Sancler enfia orçamento de R$ 320 milhões “goela abaixo” dos vereadores no apagar das luzes de 2015 e acaba com o sonho do Orçamento impositivo
WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Os vereadores da Câmara de
Tucuruí, sudeste do estado, deverão apreciar e aprovar em sessão extraordinária,
que será realizada na manhã desta quarta-feira (30), o Projeto de Lei
encaminhado pelo Prefeito Sancler Ferreira, que visa estabelecer previsão orçamentaria
para o exercício de 2016 e da outras providências.
Os parlamentares deverão aprovaram
por maioria dos vereadores presentes, em dois turnos a mensagem de autoria do
Poder Executivo. A LDO que visa o Orçamento do Município de Tucuruí para o ano
de 2016 no valor global de mais de R$ 320.000.000,00.
A sessão será coordenada pelo
vereador presidente Davidson Furtado (PSDB), que juntamente com os vereadores:
Irmão Marajá (PSC), Dionei Tardinni (PSDB), Cleidson de Sousa - Dodô -(PT do
B), Florisval Nunes (PPS), Pery Araújo (PSD), Manoel Cantão (PPS), Jairo
Holanda (PSDB), Deley Santos (PPS), João Pé de Ferro (PRTB), Cleuton Marques
(PR), Bena Navegantes (PROS) e José Vieira (PDT) que vão analisar discutir e
aprovar emendas se houver, à Lei de Diretrizes Orçamentarias (LDO),
encaminhada a Câmara de Vereadores pelo prefeito Sancler Ferreira desde o
último mês de abril.
Ausência Popular – Em função a
uma sessão extraordinária, ao apagar das luzes de 2015, é fato que haverá a
ausência popular das lideranças e presidentes de entidades, que seriam de vital
importância, estarem presentes nesta sessão, pois se trata do futuro do
município, pois será definido, onde serão destinados os mais de R$ 300 milhões
orçados por Sancler Ferreira para serem investidos em 2016, nos diversos setores
da municipalidade, apenas os assessores dos vereadores e asseclas do prefeito
foram convidados para a sessão extraordinária.
Orçamento impositivo – O vereador Cleidson
de Sousa – Dodô- (PT do B), apresentou diversas emendas em diversos setores,
ampliando recursos para os setores de saúde, educação, saneamento e habitação,
além de requer o aumento da alíquota de repasses para a manutenção do Poder
Legislativo, e teve aprovado em sessões anteriores, a implantação do Orçamento Impositivo,
onde cada parlamentar fariam emendas no orçamento, em valores superior a
quantia de R$ 1 milhão, e seriam obrigatoriamente realizados pelo prefeito no exercício
de 2016, mas em função ao recente escândalo que envolveu os 13 parlamentares da
suposta fraude das diárias e apuração do MPE através do GAECO de irregularidades
em contratos e licitações, os parlamentares ficaram a mercê do chefe do
executivo, caindo em terra a vontade popular de poderem receber obras e
serviços de verdade, e que estejam de acordo as necessidades dos bairros e da população
menos assistidas nos últimos 7 anos, por exemplo, o Palmares I e II que mais
uma vez foi alvo de promessas do “alcaide viajante” e mesmo com compromisso
assinado, nada foi feito, continuando aquele bairro e toda a cidade em um caos
total, em função ao desgoverno e das inúmeras denúncias fundamentadas pelo MPF
e MPE de improbidade administrativa e malversação dos cofres públicos, como exemplo,
o esquema de fraude dos contratos de barcos escolares e de alugueis de veículos,
que surrupiou dos cofres da PMT quase R$ 50 milhões em 2015, mas apenas o apartamento
de luxo na Doca de Souza Franco, em Belém, avaliado em R$ 2 milhões em nome de Sancler Ferreira
foi bloqueado, sendo o único patrimônio em seu nome, “coitado do prefeito” que
nada tem após 7 anos de desgoverno.
Submissão - Infelizmente o Poder
Legislativo através dos vereadores eleitos pelo povo, mostram pelo quarto ano
consecutivo, quando tem a oportunidade de discutir o Orçamento do Município,
suas fragilidades e as suas submissões ao prefeito Sancler Ferreira, que trata
a Câmara como seu “prostíbulo”, conseguindo aprovar na integra tudo que lhe é
de seu interesse.
Agora quem vai sofrer as
consequências é a população, que vai passar mais o ano 2016 a mercê de um desgoverno
que não esta investindo nos setores primordiais, como saúde, educação e
saneamento. Com o aval de poder realizar convênios e adquirir empréstimos sem a
devida autorização da Câmara, e de quebra poderá fazer o remanejamento dos
valores destinados a cada secretária em até 100%, será a farra do dinheiro público,
orquestrado pelo prefeito que mais viajou “literalmente” na história de Tucuruí.
É fato que para a manutenção
da mídia, o gestor municipal já orçou para 2016, mais de R$ 3 milhões para
divulgação institucional, deixando de investir recursos para o aumento da
assistência à saúde e a geração de emprego, dando continuidade no caos social e
financeiro, e no colapso da saúde e educação, que atravessa a cidade de
Tucuruí, mas, mantendo o “cala boca” mensal aos meios de comunicação (rádios, jornais
e televisão) com uma mídia totalmente ao avesso da realidade vivida pelos tucuruienses.
Quem viver verá, que as “pedaladas
fiscais e orçamentarias” serão escandalosas tudo com a intenção de eleger seu
sucessor, custe o que custar, para poder apagar o rombo que vai deixar na prefeitura,
que foi “sangrada e estrebuchada” nos dois desgovernos de Ferreira, com empréstimos
milionários, como exemplo o do IPASET onde o escândalo do desviou de milhões foi
dividido em 20 anos, e, em consequência aos calotes executados por Sancler aos
seus credores, com isso, a prefeitura esta totalmente inadimplente e com restrição
no CADIN nacional.
Esta novela já vimos em capítulos
longos, nos últimos 7 anos, e nas eleições de 2012 quem “pagou o pato” e
levaram a pior, foram os vereadores que na sua maioria absoluta foram penalizados
através do voto popular com a não reeleição.
É fato, que Sancler Ferreira
tinha feito uma previsão para o orçamento de 2016 de R$ 296 milhões, mas em
função ao “grande aumento de arrecadação, geração de emprego e renda e o crescimento
do município”, foi necessário adequar estes valores em mais R$ 40 milhões,
passando para R$ 320 milhões, só não sabemos onde são observados estes aumentos
e crescimentos, tão defendidos e comemorados pelo prefeito, que mais processos
de improbidade administrativa e malversação dos cofres públicos sofrem na
justiça estadual e federal, valendo-se para livra-se destas ações imediatas,
sua imunidade por possuir foro especial, mas o tempo dirá após o mandato o
quanto mal foi causado por este “cidadão” tucuruiense a sua coletividade.
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