quarta-feira, 4 de maio de 2011

Despejos impostos pela Eletrobrás-Eletronorte continuam a serem executados na Vila Residencial de Tucuruí

Como previsto e sem nenhuma defesa de qualquer uma entidade, políticos ou dos administradores da empresa do governo federal a estatal Eletrobrás-Eletronorte, deu-se continuidade na tarde desta quarta-feira (4), mais um despejo na Rua Santarem, nº 46. Com isso esta concretizada a retirada das famílias que realmente foram uma peça na construção das obras da estatal no município de Tucuruí, num total que chegará a 126 despejos previstos para o mês de maio.

Imagens do despejo do Sr. Carlos na Rua Santarem, nº 46



Mais um cidadão que com lágrimas nos olhos deixa sua residencia com todo o suporte garantido pela Eletrobrás-Eletronorte na garantia de seu despejo, isso demonstra a distância que o governo da nossa presidenta Dilma Roussef tem com o povo que depositou em sua eleição uma esperança na continuidade do bem estar social, na geração de emprego e na garantia de moradia para o povo.

O que estamos vendo é que nos foi tirada à geração de emprego e renda, pois sem nrnhum investimento e agora se pelo menos tivéssemos um porto na cidade de Tucuruí para o escoamento de nossos produtos e também para servir de entreposto na transposição das eclusas ora em tramite de funcionamento teríamos uma oportunidade.

Nossa população vive a mercê da insegurança que hoje passa a Usina Hidrelétrica de Tucuruí, que após verificação foi observado um desgaste tremendo nas suas bases subterrâneas, com isso trazendo um perigo de vida para toda a nossa população, da cidade, região e da capital paraense, pois a trafegabilidade de veículos, e, o fácil acesso por cima da barragem pode a qualquer momento dar possibilidade de ocorrer um atentado que poderá ter grandes dimensões, por isso a luta encampada pelo Movimento em Defesa da Vida e pelo Progresso de Tucuruí e Região, exigindo a construção de uma ponte entre os municípios de Tucuruí e Breu Branco e um porto na cidade.

Até os dias atuais a promessa do resgate financeiro aos atingidos por barragem do MAB nunca foram cumpridos, assim como a construção de centenas de casas populares na Nova Matinha ficou no papel e no passado.

Hoje a principal meta da Eletrobrás-Eletronorte, e comercialização da energia gerada através do fechamento rio Tocantins e com isso a inundação da antiga cidade de Tucuruí, que naquela época nada mudou para a atualidade, onde os moradores foram despejados de suas raízes e locados em outros espaços, com a desculpa do "progresso do país", é, hoje a estatal esta fazendo a mesma coisa perseguindo os menos assistidos com despejos na vila residencial sem direito a outra moradia, e garantindo sim, a rua como moradia. Para que com isso possam locar novamente as casas, e gerar recursos financeiros que anualmente chega a mais de R$ 22 milhões que não se sabem onde são investidos.

Só não sabemos se isso e de conhecimento da presidenta Dilma Roussef ou dos presidentes da Eletrobrás ou da Eletronorte, ou do superintendente Regional Antônio Pardauil ou mesmo dos diretores da estatal Wady Charone e Adhemar Palocci.

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