Operação Citronela: MP pede e
Justiça determina a busca e apreensão na Câmara Municipal
Operação Citronela deflagrada
pelo MPPA e Gaeco cumpriu mandados de busca e apreensão de documentos relativos
à licitação, contratação e pagamentos realizados pela Câmara Municipal.
A Promotoria de Justiça em
Tucuruí por meio das promotoras Adriana Passos Ferreira e Francisca Suênia
Fernandes de Sá deflagrou na madrugada desta sexta (11), com o apoio de agentes
do Grupo de Atuação especial de combate ao crime organizado (Gaeco) do MPPA, a
operação Citronela.
A operação cumpriu mandado de
busca e apreensão na sede da Câmara Municipal de Tucuruí, município localizado
na região sudeste do Pará, distante 430 quilômetros da capital Belém.
A operação Citronela é
decorrente de denúncias encaminhadas ao Ministério Público sobre
irregularidades e fraudes em processos licitatórios efetuados pelo parlamento
municipal.
O alvo principal do MP e GAECO
foi a Câmara Municipal com a busca e apreensão de documentos relativos à
licitação, contratação e pagamentos realizados pela Câmara Municipal, assim
como de bens e objetos que possam correlação com denúncias de irregularidades
no poder legislativo de Tucuruí.
Entenda o caso - A medida
cautelar de busca e apreensão deferida pela Justiça de Tucuruí se deu em
virtude do Poder Legislativo daquela Cidade não ter atendido aos pedidos que
foram feitos pelos representantes do Ministério Público do Estado do Pará.
Em virtude do silêncio da
Câmara de Tucuruí em atender o requerido pelo Ministério Público é que este
ingressou com a ação cautelar, e que foi deferida pela juíza Luana Karissa
Araújo Lopes da 1ª Vara da Comarca de Tucuruí, que em despacho se manifestou
nos seguintes termos: “Analisando os autos, vê-se que o Poder Legislativo Municipal
se manteve inerte e não atendeu às requisições de documentos e informações
feitas pelo Ministério Público Estadual, de modo que não prestou os
esclarecimentos referentes a procedimentos licitatório, contratação de
serviços, contratos administrativos, suposto recebimento de diárias sem
deslocamento do parlamentar. Os documentos anexados aos autos fundamentam o
pedido de modo a corroborar o alegado”.
O pedido de liminar foi de
busca e apreensão de todo o material referente à licitação, contratação e pagamentos
realizados pela Câmara Municipal de Tucuruí, bem como de bens e objetos que
possam ter correlação com os documentos e fraudes apontados em denúncias,
inclusive equipamentos eletrônicos que estiverem nas dependências da Câmara
Municipal”.
Texto: Venicius Franco e Edson
Gillet com informações do GAECO
Fotos: Gaeco e PJ de Tucuruí
http://www.mppa.mp.br/index.php?action=Menu.interna&id=6195&class=N
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