Rios Tocantins e Tapajós serão rota de exportação e desenvolvimento
Cerca de quase R$ 1 bilhão será investido na viabilidade das obras do corredor do Rio Tocantins, garantindo a navegabilidade através da transposição das Eclusas de Tucuruí. O interessante e que não existe se quer nenhum recurso garantido ou em fase de inclusão pela bancada federal paraense para a construção de um terminal no município que é detentor da maior Eclusa do Brasil, com isso deixando o município a mercê de, mesmo tendo o mecanismo de garantir a transposição do Rio Tocantins, sem nenhuma chance do escoamento de seus produtos, sendo necessário para isso ter que deslocar via terrestre para Marabá distante a 300 km de Tucuruí ou para Vila do Conde a 400 km.
Realmente os investimentos do PAC 2 não estão dando nenhuma garantia de desenvolvimento as regiões que deram uma garantia da disponibilidade da execução de importantes obras do governo federal – Usina Hidrelétrica e Eclusas de Tucuruí - como e o caso da cidade de Tucuruí e de todos os municípios do entorno da Usina de Tucuruí que gera mais de 10% de energia para todo o país e agora será o detentor do elevador de todas as riquezas desta imensa região para o mundo sem sequer ter o seu próprio Porto para garantir o escoamento desta região.
Apontadas como solução para os principais gargalos ao desenvolvimento do Pará e de toda a região Norte do País, as hidrovias do Tapajós e do Tocantins estão prestes a sair do papel. Os dois corredores estão no Plano Nacional das Hidrovias, incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, que deverá ser anunciado pela presidente Dilma Rousseff até o começo do mês de junho. No geral, os investimentos no Estado corresponderão a cerca de um terço de todo o recurso destinado ao plano. Dos R$ 3 bilhões previstos, quase R$ 900 milhões serão investidos para otimizar as hidrovias dentro do território paraense. A informação foi confirmada pelo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, durante reunião na última quinta-feira, com o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA).
Pelo programa, a maior fatia do investimento, R$ 833 milhões, será destinada às obras de viabilidade do Corredor do Tocantins, com extensão de 1.731 quilômetros. Estão previstos as dragagens da montante e da jusante de Tucuruí, o derrocamento dos 40 quilômetros do Pedral do Lourenço, acima da barragem, a ampliação do porto de Vila do Conde, os portos de Marabá, Belém e Outeiro, e a implantação dos terminais de Marabá e Imperatriz (MA). A expectativa do governo é aumentar em dez vezes mais o escoamento da produção de minérios, grãos e outros. Atualmente, a produção é de 2 milhões de toneladas ao ano e deverá saltar, em 2015, para 20 milhões de toneladas.
"O corredor Tocantins poderá ser uma das maiores obras de integração do nosso País, porque ela vai fazer a ligação das proximidades de Brasília com o porto de Barcarena. Ou seja, vai possibilitar o escoamento das safras de grãos do norte de Mato Grosso, de Goiás; e vai também poder trazer, no sentido contrário, os insumos para baratear, como eu disse, a produção desses grãos. A hidrovia vai possibilitar o escoamento dos minérios e da produção metalúrgica do grande eixo que se forma no sul do Estado do Pará, dos Municípios de Parauapebas, Canaã e Marabá", explicou o senador paraense.
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