Câmara de Tucuruí: Vereadores decidem hoje destino do Vice-prefeito
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Na sessão ordinária desta terça-feira (28),
os 13 parlamentares tucuruienses, vão analisar em segunda votação matéria que
altera novamente a Lei Orgânica do Município, revogando o dispositivo legal
aprovado no ano de 2014 pela maioria dos parlamentares, que há época coibiu a
vice-prefeita Henilda Dias Miranda de assumir o cargo de prefeita interina na
ausência do prefeito.
Naquela época com a alteração a Lei Orgânica,
o ex-prefeito Sancler Ferreira recebeu de presente dos vereadores o
‘passaporte’ de se ausentar da cidade em até 15 dias, sem que sua cadeira fosse
ocupada de fato e de direito pela vice-prefeita ou mesmo pelo presidente da
Câmara de Vereadores.
2017 - Com a votação e aprovação pela maioria
absoluta dos vereadores, em primeiro turno, sessão realizada no último dia 21
de Março, a alteração na Lei Orgânica, que visa recompor o direito líquido e
legítimo do vice-prefeito constitucionalmente eleito em votação direta e
secreta de assumir o cargo interinamente na ausência do titular, o prefeito Jones
William (PMDB).
A revogação da Lei esta causando muitos
temores nos bastidores da política local, haja vista, ter sido uma das
promessas eleitorais, a de revogar esta lei, e o vice-prefeito voltar a ter o
direito de assumir o cargo de prefeito interino da cidade.
É verdade, que mesmo a Lei tendo sida
solicitada cópia em janeiro passado pelo executivo para encaminhar Projeto de
Lei do Executivo para as devidas alterações, ainda aquela época foi abandonada
a ideia da alteração da lei. Sendo proposta pelo legislativo a devida alteração
e o retorno deste direito, que deverá ser apreciado e aprovado em definitivo em
segunda votação nesta terça (28).
Mais segundo alguns analistas políticos,
muitas águas ainda podem rolar até o início da sessão ordinária desta terça
(28), com isso, alguns interesses podem prevalecer e a lei continuar do modo
que esta, deixando o prefeito de forma cômoda sem a necessidade da transmissão
do governo ao seu vice, ficando “tudo como d’antes na terra de Abrantes”.
Já as correntes otimistas garantem que já
aprovaram em primeiro turno na ultima sessão e que será apenas para cumprir
tabela a aprovação da revogação da lei, conhecida como a “lei do totalitarismo”.
Garantindo que o vice-prefeito Artur Brito (PV) atual Secretário de Obras de
Tucuruí possa gozar o direito de assumir a função de prefeito na ausência do
titular do cargo o prefeito Jones William.
É fato que, uma matéria desta envergadura tem
que ser bastante discutida, mas em função de Jones e Artur serem dois jovens
com um futuro promissor, e que a unidade dos dois e marcante na gestão, com
certeza Jones William deverá chancelar seu apoio à aprovação desta matéria.
Mas, ainda existem especulações daqueles que
foram derrotados nas últimas eleições, que dão conta de um ‘racha’ generalizado
na base de apoio partidário do governo peemedebista, principalmente dos
militantes da legenda, que até o momento não foram reconhecidos ou
privilegiados pelos gestores e secretários, que na grande maioria são
remanescentes de outras legendas partidárias ou representam os partidos de
apoio eleitoral.
Mais com certeza, pela grande experiência que
teve como vereador, Jones William deverá contornar estas diferenças, e unir
novamente o seu grupo vitorioso que conseguiu através do apoio popular alternar
o governo que tanto afundou a cidade, com as expectativas e promessas de dias
melhores.
Balanço administrativo - No próximo dia 10 de
abril o governo Jones William completa 100 dias e o Jornal de Tucuruí fará uma
matéria especial com o balanço administrativo e de obras já ofertadas à
população, assim como fará um comparativo do atual governo com as
administrações anteriores, para verificar se houve avanço nesta nova gestão, e
também o que realmente os secretários e dirigentes municipais já realizaram em
prol da coletividade nestes 100 primeiro dias de governo, que historicamente
demostram o que será os próximos quatro de gestão.
Então vamos aguardar o posicionamento dos
vereadores para a aprovação ou não do direito do vice-prefeito assumir o cargo
interino na ausência do titular. E observar se nos manteremos na regressão ou
teremos avanços no segundo maior poder da cidade o Legislativo.
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