Mais uma loja fecha as portas no
centro comercial da cidade
Rodolpho Hugles
De Tucuruí
Foto: Arquivos JT
Em função ao desaquecimento da
economia local, e em função a falta de circulação do dinheiro no comércio da
cidade, mais uma loja, desta vez do comércio de calçados, decidiu, para estancar
os prejuízos, demitir funcionários e fechar as portas.
Transferindo suas atividades
para sua loja na cidade vizinha de Breu Branco, segundo informações do proprietário,
como sua loja em Breu Branco funciona em prédio próprio, decidiu fechar as
portas em Tucuruí e fugir das dividas com aluguel.
A exemplo de muitas outras
empresas de grande poder aquisitivo que fecharam as portas em Tucuruí, nos últimos
7 anos, como exemplo: Supermercado Alvorada, Casa do Camponês, , Comercial
ALPA, Casa Goiás, além de diversas outras de pequeno porte, além do posto de
combustível Cidade Luz, que tinha ganho a licitação para o fornecimento de
combustível para a Prefeitura de Tucuruí, o órgão de maior arrecadação na
cidade, que ultrapassa mensalmente a cifra de R$ 20 milhões em arrecadação, mas
mesmo fornecendo o que estava dentro do contrato, a administração municipal não
realizou os pagamentos do fornecimento de gasolina e outros produtos, obrigando
o proprietário do posto Cidade Luz a suspender suas atividades na cidade,
fechando as postas e realizando a demissão de seus colaboradores.
A população não consegue compreender
os motivos que levam um governo, deixar de repassar os valores devidos pelo fornecimento
de matérias contratados pela municipalidade, haja vista, tudo esta orçado e
garantindo dentro do cronograma de receitas e despesas da prefeitura.
Uma das prefeituras interioranas
que se destaca como a 4ª maior em arrecadação do estado do Pará, e mesmo assim,
tende a disseminar dentro de sua área de atuação os calotes, e causando prejuízos
irreparáveis as empresas que executam contratos com a municipalidade.
São atitudes como estas que
desaquecem a economia e causam o estancamento de investimentos, proliferando
que os empresários repensem suas atividades na cidade e comecem a transferir
suas lojas e empresas para outras regiões que, mesmo com a crise que assola a
nação, estão possibilitando maior circulação dos recursos municipais, e
investindo no crescimento da cidade, pelos menos adquirindo os produtos locais,
e pagando em dias os seus fornecedores.
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