Mesmo com a presença da maioria dos vereadores a sessão não foi aberta

Câmara de Tucuruí

Mesmo com a presença da maioria dos vereadores o presidente da Câmara vereador Zé Gomes encerrou a sessão ordinária 

Por duas semanas consecutivas, a Câmara de Vereadores de Tucuruí não realizou sua sessão ordinária. Na sessão passada o motivo foi à falta de presença da maioria dos vereadores, ocasionando a falta de quórum para a abertura da sessão.

Mas, nesta terça-feira (20), as 9 h estavam presentes na plenária da casa de leis, os vereadores, a saber: Zé Gomes e Max Marçal (PPS), Jones William e Tom Bonfim (PT), e, passando dois minutos das 9 h o vereador Bena Navegantes (PP), adentrou a tribuna, e, as 9:03 h, a vereadora Edileuza Meireles (PSC), chegou à sessão, antes, porém da vereadora tomar seu assento, o presidente da Câmara, o vereador Zé Gomes, encerrou a sessão por falta de quórum mínimo para sua instalação, esclarecendo, que a vereadora, chegará, após ser anunciado o encerramento dos trabalhos. Fato que causou polêmica entre os edis, haja vista, que o regimento interno da Câmara, observa que após o horário regimentar o presidente da mesa dos trabalhos aguardará o prazo mínimo de quinze minutos para o encerramento da sessão por falta de quórum.

Fato que não foi obedecido, pós o vereador Bena Navegantes, chegou as 9:02 h, e respondeu sua presença, mas, a vereadora Edileuza Meireles, ao chegar três minutos após as 9 h, dentro do prazo regimentar, recebeu falta.

Muitas especulações correm pelos corredores da Câmara, pela insistência em não instalar-se as sessões ordinárias da Casa de Leis, sendo, a mais convincente que estão levando as sessões a serem “empurradas com a barriga”, em função de vários temas a serem tratados, ser de grande interesse do executivo, e, com a ausência do gestor municipal de Tucuruí, que se encontra em viagem de passeio fora do estado, os vereadores da base governista, preferiram aguardar a chegada do prefeito, para, com maior comodidade, discutirem, e colocarem em votação, às preposições apresentadas pelo executivo.

Polêmica – Muitas matérias que tramitam pela casa de leis, e, “descansam” nas gavetas das comissões, são de grande relevância para toda a sociedade tucuruiense, como por exemplo, a Lei Orçamentária do Município para o exercício de 2013, que ainda não foi discutido pelos vereadores, assim como, a Lei do Veto Parcial do prefeito, exigindo aumento aos seus secretários e a vice-prefeita no mesmo percentual do aumento concedido pelos vereadores ao prefeito que foi de 67%, reajustando seu salário dos atuais R$ 11 mil, para R$ 18 mil a partir de janeiro de 2013.

Existem matérias que tramitam há anos, e deveriam ter seus pareceres exauridos pelas Comissões Permanentes da Câmara, como as das CPI’s da: Saúde, Educação, Estradas, Desvio do Asfalto, Licitações de Computadores e do Lixo, todas envolvendo os administradores do poder executivo.

Pelo andar da carruagem, as últimas quatro sessões que encerram o ano, e o mandato dos vereadores desta legislatura, deverão ser bastante conturbadas, ou, o presidente da Câmara deverá convocar inúmeras sessões extraordinárias em função da não realização das sessões ordinárias semanais, para tentar esgotar a pauta de matérias existentes desde o ano de 2009, haja vista, que nenhuma matéria poderá ficar para a próxima legislatura dos novos vereadores que tomarão posse no próximo dia 1º de janeiro de 2013.

Com isso, esperamos que a presidência da Câmara, desta vez, divulgue a realização das sessões extras, para que, não pairem dúvidas das aprovações ou rejeições das matérias de interesse público, pelos nobres vereadores, como, o ocorrido, com a aprovação do aumento dos salários do prefeito e dos vereadores, em sessão realizada extraordinariamente no último dia 5 de outubro (sexta-feira), as vésperas das eleições municipais, sessão que não contou com a presença de nenhum munícipe e principalmente da imprensa que tem o papel de registrar estes fatos para poder tornar público a toda a população, os serviços prestados pelos vereadores no exercício de suas funções.   (Wellington Hugles)