O futebol paraense perdeu no último dia 25 de abril, um de seus grandes jogadores, ídolo de Tuna, do Paysandu e do Clube do Remo. O centroavante Leônidas, que brilhou no futebol paraense na década de 70, faleceu de ataque cardíaco, aos 61 anos. "Meu nome completo é Leônidas Castro e aquele estádio do Paysandu é meu, pode escrever aí", brincava o Léo, como os amigos o chamam. Ele começou na Tuna Luso Brasileira campeã paraense de 1970 junto a jogadores como Marinho, Mesquita e Fefeu, todos em começo de carreira e que vieram a escrever seus nomes no panteão do futebol paraense.
De estilo irreverente, Leônidas despontou nas divisões de base da Tuna, e sob a batuta do treinador Aloísio Brasil, grande descobridor de talentos, foi guindado ao time titular da Lusa, que se sagrou campeão paraense de 1970. O elenco cruzmaltino era constituído, em sua maioria, por jogadores paraenses. A exceção era o goleiro Omar, ex-Paysandu. O time da Lusa possuía esta formação: Omar; Marinho, Abel, Carvalho, Acari; Antenor e Waltinho; Fefeu, Mesquita, Leônidas, Gonzaga (Ércio). Leônidas foi o artilheiro da Tuna e do Campeonato Paraense, anotando 9 gols. Ele ficou na Tuna até 1975, mas em 1973 teve uma passagem pelo Payasandu, emprestado para a disputa do Campeonato Brasileiro. Na estreia do Papão, no dia 25 de agosto de 1973, no Baenão, contra o poderoso Internacional, do Rio Grande do Sul, o Paysandu venceu por 2 a 1. Leônidas fez um gol e Ivair, o outro.
Em 1976, Leônidas transferiu-se para o Clube do Remo e na temporada de 1977 sagrou-se novamente campeão paraense, vestindo a jaqueta do Clube do Remo. O Leão Azul jogava com Dico; Marinho, Dutra, Marajó, Luiz Florêncio; Aderson, Mesquita, Wilfredo; Leônidas (Mancha), Bira, Mego. O treinador era Joubert Meira. Leônidas também teve passagem pelo futebol cearense, jogando no Fortaleza, e passou por Anapolina-GO e River-PI, entre outros.
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