Vice Antônio Pego assume a
prefeitura até o dia 31 de dezembro de 2016.
O vice-prefeito de Goianésia
do Pará, Antônio Pego (PSC), conhecido como “Tonhão”, toma posse nesta
quarta-feira (27), às 19h30, na Câmara de Vereadores, no cargo de prefeito da cidade do sudeste do
estado.
Ele assume a administração municipal após o assassinato do então
prefeito João Gomes da Silva, 62, conhecido como “Russo”, morto a tiros na
noite de domingo (24) quando participava do velório de um amigo da família.
O crime assustou os moradores
da pequena cidade de 35 mil habitantes. “Está todo mundo abalado. Não é o
primeiro assassinato, já tivemos outros amigos perdidos. A Justiça tem que
fazer a parte dela, é uma coisa que não pode continuar, uma cidade pequena com
violência tamanha”, declarou Antônio Pego.
Antônio Pego fica no comando
de Goianésia até o dia 31 de dezembro, quando um novo prefeito deve tomar posse
depois das eleições de outubro vindouro.
“Estou tomando pé da situação, buscando cada
secretaria para ver o andamento das ações. Nós vamos dar continuidade nas
coisas que estavam sendo feitas, nos projetos, e ver o que há de emergencial
para tomar as providências necessárias.
De imediato temos as aulas que estão
chegando e a questão da saúde pública”, afirmou Pego.
Investigações - A Secretaria
de Estado de Segurança Pública (Segup) enviou uma equipe de policiais civis e
militares para o município de Goianésia do Pará para auxiliar nas investigações
e buscas dos suspeitos de assassinar o prefeito João Gomes da Silva, 62 anos.
Viaturas da Polícia Militar e Rotam (Ronda Ostensiva Tática Metropolitana)
fazem rondas contínuas na entrada e no centro da cidade.
De acordo com o delegado João
Bosco Rodrigues, diretor de Polícia do Interior (DPI), as investigações contam
com quatro equipes de trabalho: a da DPI, que é formada por policiais de Belém
e da superintendência regional do Lago de Tucuruí; a da divisão de homicídios,
que preside as investigações com o delegado Marco Antônio; uma equipe de
Marabá; além da equipe local que já foi reforçada com um destacamento de quatro
guarnições da Rotam e do grupo Tático da Polícia Militar.
Dentro da investigação,
algumas testemunhas do crime já foram ouvidas. No momento, várias pessoas
ligadas à vítima estão sendo interrogadas na delegacia do município para que a
polícia possa compreender as possíveis motivações do crime. A equipe continua por tempo indeterminado em
Goianésia do Pará.
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