quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Mina de ferro em Tucuruí: Passado um ano da descoberta da Mina em Tucuruí nenhum investimento previsto até 2018

 Fotos: Wellington Hugles




















  Com os estudados confirmados conforme fotos acima, pela Vale, a Mina de Ferro descoberta em Tucuruí poderá ser a maior do estado do Pará

Passado pouco mais de um ano, após o anúncio realizado em 15 de novembro de 2011, confirmando através de estudos de solo, realizados a priori por técnicos chineses, que identificaram em diversos locais de sondagem de áreas da zona rural do município de Tucuruí, uma grande jazida de ferro e manganês, que provavelmente pela dimensão das escavações em diversos pontos da região, poderá ser maior do que, a, encontrada em Canãa dos Carajás.
Sua extensão tem início no Km 4 na saída da cidade de Tucuruí pela BR 163 da BR 163 (Rodovia Transcametá), estendendo-se pela mesma rodovia até o km 30, passando por dentro da área de preservação nacional das terras Indígena Trocará da etnia Assuriní.
Vale - Mesmo com a constatação da descoberta da jazida de ferro e manganês, além de outros minérios na cidade de Tucuruí, confirmada oficialmente através de levantamento de campo da empresa Vale do Rio Doce, realizado ainda em 2011 pelos seus técnicos.
Mesmo com a grande reviravolta da descoberta da jazida, nenhum investimento foi programado pelas mineradoras para projetos minerais na cidade de Tucuruí, que está passando por uma imensa recessão na geração de emprego e renda, devido ao término do ciclo das grandes obras do governo federal que dominaram os mais de 20 anos de obras para a conclusão da Usina Hidrelétrica e das Eclusas de Tucuruí. Com isso, a população se encontra migrando-se para as obras de Jirau, Belo Monte e Parauapebas em busca de novas oportunidades.
Com a constatação da Mina de Ferro pela vale em Tucuruí, o empresariado local ficou eufórico com a expectativa de investimentos, e, com o início da geração de emprego e renda, reaquecendo a econômica local, que a mais de três anos, encontra-se estagnada, e, com a instalação de um projeto minerador a cidade retornaria a sua sustentabilidade, mas, que foram frustrados, logo após, o anúncio dos investimentos das Mineradoras no Pará, não beneficiando a cidade de Tucuruí.
Com o anúncio, que o estado do Pará se tornará a maior província mineral do Brasil, com 13 grandes projetos minerais em seu território, com investimentos de mais de US$ 41,3 bilhões, e, a geração de aproximadamente 230 mil empregos diretos. A população de Tucuruí lamenta pela falta de atenção dos poderes constituídos, de tentar garantir a inclusão do munícipio nesta programação de grandes investimentos em projetos de mineração que darão sustentabilidade aos municípios beneficiados e suas regiões circunvizinhas, e que terão no mínimo 60 anos de atividades mineradoras.
Maior do Pará – Após os estudos realizados pela empresa Vale do Rio Doce, a jazida de ferro e manganês foi constatada nas proximidades do Km 4 da BR 163 (Rodovia Transcametá), estendendo-se a mais de 30 km, ultrapassando a Aldeia Assuriní Trocará, segundo estudos a Mina de Ferro de Tucuruí, é a maior existente no sudeste Paraense.
Segundo informações prestadas pelos técnicos da Vale, Tucuruí tem uma grande possibilidade para a exploração da nova mina, pela sua extensão e potencialidade, pela energia em quantidade e qualidade próxima ao local de instalação, bem como, pela facilidade em seu escoamento, através da Hidrovia Araguaia-Tocantins, pela proximidade das Eclusas, levando o mineral até o porto de Vila do Conde, e de lá, para o restante do mundo, e, também pela facilidade na construção de uma ferrovia com pouco mais de 200 km de extensão até o município de Marabá rota de escoamento dos minérios até o Maranhão.
Impacto – Muitas barreiras ainda terão que ser ultrapassadas, principalmente com a liberação das licenças ambientais para a exploração mineral, que, em todos os projetos são os maiores empecilhos para o início das suas atividades, mas, por outro lado, em um município que está sobrevivendo apenas do comércio local, os órgãos ambientais poderiam ter uma maior sensatez em unir os investimentos com sustentabilidade.
Principalmente no município de Tucuruí que ao longo de sua história de construção da Usina Hidrelétrica, iniciada no governo militar, sempre foi sacrificado, e, nunca teve suas compensações reais resgatadas, pelas perdas territoriais, bem como pela sua fauna e flora, culminando com o barramento do Rio Tocantins que se encontra sem navegabilidade, para os pequenos ribeirinhos até hoje, servindo apenas as grandes empresas, que as utilizam apenas seis meses por ano, quando no período das cheias dos rios.
Por isso, com a possibilidade da implantação deste projeto de minério, a população teria oportunidades de conhecer as condicionantes necessárias para a instalação e exploração dos minérios, e exigir, antecipadamente o cumprimento das condicionantes, antes da exploração das riquezas minerais do solo tucuruiense.       (Wellington Hugles)

Escavações em toda a área da zona rural identificam minérios no solo de Tucuruí

Um comentário:

  1. na minha opniao falta interesse de nossos politicos em cnseguir trazer progresso para nossa cidade,estamos com o tesouro nas maos e nao podemos usa-lo.e lamentavel espero em deus que as coisas acontessam a nosso favor.precisamos disso mas do que nunca tucurui esta morrendo aos poucos ,as familias estao se desfazendo por conta disso quantos ja foram embora deixando pra traz esposas e filhos.Só Deus por nós.

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