sexta-feira, 5 de agosto de 2011

IML um sonho que custou caro e virou pesadelo em Tucuruí



Prédio totalmente reformado pela administração municipal “um elefante amarelo” em plena Vila operaria vazia após o término das obras em Tucuruí

Um dos grandes problemas que assola Tucuruí e as regiões vizinhas são as perícias científicas de médicos legistas, vários casos já foram registrados, de pessoas que chegam a falecer em acidentes ou homicídios e os cadáveres ficam sendo repassados dos serviços municipais de saúde para o hospital regional e de lá acabam os cadáveres ficando na porta da Depol aguardando a transferência para Marabá para os procedimentos de perícia.

No mês de julho chegou-se ao cumulo de jogarem dentro do cemitério municipal Jardim da Saudade um cadáver em alto estado de decomposição que após denuncia foi retirado pela policia civil e levado para pericia em Marabá.

Nos últimos anos vários fatos como estes tiveram uma repercussão pela imprensa, culminando com uma perlenga entre a Secretaria Municipal de Saúde e a direção do Hospital Regional, que não recebia mais cadáveres para serem periciados no HRT, com isso sobrou apenas o pátio da Delegacia de Tucuruí onde os cadáveres ficavam aguardando por vários dias a resolução do problema.

Através de uma luta encampada pela população em 2009, naquela época esteve em Tucuruí o Diretor Regional do Instituto Médico Legal Renato Chaves, Humberto Sena e uma equipe de técnicos, que juntamente com a vice-prefeita e secretária de saúde Henilda Santos (esposa do na época deputado Deley Santos) e o diretor do Hospital Regional de Tucuruí Antônio Juraci, realizaram uma visita técnica no local do IML de Tucuruí, o prédio foi cedido pela Eletronorte na Vila Temporária I, e foi totalmente reformado e adaptado conforme orientação da equipe do instituto.

A prefeitura participou com a reforma e adaptação com recursos do município, e teria ainda a obrigação da doação de todos os móveis para a sede do IML. O Hospital Regional faria a doação de várias mesas e equipamentos para as perícias cadavéricas e o IML fará a lotação dos profissionais.

Em agosto de 2009, exatamente a 2 anos o diretor Humberto Sena informou que, o Instituto credenciaria 5 médicos e auxiliares técnicos da cidade, que estariam disponíveis para realizar as perícias médico legal quando houvesse necessidades, acabando com as dificuldades de encaminhar para Marabá os cadáveres para perícias e só depois de dias e que eram liberados para o sepultamento. “Neste primeiro momento atenderemos a população com perícias médico legal e posteriormente com a inauguração da sede do IML na cidade faremos todos os procedimentos de exames científicos”, enfatizou Sena.

Passado mais de 2 anos nada foi cumprido os profissionais que seriam credenciados pelo IML na cidade nunca chegaram a ser efetivados, e o problema das necropsias ainda estão sendo encaminhadas para Marabá.

Espaço - A prefeitura reformou o prédio cedido pela Eletronorte na Vila Temporária I local onde eram os alojamentos dos funcionários da obra. E passado mais de 6 meses de finalizada as obras, pela prefeitura que investiu os recursos do munícipio na reforma do prédio para sediar o IML na cidade, atualmente o prédio esta servindo apenas para apresentação de mídia em propaganda na televisão da administração municipal e de enfeita na vila, inclusive pelo andar da carruagem onde a prefeitura coloca a responsabilidade no estado e o estado esta empurrando com a barriga, a instalação do IML em Tucuruí até sua entrada em funcionamento terá que ser novamente reformado pela prefeitura om isso o povo paga duas vezes por uma obra e continua a viver o descaso com os seus familiares no momento de sua morte. (Wellington Hugles)

Antes da administração do prefeito Sancler Ferreira o hospital municipal de Tucuruí tinha um espaço de necropsia “pedra"
Nas fotos observa-se ainda a lona que enrolava o cadáver jogado no cemitério da cidade, conduzido até este espaço totalmente deteriorado para que fosse realizada a preparação para o encaminhamento à Marabá – observa-se sangue na pedra, várias luvas descartáveis e ao canto roupas e um lado da bota do cadáver


Um comentário:

  1. Ta difícil para o pobre, si vai para um posto de saúde não tem medico,e pior de tudo si morrer fica jogado que nem bicho, para quer tudo isso!!! ta difícil até de ser pobre nesta cidade... tanto dinheiro que não si ver nada, ver só um prédio pintado de amarelo e escrito na frente IML... Que pouco vergonha prefeito para nossa cidade

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