A alegria bicolor tomou conta
do Mangueirão e contagiou a cidade
O time do Paysandu em 2016 foi
montado sob uma filosofia única e inegável – ser campeão e levantar troféus.
Após os três vice-campeonatos no ano do seu centenário, e o primeiro semestre
decepcionante em 2015, a direção do clube determinou que era urgente que o time
comemorasse uma conquista. Posto isso, não há como questionar o feito bicolor.
Com seis vitórias e seis
empates, o time foi campeão invicto, mas com uma campanha que não chegou a ser
empolgante de todo. Se na fase de grupos da Taça Cidade de Belém o time
conquistou 100% de aproveitamento, da semifinal em diante foram 8 jogos com 6
empates e 2 vitórias. Mas, quando precisou, o time soube vencer. Com dois
empates e emocionantes disputas de penalidades, ele levantou o primeiro turno.
Se os vários empates no segundo turno frustraram, um em especial animou – o 1 a
1 contra o Clube do Remo eliminou o rival da disputa do campeonato, garantindo
que a hegemonia de conquistas bicolores não seria abalada nesta temporada.
Por fim, na final,
ensanduichada no meio de dois jogos decisivos da Copa Verde, o time bicolor, em
dois lances de bola parada, garantiu a vitória e mais uma taça para a sua
coleção. Se esses 12 jogos não foram sempre empolgantes, quanto à série de 26
jogos sem derrota desde o final da última Série B (uma das maiores séries
invictas do país), a história é outra. Dá-lhe, Papão!
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