quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Crime cibernético na política de Tucuruí: “Fake” publica matéria difamatória contra vereador



  

Crime cibernético: “Fake” publica matéria difamatória em redes socais para tentar jogar a opinião pública contra um vereador de Tucuruí

WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Redes Sociais

Passado três anos que entrou em vigor a Lei Federal 12.737/2012, que tipifica como crime condutas irregular no ambiente virtual, e que foi sancionada no final de 2013 pela presidente da república Dilma Rousseff (PT), garantindo através de dispositivos legais, uma série de critérios e sanções aqueles que utilizam a internet e as redes sociais para divulgar ou publicar inverdades, criando fatos difamatórios e caluniosos, sem nenhum fundo de verdade ou provas.

Na manhã desta quarta-feira (28), veio a tona em uma página na rede social do Facebook, intitulada com o nome de “Diego Pantoja”, mas com a foto do grande apresentador, o jornalista da Rede Brasil Amazônia (RBA), ancora do programa Metendo Bronca, Joaquim Campos, e dentre as fictícias informações e postagens, dava conta de uma suposta informação com o titulo: “Vereador do Município de Tucuruí Jairo Holanda Indica Projeto de Lei visando a autorização do casamento entre pessoas do mesmo sexo no município de Tucuruí”.

Entenda o caso - Um dos fatos que já virou corriqueiro em Tucuruí, dentro do período pré-eleitoral, é a criação de “fake’s” para atingir as pessoas que por ventura estejam se despontando com superioridade aos demais, dentro dos conceitos da opinião pública da cidade, com isso, como não podem atingir de forma direta seus opositores, que em muitos casos, não tem argumentos que possam trazer desgastes ou mesmo provas de que, “esta ou aquela pessoa”, é incompetente ou está de forma incoerente se utilizando do seu cargo em benefício próprio ou de um grupo, utilizando os conhecidos e vulgares “fake’s”, que nada mais são do que uma forma criminosa na criação de uma página pessoal fraudulenta dentro das redes sociais, com informações e fotos de terceiros, com a intenção de ofender e afetar de forma pessoal seus supostos inimigos ou opositores, com isso, criando factoides incoerentes, e acima de tudo, mentiras deslavadas para tentar jogar a opinião pública contra uma pessoa, que esta de certa forma atuando dentro da legalidade.

Com a entrada em vigor da lei que coíbe os crimes cibernéticos, houve um grande avanço nestas ações delituosas, e uma diminuição acentuada destes crimes, cometidos pelos vulgo “fake’s”.

Crime de difamação - Em Tucuruí, cidade piloto da região sul e sudeste, a política partidária e muito disputada, e muitos nomes já se formataram, para a disputa das eleições vindouras de 2016, com isso, muitas pesquisas de opinião púbica são realizadas mensalmente por todos os grupos políticos, para avaliar, o sobe e desce das pré-candidaturas, com isso, o desespero toma conta daqueles que em momentos atrás estavam com números positivos, e em alguns momentos, tendem a decair, e aqueles que prematuramente estavam com números irrisórios começam a subir, é neste momento, que os criminosos, os vulgo “fake’s” entram em ação para criar fatos inusitados e tendenciosos sem nenhum fundo de veracidade para confundir e jogar os munícipes de contra aos políticos que estão em ascensão.

Notoriamente na manhã desta quarta-feira (28), uma página na rede social do Facebook, intitulada com o nome de “Diego Pantoja”, mas com a foto do apresentador e jornalista da RBA, do programa Metendo Bronca, Joaquim Campos, que dentro das fictícias postagens, prestava informações de que já teria sido aprovado um Projeto de Lei de autoria do vereador Jairo Holanda que garantia o casamento entre pessoas do mesmo sexo no município de Tucuruí.

A verdade - De posse desta publicação do “fake” com a alcunha de “Diego Pantoja”, fomos apurar os fatos e esclarecer estas informações aos milhares de leitores que acompanham o trabalho do jornalista Wellington Hugles.

Mesmo sabendo que se tratava de uma informação inverídica, haja vista, o trabalho que exercemos de forma voluntária, acompanhando o dia-a-dia dos trabalhos na Câmara Legislativa, em reunião com a presidência da Câmara de Vereadores de Tucuruí, solicitei as informações oficiais e esclarecedoras, com referência a este assunto, e recebemos a resposta conforme publicamos o documento com o titulo Nota de Esclarecimento.

Segundo informações da Câmara de Vereadores, nunca foi dado entrada ou está em tramitação Projeto de Lei ou Preposição de autoria de nenhum dos 13 vereadores, que versa sobre a união estável ente casais homossexuais no âmbito municipal, inclusive, foi esclarecido ainda, que dentro do organograma do Poder Legislativo nunca existiu a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, sendo comprovado que se trata de um “esquema” difamatório orquestrado com a única intenção de jogar o povo de contra ao parlamentar Jairo Holanda e os demais vereadores daquela Casa de Leis.

Como coibir estes crimes - É importante orientar à população que fiquem atentos, porque, isso e apenas o começo de muitas outras ações criminosas destes “fake’s” que ainda virão pela frente até as eleições de 2016.

Fatos como estes, tem que ser energicamente coibidos, porque, todos nós ficamos a mercê destes criminosos, que se vestem em pele de cordeiro, mas trazem nas mãos a desonra e a inveja como arma maléfica.

Atitudes como estas são desprezíveis e não cabem mais dentro do contexto político de nossa cidade e estado, ademais dentro do século XXI, e todos aqueles que se sentirem lesados com estas matérias caluniosas e difamatórias, devem procurar as autoridades na Seccional de Tucuruí para o competente registro de ocorrência, com isso, garantindo o trabalho de investigação da polícia civil, que em tempo hábil tem a possibilidade de rastrear o endereço do “fake” e encontrar o IP do computador onde foi feita a postagem destas informações fraudulentas, sendo questão de tempo para serem descobertos estes “mal feitores”, que se utiliza destes artifícios para macular a honra e a integridade das pessoas de bem de nossa cidade.

Nossa equipe de reportagem entrou em contato com a equipe do programa Metendo Bronca, em Belém, e em linha direta, tivemos as informações preliminares, que o apresentador Joaquim Campos tomará as providências cabíveis contra este “fake” que utilizou suas imagens e informações, e pedirá as autoridades constituídas que encontrem e coloquem este elemento atrás das grades, que segundo Joaquim: “são elementos cancerígenos ao convívio em sociedade”.

Opinião – Atuando desde o ano de 2.000 no jornalismo de nossa cidade, já publiquei milhares de matérias que realmente desagradaram uma gama de pessoas, mas que no fundo deram esclarecimentos das verdades “nua e crua, doa a quem doer” a toda a população, e nunca utilizei destes artifícios “criminosos” para desmoralizar ou difamar alguém, até por que, o trabalho sério e honesto e feito através de levantamento, apuração e provas, e aquele que realmente é profissional assina o que escreve, “quem se utiliza destes meios escusos são criminosos da pior espécie, e merecem estarem atrás das grades”, concluiu Hugles.


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