As inscrições para o processo
seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) começaram nesta terça-feira
(26) e encerram às 23h59 de sexta-feira (29). Os interessados devem se
inscrevem pelo site:
O resultado da pré-seleção na
chamada única e a lista de espera serão divulgados no dia 1º de fevereiro.
O Fies é uma das três
principais iniciativas do governo federal na gestão do ensino superior.
Enquanto o Sisu (Sistema de Seleção Unificada) seleciona para vagas em
universidades públicas e o Prouni (Programa Universidade para Todos) concede
bolsas em instituições particulares, o Fies oferece contratos de financiamento
com foco em alunos de baixa renda.
Novas regras
Somente pode se inscrever para
concorrer a um contrato do Fies o estudante que fez o Enem (Exame Nacional do Ensino
Médio) a partir da edição de 2010 e obteve média aritmética das notas nas
provas igual ou superior a 450 pontos, além de nota na redação diferente de
zero.
A partir de agora, os
candidatos serão classificados de acordo com a nota do Enem. Em caso de empate,
o critério será a maior nota na redação, seguida pelas maiores notas nas provas
de linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas.
Além disso, é critério possuir
renda familiar mensal bruta per capita de até dois salários mínimos e meio. Não
pode participar do programa quem já tem um diploma de ensino superior (veja
mais detalhes abaixo).
Crescimento dos gastos - No
ano passado, o Ministério da Educação anunciou mudanças nas regras do
financiamento apontando que gastos com o programa foram multiplicados. Entre
2010 e 2014, segundo o MEC, o número de novos contratos cresceu quase dez
vezes, de 76,2 mil para 731,3 mil.
No fim de 2014, o Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) registrava 1,9 milhão de
contratos de financiamento estudantil.
No ano passado, o ministro da
Educação, Aloizio Mercadante, afirmou, que o número de contratos disponíveis
para 2016 será igual ou superior ao de 2015, que fechou em cerca de 311 mil. "O
volume vai ser pelo menos do tamanho que tivemos neste ano. Não será menor do
que foi em 2015", disse ele. O total não havia sido divulgado pelo MEC até
a última segunda-feira (25).
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