Senadores foram os primeiros a lamentar a morte do ex-vice-presidente da República, José Alencar, nesta terça-feira (29), em São Paulo. Reunidos para uma homenagem póstuma ao ex-governador de São Paulo Mário Covas, os tucanos foram surpreendidos pela notícia, dada pelo senador Marcelo Crivela (PRB-RJ), do falecimento do presidente de honra do PRB. “Eu gostaria de pedir que realizássemos uma sessão solene para que possamos prestar tributo da nossa dor”, solicitou o senador carioca.
Em seguida, na tribuna, o presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), declarou “profundo pesar” pela morte de Alencar. “Grande homem público, brasileiro dos melhores, honrado, que hoje nos deixa e vai fazer muita falta”, disse Guerra.
Para o senador mineiro Aécio Neves (PSDB-MG), a morte do conterrâneo significou a perda de um homem de “enorme espírito público”. “Ele compreendia como poucos as necessidades de ampliar as parceiras do governo com o setor privado. Foi um guerreiro em toda a sua vida, um empreendedor e um obstinado acima de tudo”, declarou Aécio Neves. Para ele, Minas Gerais perdeu um de seus políticos de raízes mais arraigadas. “Um mineiro em sua essência, ele fazia questão de contar em verso e prosa suas origens. Fica a lembrança de um homem muito cordial, amável, que construiu pontes”, concluiu o ex-governador mineiro.
O líder tucano no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), também procurou se afastar das divergências políticas com Alencar, declarando que “nesta hora, não importa saber se é oposição ou governo”. Para o senador, o ex-vice-presidente sempre olhava os interesses nacionais. “Exemplo de coragem e enfrentamento crítico nas questões do país”, afirmou Dias.
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