O senador Delcídio Amaral (sem
partido-MS) teve o mandado cassado por 74 votos a favor, em votação realizada
no plenário do Senado nesta terça-feira (10). O parlamentar foi alvo de alvo de
processo no Conselho de Ética do Senado por quebra de decoro.
Dos 76 senadores que votaram
na sessão, 74 foram favoráveis à cassação. Houve uma abstenção e o presidente
do Senado, Renan Calheiros, não votou. Houve ainda cinco senadores ausentes.
Com a cassação, Delcídio fica
inelegível por oito anos e quem assume a vaga dele é o suplente, Pedro Chaves
(PSC-MS), empresário da área da educação e ligado ao pecuarista José Carlos
Bumlai.
O senador Delcídio e o
advogado pessoal não estiveram presentes na sessão. Por isso, o presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nomeou um servidor do Casa para se
manifestar em nome da defesa.
O escolhido para defender
Delcídio foi o chefe da consultoria legislativa do Senado, Danilo Aguiar, por
já ter acompanhado a tramitação do processo e por ter conhecimento jurídico. O
servidor leu um documento com argumentos de defesa de Delcídio.
PRESSÃO - A votação que
decidiu pela cassação de Delcídio só ocorreu porque o presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), ameaçou, nesta segunda-feira (9), adiar a votação do
impeachment da presidente Dilma Rousseff caso fosse realizada alguma uma
manobra de senadores da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para atrasar o
processo de Delcídio.
Após a ameaça de Renan, a CCJ
realizou uma reunião no próprio plenário do Senado, na noite da segunda-feira
(9), e aprovou o parecer pela continuidade do processo.
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