quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

LDO 2016: Sancler enfia orçamento de R$ 320 milhões “goela abaixo” dos vereadores no apagar das luzes de 2015






Sancler enfia orçamento de R$ 320 milhões “goela abaixo” dos vereadores no apagar das luzes de 2015 e acaba com o sonho do Orçamento impositivo

WELLINGTON HUGLES

De Tucuruí

Foto: Wellington Hugles


Os vereadores da Câmara de Tucuruí, sudeste do estado, deverão apreciar e aprovar em sessão extraordinária, que será realizada na manhã desta quarta-feira (30), o Projeto de Lei encaminhado pelo Prefeito Sancler Ferreira, que visa estabelecer previsão orçamentaria para o exercício de 2016 e da outras providências. 


Os parlamentares deverão aprovaram por maioria dos vereadores presentes, em dois turnos a mensagem de autoria do Poder Executivo. A LDO que visa o Orçamento do Município de Tucuruí para o ano de 2016 no valor global de mais de R$ 320.000.000,00.


A sessão será coordenada pelo vereador presidente Davidson Furtado (PSDB), que juntamente com os vereadores: Irmão Marajá (PSC), Dionei Tardinni (PSDB), Cleidson de Sousa - Dodô -(PT do B), Florisval Nunes (PPS), Pery Araújo (PSD), Manoel Cantão (PPS), Jairo Holanda (PSDB), Deley Santos (PPS), João Pé de Ferro (PRTB), Cleuton Marques (PR), Bena Navegantes (PROS) e José Vieira (PDT) que vão analisar discutir e aprovar emendas se houver, à Lei de Diretrizes Orçamentarias (LDO), encaminhada a Câmara de Vereadores pelo prefeito Sancler Ferreira desde o último mês de abril.


Ausência Popular – Em função a uma sessão extraordinária, ao apagar das luzes de 2015, é fato que haverá a ausência popular das lideranças e presidentes de entidades, que seriam de vital importância, estarem presentes nesta sessão, pois se trata do futuro do município, pois será definido, onde serão destinados os mais de R$ 300 milhões orçados por Sancler Ferreira para serem investidos em 2016, nos diversos setores da municipalidade, apenas os assessores dos vereadores e asseclas do prefeito foram convidados para a sessão extraordinária.


Orçamento impositivo – O vereador Cleidson de Sousa – Dodô- (PT do B), apresentou diversas emendas em diversos setores, ampliando recursos para os setores de saúde, educação, saneamento e habitação, além de requer o aumento da alíquota de repasses para a manutenção do Poder Legislativo, e teve aprovado em sessões anteriores, a implantação do Orçamento Impositivo, onde cada parlamentar fariam emendas no orçamento, em valores superior a quantia de R$ 1 milhão, e seriam obrigatoriamente realizados pelo prefeito no exercício de 2016, mas em função ao recente escândalo que envolveu os 13 parlamentares da suposta fraude das diárias e apuração do MPE através do GAECO de irregularidades em contratos e licitações, os parlamentares ficaram a mercê do chefe do executivo, caindo em terra a vontade popular de poderem receber obras e serviços de verdade, e que estejam de acordo as necessidades dos bairros e da população menos assistidas nos últimos 7 anos, por exemplo, o Palmares I e II que mais uma vez foi alvo de promessas do “alcaide viajante” e mesmo com compromisso assinado, nada foi feito, continuando aquele bairro e toda a cidade em um caos total, em função ao desgoverno e das inúmeras denúncias fundamentadas pelo MPF e MPE de improbidade administrativa e malversação dos cofres públicos, como exemplo, o esquema de fraude dos contratos de barcos escolares e de alugueis de veículos, que surrupiou dos cofres da PMT quase R$ 50 milhões em 2015, mas apenas o apartamento de luxo na Doca de Souza Franco, em Belém,  avaliado em R$ 2 milhões em nome de Sancler Ferreira foi bloqueado, sendo o único patrimônio em seu nome, “coitado do prefeito” que nada tem após 7 anos de desgoverno.




Submissão - Infelizmente o Poder Legislativo através dos vereadores eleitos pelo povo, mostram pelo quarto ano consecutivo, quando tem a oportunidade de discutir o Orçamento do Município, suas fragilidades e as suas submissões ao prefeito Sancler Ferreira, que trata a Câmara como seu “prostíbulo”, conseguindo aprovar na integra tudo que lhe é de seu interesse.


Agora quem vai sofrer as consequências é a população, que vai passar mais o ano 2016 a mercê de um desgoverno que não esta investindo nos setores primordiais, como saúde, educação e saneamento. Com o aval de poder realizar convênios e adquirir empréstimos sem a devida autorização da Câmara, e de quebra poderá fazer o remanejamento dos valores destinados a cada secretária em até 100%, será a farra do dinheiro público, orquestrado pelo prefeito que mais viajou “literalmente” na história de Tucuruí.


É fato que para a manutenção da mídia, o gestor municipal já orçou para 2016, mais de R$ 3 milhões para divulgação institucional, deixando de investir recursos para o aumento da assistência à saúde e a geração de emprego, dando continuidade no caos social e financeiro, e no colapso da saúde e educação, que atravessa a cidade de Tucuruí, mas, mantendo o “cala boca” mensal aos meios de comunicação (rádios, jornais e televisão) com uma mídia totalmente ao avesso da realidade vivida pelos tucuruienses.


Quem viver verá, que as “pedaladas fiscais e orçamentarias” serão escandalosas tudo com a intenção de eleger seu sucessor, custe o que custar, para poder apagar o rombo que vai deixar na prefeitura, que foi “sangrada e estrebuchada” nos dois desgovernos de Ferreira, com empréstimos milionários, como exemplo o do IPASET onde o escândalo do desviou de milhões foi dividido em 20 anos, e, em consequência aos calotes executados por Sancler aos seus credores, com isso, a prefeitura esta totalmente inadimplente e com restrição no CADIN nacional.


Esta novela já vimos em capítulos longos, nos últimos 7 anos, e nas eleições de 2012 quem “pagou o pato” e levaram a pior, foram os vereadores que na sua maioria absoluta foram penalizados através do voto popular com a não reeleição.



É fato, que Sancler Ferreira tinha feito uma previsão para o orçamento de 2016 de R$ 296 milhões, mas em função ao “grande aumento de arrecadação, geração de emprego e renda e o crescimento do município”, foi necessário adequar estes valores em mais R$ 40 milhões, passando para R$ 320 milhões, só não sabemos onde são observados estes aumentos e crescimentos, tão defendidos e comemorados pelo prefeito, que mais processos de improbidade administrativa e malversação dos cofres públicos sofrem na justiça estadual e federal, valendo-se para livra-se destas ações imediatas, sua imunidade por possuir foro especial, mas o tempo dirá após o mandato o quanto mal foi causado por este “cidadão” tucuruiense a sua coletividade.


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