente Pardauil, foi bastante sensato com a causa e anunciou a suspensão dos despejos com isso garantindo uma ampla abertura para que sejam discutidas, estudadas e ao final resolvidas as nossas reinvindicações”, finalizou Caldas.
E QUANTO Á VENDA DAS CASAS???? FICOU ACERTADO ALGO???
ResponderExcluirPrezado João Neilson, com certeza a reunião foi um excelente canal de entendimento com a estatal e já estamos amadurecendo esta idéia, para que no momento certo possamos apresentar uma proposta com todas as particularidades necessárias para esta matéria.
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