Morre aos 96 anos ex-governador do Pará, ex-ministro e
ex-senador
Jarbas Passarinho
O ex-governador do Pará, ex-ministro e
ex-senador Jarbas Passarinho morreu na manhã deste domingo (5), aos 96 anos.
Ele faleceu em sua residência, em Brasília, em decorrência de problemas de
saúde relacionados à idade já avançada.
Por meio de nota, o governo do Pará
informou que decretou luto oficial de três dias. O velório será feito na
própria capital federal e o enterro está programado para começar às 16h, no
Cemitério Campo da Esperança.
Trajetória - Nascido no município de
Xapuri, interior do Acre, Jarbas Passarinho, militar do Exército, iniciou sua
trajetória política no Pará, estado que governou entre 1964 e 1966. No Senado,
cumpriu três mandatos. Também atuou como ministro do Trabalho, da Educação e da
Previdência Social no governo militar e como ministro da Justiça no governo de
Fernando Collor.
Corpo de Jarbas Passarinho é enterrado
com honras militares
O presidente do Senado, Renan Calheiros,
decretou luto oficial de três dias pela morte do ex-senador Jarbas Passarinho,
ocorrida neste domingo (5). Renan também deverá marcar uma sessão de homenagem
ao político.
“Perdemos um grande brasileiro. Em todos
os cargos que ocupou, demonstrou profundo espírito público e dedicação ao
interesse nacional. Foi um dos melhores políticos da sua geração, que sempre
teve com todos nós um relacionamento e uma convivência gentis e civilizados.
Jarbas Passarinho deixou a sua marca na história do Brasil e do Senado
Federal”, disse Renan.
Por ser coronel da reserva do Exército,
Passarinho foi sepultado com honras militares, na Ala dos Pioneiros do
Cemitério Campo da Esperança, em Brasília. Houve salva de tiros de canhão e de
fuzil. Na hora do sepultamento, a bandeira do Brasil que cobria o caixão foi
entregue a Carlos Passarinho, um dos cinco filhos do ex-senador.
A banda do Exército executou a Canção da
Artilharia, arma da qual Passarinho fazia parte. O caixão desceu à sepultura
sob uma salva de palmas. Cerca de 200 pessoas acompanharam a cerimônia, segundo
com a Polícia Militar. Segundo a assessoria do governo do Pará, estado que
Passarinho governou, ele morreu por “problemas de saúde decorrentes da idade
avançada”. O estado também decretou luto oficial de três dias.
Manifestações - Ao longo do dia, vários
senadores lamentaram a morte do político. O senador Fernando Collor (PTC-AL)
referiu-se a Passarinho como um grande amigo e conselheiro. “Na presidência da
República, eu o escolhi para comandar o Ministério da Justiça. Não só honrou
suas funções como prestou relevante serviço ao Brasil. Meu sentimento de pesar
à família enlutada e meu abraço solidário aos seus amigos”, disse Collor.
O senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse
que o ex-senador era um homem preocupado e sempre contribuiu muito o Brasil. O
senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) também manifestou-se. “Hoje, o Pará perdeu um
dos seus maiores líderes políticos. Apesar de acriano, foi no Pará que Jarbas
Passarinho construiu sua vida política”, disse em referencia ao mandato do
político como governador do Pará.
“Conheci Jarbas Passarinho no meu
primeiro mandato de senador. Talentoso, foi uma das melhores expressões
políticas de sua época”, declarou o senador Agripino Maia (DEM-RN). O senador
Waldemir Moka (PMDB-MS) manifestou pesar aos familiares de Jarbas Passarinho a
quem se referiu como “grande político e brasileiro”.
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