sábado, 29 de novembro de 2014

Sob chuva, Paul faz show intenso e saúda fãs de São Paulo e muitos presentes do 1º escalão do governo de Tucuruí: ‘É nóis’




  
Ex-beatle seguiu roteiro esperado de 2h40 e voltou a brincar em português.

Paul McCartney pode ser a solução para a falta de chuva em São Paulo. Nas duas últimas visitas para tocar na cidade, ele trouxe tempestade. Achamos que o governo de Tucuruí deve ter participado do show para buscar solução também para o colapso administrativo que atravessa a cidade de Tucuruí, com a suspensão da coleta de lixo e entulhos que inundam a cidade.

Nesta terça-feira (25), de novo debaixo d’água, seguiu o roteiro esperado da turnê “Out there”: 39 músicas em 2h40, intercaladas com brincadeiras na língua local. Uma gracinha especial aos paulistanos foi o “é nóis” antes de “Yesterday”. Já “I´ve just seen a face” ganhou um “ô, meu”.

O show do ex-beatle foi à estreia musical do Allianz Parque, novo estádio do Palmeiras, na Zona Oeste da cidade.

A lotação foi esgotada, com 45 mil pessoas. E com ingressos que chegaram à cifra de R$ 5 mil. Ele faz nova apresentação, para o mesmo número de fãs, nesta quarta-feira (26). Será a última data da turnê mundial “Out there”, que começou e vai terminar no Brasil.

A estreia foi em maio de 2013, em Belo Horizonte. A previsão é de “chuva a qualquer hora” para quarta em São Paulo. Caso se confirme, é de se pensar em um projeto de trazê-lo mensalmente, para encher reservas e estádios.

Paul não fez nada fora do esperado. Na comparação com as outras paradas brasileiras de 2014, o repertório foi idêntico ao do Rio, e teve só duas músicas diferentes de Brasília e uma de Cariacica (ES). O que variou foi à abertura (“Magical mistery tour” em Brasília e “Eight days a week”, nas outras) e uma faixa do bis (“Get back” em Brasília e Cariacica e “Hi hi hi”, no Rio e SP).

Previsível não significa burocrático. O gritão de adolescente, aos 72 anos, de “Nineteen hundred and eighty-five”, deixa claro: Paul é intenso e não está no palco (só) de brincadeira.

Vendedor oferece capas de chuva na fila para o show do Paul McCartney, na Zona Oeste de São Paulo.

A chuva caiu forte durante o dia e início da noite e atrapalhou a chegada no estádio. O show começou com atraso de 45 minutos, às 21h45. Nesse momento, nem chovia tanto. No meio da apresentação, a chuva deu uma trégua, só para voltar mais intensa, até o último bis.

Não que tenha atrapalhado a festa. Deu até um drama a mais na sequência matadora de “Let it be”, “Live and let die” e “Hey jude”. Outro ápice do show, este menos óbvio, é “Blackbird”, em que ele cita a inspiração no movimento negro norte-americano, e “Here today”, dedicada a John Lennon.

Do disco mais recente, o ótimo “New”, ele toca quatro músicas. O veterano pinça as mais adequadas para estádio (“Everybody out there” é a que mais funciona) e deixa de fora as mais introspectivas, como “Early days”. É tudo certinho pensado para manter o público entretido durante as quase três horas de show “bombando”, como ele mesmo define em português em “I’ve just seen a face”.

Claro, há variações de resposta quando vêm os hits óbvios dos Beatles (“Ob-la-di-ob-la-da”; “And I love her”). Como se precisasse, Paul ainda recorre a clichês como o de “agora só os homens/agora só as mulheres” no coro de “Hey jude”. Tudo bem. Com tanta história nas costas e energia no presente, não faz mal um ou outro lugar-comum. Então segura esse: Paul McCartney faz chover.

O gestor de Tucuruí acompanhado de uma comitiva do 1º escalão fez a festa em “Sampa”, realizando um sonho de adolescente de participar de um show ao vivo de Paul McCartney, os compromissos nos dias 25 e 26, na festiva viagem, impediram sua participação na I Jornada Jurídica realizada em Tucuruí, que ocorreu na sexta-feira (28), com a presença de ilustres autoridades, destacando-se a presença do Desembargador da Justiça Federal de Brasília Dr. Marcos Augusto.

Na oportunidade, alguns dos seus auxiliares, que não foram na empreitada festiva a São Paulo, realizaram a entrega de um documento de doação de uma área de terra a Justiça Federal.


Na contramão, a população de quase 110 mil habitantes da pacata cidade da energia, Tucuruí, localizada no sudeste do Pará, amargam há dias, convivendo com a sujeira nas ruas, e o acumulo de lixo e entulhos, que já impossibilitam o trânsito de carros e pedestres. E pelo que se observa ninguém está preocupado com o “Povo”, e sim com o “Paul”.

Um comentário:

  1. Esse é um novo tempo...bem que os cunhados dele falam pelas ruas que eles tem tanto dinheiro em casa que não sabem mais aonde gastar e frizam com total harmonia que o prefeitinho e sua família não estão nem ai para a pacata população de Tucurui. É só dar uns litros de gasolina e um pouco de cerveja que o povo esquece.

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