sábado, 31 de março de 2012

Nota do Jornal de Tucuruí com referência a situação caótica que passa a Rodoviária de Tucuruí

Frente da rodoviária totalmente tomada pelo matagal e a falta de conservação
 
  
 
 Na parte de cima os locais sem lâmpadas a televisão com a seta verde fica ligada com o anúncio dos patrocinadores o dia inteiro, a caixa de sonorização serve de enfeite e o vazamento do banheiro fica 24 h por dia

 O bebedouro desligado para economizar energia e das portas dos banheiros jorra a água de um vazamento
A fossa coberta de areia e no local verificasse carros particulares e não os táxis na outra dimensão a água fedorenta que escorre da fossa
Os tubos das fossas que estão cheias cobertas de matagal assim como a guarita abandona e capela totalmente destruída e jogada ao chão
Na placa proibido acesso de veículos particulares, acesso apenas para táxi, o matagal toma conta da praça, os meios fios não tem pintura e a valeta coberta de mato, a capela quebrada e calçada com uma roda de ferro e madeira sem nenhum funcionário da SINART para controlar a entrada e ao fundo carros particulares no local dos táxis
No local do terminal alternativo a televisão completamente quebrada, as luminárias sem lâmpadas e a câmera de vigilância apontada para o chão

O matagal que toma conta da área da rodoviária

 Local dos pontos dos mototaxistas, totalmente engolidos pelo matagal
Local do transporte alternativo sem luminárias
 
Prezado senhor Gerente Paulo Soares (SINART),
Publicamos na integra seu e-mail postado em nosso blogspot Jornal de Tucuruí e Região.
Primeiramente agradecemos por ser o senhor um dos leitores deste “despreparado Sr. (Wellington Hugles) e muito mal informado”, infelizmente nossa função de noticiar os acontecimentos de certa forma para alguns são “desagradáveis” e para muitos, bastante necessários, em nossas andanças pela nossa querida cidade de Tucuruí, muitas coisas estão passando por dificuldades, serviços iniciados e paralisados, população de certas áreas com falta da mínima atenção dos poderes públicos de todas as esferas, e, em muitos locais o braço do governo não consegue levar nenhuma obra ou serviço. Por estes motivos a imprensa é acionada, e através das informações de terceiros, pessoas que estão sofrendo os problemas diretamente, iniciasse a apuração.
Sendo garantido o direito do contraditório, e posteriormente a publicação ao conhecimento do grande público e as autoridades competentes, para que possam contribuir com a tentativa da solução imediata ou mesmo no menor tempo possível do problema noticiado.
Um pouco da história vivenciada pelo “despreparado Sr. (Wellington Hugles) e muito mal informado”, conforme declarado pelo gerente Paulo Soares.
O Terminal Rodoviário “Suely Zinn Furman” recebeu este nome em homenagem póstuma a genitora do ex-prefeito da cidade de Tucuruí Cláudio Furman.
Furman deu início à construção dos prédios do Terminal Rodoviário Interestadual e Intermundial no ano de 1998, no período do segundo governo (1997 a 2000).
O projeto original previa um prédio maior, que hoje é apenas um esqueleto de construção, onde seria instalado o Terminal Rodoviário Intermunicipal e Interestadual e no prédio abaixo que atualmente funciona a rodoviária municipal, seria destinado ao funcionamento de um terminal de interligação de ônibus urbanos e o terminal de transporte alternativo para os usuários dos municípios vizinhos da região.
Após a saída de Furman do governo em 2000, as obras dos dois prédios ficaram paralisadas por 4 anos, no terceiro governo de Furman (2005 a 2008), as obras do terminal de transporte alternativo e de interligação urbana, foram retomadas, e inaugurada no final do ano de 2007.
As obras da conclusão do prédio principal onde funcionária a rodoviária Interestadual e Intermunicipal não foram finalizadas, haja vista, a grande necessidade de um local para que os passageiros pudessem ter um melhor conforto e tranquilidade em suas viagens. Neste sentido as obras foram aceleradas devido à antiga rodoviária que é um prédio de propriedade particular da antiga Cattani, atualmente Viação Tucuruí (Rua Lauro Sodré esquina da entrada do bairro Paravoá), e necessitava de obras por estar bastante deteriorado, e, na época o município pagava aluguel pelo uso do prédio.
Com o término da obra, transferiu-se o terminal rodoviário interestadual e intermunicipal para o recém-inaugurado terminal “Suely Zinn Furman”, com isso o sonho de um prédio moderno de dois andares com escadas rolantes, diversas lojas de serviço e um restaurante panorâmico visualizando a Hidrelétrica de Tucuruí, cartão postal da cidade ficou temporariamente suspenso.
Com a intenção de atender a demanda do transporte alternativo que perdeu o seu prédio para a instalação imediata da rodoviária que atende a demanda das viagens para outros municípios e estados, foi realizada a ampliação da estação para uma parte anexa. Por este motivo a pequena área dos usuários dos transportes de passageiros para os municípios circunvizinhos.
Por outro lado, este “despreparado Sr. (Wellington Hugles) e muito mal informado”, conforme declarado pelo gerente Paulo Soares, não realizou nenhuma matéria  conforme afirmado por Paulo: “PROCURE SER IMPARCIAL E NÃO QUEIRA ATACAR A ADMINISTRAÇÃO DO SR PREFEITO PREJUDICANDO A IMAGEM DE NOSSA EMPRESA”, de forma imparcial, se o fizéssemos não tínhamos colocado os dados e as declarações (gravadas tanto no celular como no telefone fixo) do Sr. Joel Martins administrador do Terminal de Tucuruí e do Sr. Paulo gerente regional do SINART, que inclusive afirmou e publicamos que neste semestre faria as melhorias necessárias para a segurança e o conforto dos usuários.
Desta forma de maneira alguma não deixamos de dar o direito ao contraditório tanto a administração local como regional, neste sentido cumprimos com a nossa função e com o dispositivo constitucional. Faz mister esclarecer que os dados passados pelo Sr. Joel em Tucuruí, com referencia as taxas de embarque e aluguéis, foram na grande maioria alterados no momento da entrevista com o Sr. Paulo devido aos números de Tucuruí não estarem em conformidade com os de posse do Sr. Paulo.
Em nenhum momento tratamos ninguém em entrevistas e mesmo na publicação da matéria de forma “inconsequente”, “ofensiva” ou “deselegante”.
Neste sentido, aproveitamos para informar ao senhor gerente da empresa SINART, que nossa equipe jurídica aguardará ser acionada para também no momento oportuno esclarecer quem são os ofensores e os ofendidos.
A equipe do JT Online, prima pela verdade e pelos direitos de nossa população que paga diariamente uma carga tributária imensa, e ainda tem que pagar para utilizar um espaço público, construído com os recursos dos impostos da população, e que através de concessão foi entregue a SINART para a prestação de serviços públicos de administração, tudo de acordo com o Contrato nº 004/2007, sendo a empresa agraciada com 25 anos de concessão para a exploração do prédio onde funciona a rodoviária, podendo ser prorrogada se os serviços estiveram sendo realizados a contento da população por mais 25 anos.
Todos os dados e informações da matéria foram prestados por pessoas que trabalham, convivem e utilizam diariamente o espaço público municipal, e este “despreparado Sr. (Wellington Hugles) e muito mal informado”, conforme declarado pelo gerente Paulo Soares, não inventou nenhuma “estória”, e sim, vivenciou a história, e recebeu as comprovações. Primeiramente na rodoviária existem dois mundos, o da parte da intermunicipal e outro do transporte alternativo.
A água fornecida na área do terminal alternativo, não tem nenhum tratamento, e os banheiros estão todos os 5 depredados e com mal funcionamento, o fedor e insuportável e as fezes estão retornando devido ao entupimento das fossas.
Com a equipe formada por 4 zeladores, e afirmado pelo Sr. Paulo que limpam 5 ou 6 vezes por dia, realmente estão trabalhando e merecendo os seus salários, agora, é fato que após a suspensão do pagamento da taxa do uso dos banheiros através de decisão interposta pelo Ministério Publico no ano de 2011, houve uma mudança com a limpeza dos banheiros. Para evidenciar a situação calamitosa dos banheiros e só o Sr. Paulo vir a Tucuruí em um dia esmo, que evidenciará a “cagada” generalizada que esta nos locais onde as pessoas utilizam para suas necessidades fisiológicas, começando principalmente pelos dois banheiros da ala do alternativo, e esclarecendo a situação das fossas, se a menos de um mês foram realmente limpas, então os banheiros estão sendo bastante utilizados, por que se em um mês as fossas estão cheias muitos usuários que pagaram a taxa de embarque utilizaram os reservados, pois as três fossas estão cheias e vazando um liquido que exala um fedor insuportável, sendo este um dos motivos, das denúncias do descaso da administração do SINART para com os usuários, que são os patrões do local, de fato e de direito por ser um prédio público e por pagarem taxas de aluguel, taxa de embarque e taxa de taxi, por isso deveriam ter o mínimo de conforto.
Em todos os momentos de seu direto de resposta o Sr. Paulo Soares, afirma ter encaminhado à redação fotos comprovando o contraditório, infelizmente não sabemos o que ocorreu, por que, no seu e-mail nada tinha a não ser o texto com os espaços que seria para as fotos.
Mais a “Grande Capoeira” estava sim em todas as partes da área do terminal, quanto ao lado do terminal os meios fios estão todos limpos e pintados e um serviço da prefeitura através da empresa contratada para a limpeza pública e não foi feito pela SINART.
“Atrás da rodoviária o mato esta mais alto pois e grama misturado com um tipo de mato”, na verdade ali e uma capoeira formada por um imenso matagal que cobria as vans de dia e noite e afugentava os ladrões a noite, culminando com o delito de roubos, agora a pessoa assaltada normalmente não procura a polícia e nem a administração de rodoviária, umas por não acreditar na captura do meliante e outras por não terem interesse, este e um fato costumeiro de todas as localidades do Brasil, que tem a cultura de não estar em delegacia para registros de ocorrência.
No mundo real dos alternativos a meses a televisão não funciona, e as faltas de lâmpadas são nos locais de embarque causando inclusive o medo em quem têm que ficar mais tarde para o embarque alternativo.
Segundo nossas fontes, que realizam suas reclamações, o matagal e a falta de iluminação no local causaram diversos casos de roubo após o passageiro desembarcar, nossas informações não são equivocadas e nem inverdade conforme afirmado pelo Sr. Paulo Soares.
Com referência ao sistema de monitoramento do SINART, que mantém gravando 24 h as dependências do terminal, as câmeras não registraram nada de assalto ou furto, manter o equipamento gravando durante 24 h os locais de vigilância da rodoviária, não garante que os usuários não sejam furtados ou assaltos, haja vista, que o monitoramento necessita de um funcionário no local para poder acionar sua equipe de segurança no momento da ação do meliante.
Por outro lado câmera sem agentes de segurança não salva ninguém de ser roubada. O certo e que os dois locais de acesso de veículos tem guaritas com sarrafa de acesso para filtrar o acesso, e, há muito tempo foram abandonadas e depredadas, com isso, no local não existe nenhuma restrição e fiscalização de quem entra ou sai a não ser uma placa, e não serão câmeras que vão coibir os delitos ou acusar alguém, o que tem no local são as diversas taxas que são pagas para o uso de tudo.
A segurança esta precária no local, os poucos fiscais estão na rodoviária apenas para fiscalizar o embarque e recolher o ticket da “taxa de embarque”, e na terminal de passageiros alternativo nem isso lá e feito.
A segurança da Polícia Militar e feita em função da ação ostensiva da segurança pública, o certo e que a SINART deveria manter nas guaritas, e dentro dos dois espaços que são independentes do terminal, agentes de segurança patrimonial contratado pelo SINART para manter a ordem e a segurança dos box’s alugados pela SINART.
Pelo menos o fato da publicação da matéria já deu um sinal positivo, mas de forma ainda obscura, pois ao perguntarmos ao administrador Joel e ao gerente Paulo, os dois afirmaram que todas as limpezas de roçagem e capina e demais serviços, são pagas pela empresa SINART, mas quando estivemos na terça-feira (27), a situação do matagal na rodoviária era apavorante em toda a sua área, na quarta-feira (28), ao chegamos no local, já tinha homens limpando a área, ficamos felizes por que quem ganha e a população usuária do terminal, mas perguntamos aos operários quem fez o contrato, fomos informados que a equipe era da Secretaria de Obras e quem ordenou suas idas até o local foi o prefeito através do seu coordenador de campo o Sr. “Karate”.
Não sabemos o porquê que os administradores da SINART, afirmaram um fato que viria a onerar sua empresa, sendo o serviço realizado pelo poder público municipal.
Chegamos a conclusão que algo de errado ou duvidoso esta ocorrendo na administração e manutenção deste contrato de cessão.
Na entrevista ao perguntarmos ao Sr. Paulo Soares, se ele poderia informar o valor real da divisão do lucro da rodoviária entre SINART e Prefeitura de Tucuruí, o Sr. Paulo nos informou que procurássemos a prefeitura por que ele não estava autorizado a falar sobre este assunto.
Através de apuração, chegamos ao valor de 5,8% do repasse ao munícipio em face de informações colhidas com pessoas que trataram deste contrato a época, mas ainda temos duvidas deste valor, neste sentido, aproveitamos para solicitar a gerência da empresa SINART através do Sr. Paulo Soares, que se não for trazer nenhum transtorno a administração da SINART, que nos envie através de e-mail, uma cópia para que possamos nos abalizar em números reais.
Na afirmação do Sr. Paulo Soares, gerente da SINART: “ESSA PUBLICAÇÃO SEM RESPONSABILIDADE FEITA PELO SENHOR SERÁ ENCAMINHADA PARA NOSSO SETOR JURÍDICO PARA TOMAR AS MEDIDAS JUDICIAIS CABÍVEIS”.
“AS FOTOS ESTÃO DISPONÍVEIS COM O SR; JOEL NO TR DE TUCURUÍ. SEJA PELO MENOS DIGNO DE PUBLICÁ-LAS”.
Nossa função e muito difícil de atuarmos, por diversas vezes fomos "amedrontados" com ações jurídicas, para tentar nos "amordaçar" e evitar que publiquemos as denúncias de irregularidades, mas, não será desta vez, que nos ajoelharemos a uma empresa que esta aqui em Tucuruí administrando um patrimônio público e quando se sente cobrada de suas obrigações, começa a ameaçar a imprensa que sempre trabalha na publicação de matérias que venham a defender os interesses coletivos da população de Tucuruí e de toda a região.
Tenham certeza, que nossa dignidade, é muito maior do que apenas ter a coragem de publicar seu direito de resposta mesmo com a ausência das fotos, pois entendemos que estamos cumprindo nosso papel na defesa intransigente dos direitos de nossos munícipes e de todos os moradores da nossa região.

WELLINGTON HUGLES



3 comentários:

  1. População de Tucuruí, cadê vocês que não cobram nada desses vereadores vendidos e mau informados, não sabem nem a obrigações deles!

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  2. MUITO BOM CARO JORNALISTA, VC TA DE PARABENS POR TER PUBLICADO ESSA MATERIA SOBRE O TERMINAL RODOVIARIO, SE VC FOR NA SECRETARIA DE SAUDE TA A MESMA COISA OU PIOR.

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