Moises Águia e Firmo Girox organizam o caixão de Jones William antes de iniciarem a limpa nos cofres da PMT
Por: Carlos Alberto S. Cruz
Entenda passo-a-passo a ação
criminosa do grupo de saqueadores dos cofres públicos de Tucuruí, que mesmo
sabendo que o corpo do prefeito Jones William ainda estava em velório, passaram
a surrupiar valores que ultrapassar a cifra de R$ 5 milhões:
Na fatídica tarde da
terça-feira, 25 de Julho, por volta das 15h30min, o prefeito de Tucuruí Jones
William foi surpreendido por dois elementos, que o alvejaram a bala, em via
pública na estrada do aeroporto da cidade, próximo à entrada do residencial
Cristo Vive, quando estava acompanhando os trabalhos de tapa-buracos.
Um fato que causou muita
estranheza foi que o seu segurança pessoal, um militar da PM, que o acompanhava
até poucas horas antes, no momento do acontecido estava ausente de seu posto e
o seu motorista também não estava presente.
Mesmo o prefeito sendo
encaminhado as pressas ao Pronto Socorro do Hospital Regional, nada mais pode
ser feito pela equipe médica de plantão para salvar a vida de Jones, sendo
anunciado em boletim médico seu falecimento por volta 17h50min.
A equipe do IML realizou uma
força tarefa para acelerar sua necropsia, e a liberação do corpo para os
serviços funerários.
Enquanto muitos choravam a
morte do prefeito Jones William, em outra parte da cidade, uma ‘quadrilha’ tramava
um golpe baixo e criminoso contra a memoria de Jones e a população de Tucuruí,
iniciando uma ação de limpeza dos cofres da prefeitura.
Enquanto centenas de milhares
de pessoas aguardavam a chegada do corpo de Jones William no Ginásio
Poliesportivo para a última despedida, “pessoas” privilegiadas estavam tomando
de assalto os recursos da Prefeitura.
O PRIMEIRO ATO – Exatamente no
dia 25 de Julho de 2017, às 20h42min, foi realizado uma transferência
eletrônica bancária (via internet banking), sendo usada à senha pessoal e
intransferível que só o prefeito Jones Wiliam possuía, para poder realizar a
liberação de recursos das contas da Prefeitura, especificadamente da conta dos
Royalties no Banco do Brasil, concidentemente também foi utilizada a senha
pessoal e intransferível do Secretário de Finanças o empresário Moisés Gomes
Soares Filho, vulgo “Moises Águia”, pois só com as duas senhas e que pode se
feito saques e transferências via movimentação na internet - na verdade seria
humanamente impossível que o prefeito Jones William que foi assassinado, e seu
corpo dentro de uma funerária, onde estava sendo preparado para o velório
pudesse digitar sua senha em um terminal de computador para a liberação de
valores dos cofres da prefeitura -. Mesmo assim foi transferidos da conta dos
royalties no Banco do Brasil, o montante de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais)
para outra conta da prefeitura.
O SEGUNDO ATO – Como se diz no
ditado popular “quem rouba um real ou um milhão sempre será considerado
ladrão”, os mancomunados que se diziam “amigos” de Jones, que há poucas horas
estavam desesperados e chorando sua morte, rapidamente passaram a realizar a
segunda ação criminosa, realizando a transferência, desta vez, exatamente às
20h48min, passado 6 minutos da primeira limpada dos cofres. Novamente a senha
do prefeito morto, foi novamente digitada e o Secretário de Finanças o empresário
Moises Águia também confirmou com a sua senha a transferência dos valores já da
conta da prefeitura, através de transferência eletrônica via internet o valor
sacado da conta dos royalties de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) foram
destinados à empresa F. CARDOSO & CIA LTDA, sediada na cidade de
Ananindeua-Pa.
O TERCEIRO ATO – Para a
surpresa de muitos, e a tristeza de poucos, foi identificado o nome do
beneficiário das duas transferências eletrônicas no valor de R$ 400.000,00
(quatrocentos mil reais) a empresa F. CARDOSO & CIA LTDA, que
comercializava medicamentos e materiais a PMT.
Empresa F. CARDOSO & CIA LTDA foi denunciada pela Justiça Federal por fraude em licitação
O QUARTO ATO – A gula de
saquear a Prefeitura foi tão grande que os elementos perniciosos ao erário
público não tiveram sequer medo e nem consideração pelo corpo de Jones William
estar estendido no meio do Ginásio Poliesportivo, sendo velado a prantos por
milhares, até mesmo o Secretário de Finanças Moises Águia, que esteve no
velório no dia 26 de Julho até as 11h da manhã, e novamente, exatamente as
11h42m da quarta-feira (26), nova transferência eletrônica via internet com a
senha de Jones William foi realizada saqueando novamente a conta dos royalties
no Banco do Brasil, transferindo novamente para uma conta da Prefeitura na
agência Caixa Econômica Federal de Tucuruí o montante de R$ 500.000,00
(quinhentos mil reais), rapidamente no exato momento que o valor chegou a conta
da CEF, novamente a senha do prefeito ora sendo velado, foi digitada juntamente
com a senha do Secretário Moises Águia transferindo o valor de R$ 431.000,00
(quatrocentos e trinta e um mil reais) e mais uma transferência de R$ 36.000,00
(trinta e seis mil reais), totalizando R$ 467.000,00 (quatrocentos e sessenta e
sete reais) para uma empresa da cidade TOP MED EIRELI – EPP, uma das empresas
do Grupo Siqueira do empresário Alexandre França Siqueira.
A saga do roubo aos cofres
públicos seguiu a diante além das inúmeras transferências de volumosas quantias,
pequenas outras transferências foram realizadas e estão sendo rastreadas gradativamente,
mas com os mesmos modus operandi, sendo usada a senha do prefeito morto e a
confirmação com a senha de Moises Águia.
O QUINTO ATO – Ainda durante o
período de morte, velório e o sepultamento, a Secretaria de Finanças repassou a
diversas empresas dezenas de cheques, sendo pagos pelos bancos no dia 26 e 27
de Julho, mas com datas de expedição do dia 24 de Julho, que a “olho nu” se
observou que os cheques estavam normais, mas quando se observa a sequência de
cheques oficiais pagos ate o dia 23 de Julho, a numeração dos cheques é
totalmente divergente, sendo novas numerações destes cheques expedidos com data
de 24 de Julho, e o que e pior, ao se feito uma primeira pericia pelo banco,
observou divergências na assinatura do prefeito Jones William, mas a assinatura
do Secretário de Finanças estava normal, sendo levantada a hipótese de que os
cheques foram expedidos posteriormente a morte de Jones William, com numeração
que não estavam seguindo o padrão que vinha sendo expedidos os cheques pelo
setor financeiro, e que não estão batendo com a assinatura oficial do prefeito,
sendo requisitados os cheques para pericia no IML da capital.
Na verdade tanto o Moises
Águia como o secretário adjunto de finanças, vulgo Xereta do PT - Boté Fé -,
realizaram dentro deste período de morte de Jones William até a posse do
vice-prefeito, um “esquema” monstruoso dentro do setor financeiro da PMT.
O SEXTO ATO – Ainda em fraude
da expedição de cheques, no dia 27 de Julho, um dia após o sepultamento do
prefeito Jones William, com a cidade ainda em luto, foram descontados na agência do Banpará de Tucuruí, um cheque no
valor de R$ 69.000,00 (sessenta e nove mil reais) em nome da pessoa física da
então procuradora do município que é irmã do vereador Gualberto Neto (DEM),
leia-se contadora do município, além de diversos outros cheques, observou-se ainda, o repasse de 02 (dois)
cheques nominais para o IPASET sendo dois cheques no valor de R$ 220.000,00
(duzentos e vinte mil reais) cada um, totalizando R$ 440.000,00 (quatrocentos e
quarenta mil reais), e dentro da consolidação de contas da prefeitura tudo
parecia normal, mas quando foi analisado tecnicamente, foi detectado que os
dois cheques foram pagos dia 27 de Julho, pelo prefeito Jones William e pelo
secretário de finanças Moises Águia ao IPASET, mas na verdade os valores dos
cheques foram destinados para uma empresa que não presta serviço ao município,
os cheques foram endossados pelo presidente do IPASET Firmo Leite Girox e pela
diretora financeira do IPASET.
Ao ser pergunta a diretora
administrativa financeira do IPASET, se ela tinha conhecimento do destino do
dinheiro, informou a princípio, que estava em viagem oficial do IPASET entre os
dias 23 a 28 de Julho através de diária para participar de um curso em Belém, e
não poderia ter assinado o endosso do cheque, mas que segundo afirmação da
própria, ela estava em Tucuruí e não em Belém na data do dia 27 de Julho, mesmo
estando de diária oficial, mas que ela foi convocada pelo presidente do IPASET
Firmo Leite Girox para vir e endossar os cheques, mas ele afirma que foi
comunicada na segunda-feira dia 31 de Julho por Firmo Girox, que os cheques
assinados por ele e ela, no montante de R$ 440.000,00 (quatrocentos e quarenta
mil reais), teriam sido cancelados.
Para assegurar sua
transparência com referência ao seu envolvimento neste episodio que culminou em
cheques de grande volume de dinheiro, a servidora registrou um Boletim de
Ocorrência, contando o caso a autoridade policial na Seccional de Tucuruí.
Através de declaração da
gerência do Banpará de Tucuruí os dois cheques que foram repassados ao IPASET
no total de R$ 440.000,00 (quatrocentos e quarenta mil reais), que se levantam
dúvidas que foram realmente assinados por Jones William ainda em vida, mas que
consta a assinatura original do Secretário de Finanças Moises Águia, foram parar
“como num passe de mágica”, endossados pelo Firmo Leite Girox presidente do
IPASET e pela diretora financeira do IPASET na conta da empresa M.G SOARES
FILHO COMERCIO, LOCACOES E SERVICOS LTDA - EPP, que tem como sócios Moisés
Gomes Soares Filho e Vera Lucia da Cruz Soares, desta forma o Secretário de
Finanças Moisés Gomes Soares Filho, vulgo “Moises Águia”, assinou os cheques
totalizando R$ 440.000,00 (quatrocentos e quarenta mil reais), e foram parar na
conta da sua empresa sendo movimentado o dinheiro pelo seu procurador Odair
José Marques Viana.
E o que é pior, a empresa M.G.
SOARES FILHO COMERCIO, LOCACOES E SERVICOS LTDA - EPP não tem nenhum contrato
com o IPASET ou com a Prefeitura de Tucuruí para prestação de serviços ou
fornecimento de material.
Mas tem com a Prefeitura de
Novo Repartimento, com valores astronômicos e que denuncias dão conta que não
são fornecidos os itens contratados, apenas expedidas notas fiscais como forma
compensatória pelo apoio financeiro dado por Moises Águia nas últimas eleições
naquela cidade.
O INÍCIO DA PERSEGUIÇÃO AO
ARTUR BRITO – Na manhã da sexta-feira dia 28 de Julho, data da posse do
vice-prefeito Artur Brito como prefeito da cidade de Tucuruí na plenária da
Câmara, todos os secretários do 1º escalão da Prefeitura de Tucuruí foram
convidados pelo Secretário de Finanças Moises Águia para uma reunião dentro do
gabinete do prefeito, sendo feito um acordo que com a posse do prefeito Artur
Brito todos os secretários de Jones William, renunciariam o cargo e deixariam o
governo para evitar a governabilidade de Artur, na mesma reunião foi escolhido
um culpado pelo assassinato do prefeito Jones William, sendo eleita a mãe de
Artur Brito, dona Josy Brito, e que dali todos tinham a missão de proliferar
esta ideia até criar asas e expandir esta “estória”, escrita com a letra ‘e’ de
mentira, em toda a cidade.
Infelizmente o ‘esquema’ dele
Moises Águia, “deu com os burros n’água”, sendo que apenas Moises Águia pediu
sua exoneração, os demais secretários todos ficaram no cargo, mas, só agora
sabemos por que Águia voou do ninho da prefeitura, porque tinha deixado um mar
de corrupção e desmandos financeiros.
ESTORSÃO - Gravações dão conta
de inúmeras conversa da Secretária de Ação Social Graciele Galvão, solicitando
apoio financeiro e determinadas ações que pudesse garantir sua sobrevida
política e pessoal, que segundo os advogados do prefeito Artur Brito virá à
tona durante as investigações.
Os boatos plantados durante os
90 dias de governo do prefeito Artur Brito tomaram corpo, sendo que uma
campanha de justiça comandada pelos ex-dirigentes que se locupletaram da
prefeitura, se deu início, mas com a única intenção que foi culpar a família de
Artur Brito, e que fossem ridicularizados e levados a polícia para enfraquecer
o poder de administração de Artur Brito, mesmo com sua mãe sendo tratada de
forma desleal e presa de forma temporária, sem fundamento jurídico, de um crime
que tentam de todas as formas tendenciosas culpar a pessoa de Artur Brito e
seus familiares.
Se observarmos nas convocações
das manifestações e nos discursos de acusações, todos são pessoas envolvidas
nos crimes de corrupção e de roubo comprovado em 72 horas que ficaram sem ser dirigido
pelo prefeito Jones William, onde neste pouco espaço de horas, realizam uma
limpa nos cofres da PMT.
Agora, devemos parar para
imaginar que mesmo com o corpo de seu líder, amigo e prefeito ainda quente no
velório, eles tiveram a atitude desonesta de fazer isso tudo, surrupiando os
cofres da prefeitura, imaginem o que fizeram ao longo dos quase 7 meses que
comandaram o governo.
Fica esta pergunta no ar para
a população de Tucuruí?
A DENUNCIA DE IMPROBIDADE – A
que ponto se chegou ao estado democrático de direito, onde o corrupto, uma
pessoa com vários processos em trânsito em diversas comarcas, e com prisões
comprovadas por diversos crimes contra o estado, realiza uma denúncia ao órgão
de fiscalização, que há alguns meses atrás denunciou este mesmo empresário e
suas empresas pela prática de formação de cartel, desviando de forma direta R$
23 milhões dos cofres da Prefeitura, ainda acreditou numa denuncia de faixada,
e com apenas estes elementos testemunhais, o poder judiciário foi induzido a
uma decisão que aparentemente não atendeu aos ritos legais, determinando de
‘supetão’ o afastamento do gestor municipal Artur Brito.
Situações como estas
desencadearam um desconforto e uma instabilidade de governar, além de trazer a
tona discussões e verdades concretas, que por motivos de respeito à memoria do
prefeito Jones Wiliam dentro do período de luto e pelo pouco tempo de sua
morte, estavam sendo tratadas de forma interna, ate por que, estavam sendo
realizadas investigações e auditorias neste período para culminar com estas
verdades ora apresentadas pelos advogados e consultores da prefeitura.
É fato, que a denúncia
realizada pelo empresário dono de varias empresas de faixadas, só vieram à
tona, em função ao destrato por parte da Prefeitura dos contratos que não
estavam sendo cumpridos de forma correta, e com valores irregulares, sangrando
mensalmente os cofres públicos.
E o que é pior, esta pessoa, mentiu
e induziu o órgão ministerial de maior respeito e credibilidade no estado ao
equivoco, com declarações inverídicas, sendo comprovados os fatos verdadeiros,
após todo o levantamento realizado pelos advogados do prefeito Artur Brito.
Os próximos dias serão de
muitas reviravoltas em nossa cidade, muitas verdades que por respeito à memoria
do prefeito Jones Wiliam, ficaram ainda sem vir à tona, serão revelados.
E pincipalmente os valores
pagos pela prefeitura ao vereador Weber Galvão, irmão do prefeito assassinado
Jones William, que nos últimos dias denunciou o prefeito Artur Brito na plenária
da Câmara de Vereadores, o acusando como o beneficiário direto pela morte do
prefeito Jones William.
O que o vereador não falou aos
nobres parlamentares de Tucuruí, e que seus maquinários e de seus familiares, mensalmente
locados a prefeitura, sangravam dos cofres públicos mais de R$ 200.000,00
(duzentos mil reais) e que a Câmara deveria abrir uma Comissão de Investigação,
para averiguar como eram feitos estes contratos e como eram pagos estes montantes
de valores repassados ao vereador Weber Galvão e seus familiares.
A população espera e vai
exigir que a verdade venha a tona!!!!!
ERRATA - A equipe de jornalismo através do redator Carlos Alberto S.
Cruz, vem a público informar que houve um erro no momento da transcrição da
gravação do depoimento do auditor da Prefeitura, onde foi publicado que o
cheque foi descontado pela então senhora procuradora da Prefeitura, irmã do vereador Gualberto
Neto. Na verdade o cheque foi descontado no dia 27 de Julho no valor de R$
69.000,00 (sessenta e nove mil reais) em nome da pessoa física da senhora
que era responsavel pela contabilidade do município.
CONTRADITÓRIO - A equipe de
reportagem tentou contato com o empresário e ex-secretário de finanças da
Prefeitura de Tucuruí Moises Águia, o ex-presidente do IPASET, Firmo Leite
Girox, além das pessoas proprietárias das empresas que tiveram seus nomes
vinculados na matéria, mas não tivemos nenhum retorno até o fechamento desta
edição, mas colocamos o Jornal a disposição para os esclarecimentos ou respostas
pertinentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário