segunda-feira, 25 de abril de 2022

DESFECHO: Pleno do TJE rejeita Recurso do MP que envolvia família Brito no assassinato do ex-prefeito de Tucuruí Jones William

 



Nesta segunda-feira (25/04), o Pleno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará através de seus Desembargadores decidiu por unanimidade rejeitar o recurso do Ministério Público do Estado do Pará - MPPA e da Assistência de Acusação, que continuavam a tentar vincular o ex-prefeito de Tucuruí, Artur Brito e seus familiares, ao assassinato do então prefeito, Jones William.

Durante o julgamento do recurso, os Magistrados afastaram qualquer hipótese de prisão dos supostos acusados, confirmando o que o juízo de 1º Grau de Tucuruí, já havia referendado em sua decisão: “trata-se de acusações de “ouvi dizer”, culminando que tudo não passou de boatos sem fundamentos.

O prefeito de Tucuruí, Jones William da Silva Galvão, (MDB), foi assassinado a tiros na tarde do dia 25 de julho de 2017. Segundo o constante nos autos, o gestor foi abordado por dois homens em uma moto enquanto vistoriava uma operação tapa-buracos na estrada que liga a cidade ao aeroporto. Os suspeitos efetuaram vários disparos no peito e na cabeça do prefeito e depois fugiram.

Jones William chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Regional de Tucuruí, mas infelizmente em face aos graves ferimentos não resistiu e morreu no centro cirúrgico. Jones William, natural do Rio de Janeiro, era enfermeiro concursado do município de Tucuruí, e estava com 42 anos quando de  seu falecimento.

William fez uma vitoriosa trajetória política na cidade, passando pelo parlamento legislativo e eleito em 2016 com 53,50% dos votos válidos (31.268 votos). Em setembro de 2017, a Polícia Civil do Pará, prendeu, no aeroporto de Belém, Bruno Marcos de Oliveira, apontado como o pistoleiro que executou o prefeito. As investigações apontaram que ele praticava assassinatos por encomenda em troca de dinheiro. Bruno possuía, de acordo com a polícia, três mandados de prisão por conta de um homicídio em Sergipe e outros dois casos de grande repercussão no Pará - as execuções do prefeito Jones, em julho de 2017, e do empresário Albenor Moura da Silva, ocorrida em Itaituba, sudoeste do Pará.

Em abril de 2018, Bruno Marcos foi um dos 22 mortos na tentativa de resgate no Complexo Penitenciário de Santa Izabel, na Região Metropolitana de Belém.

No próximo mês de julho, se completa 5 anos do assassinato do prefeito Jones William, o processo encontra-se em segredo de justiça, mas, com a decisão tomada pelo TJE/PA, afasta-se dentro do processo todas as suspeitas criadas que levaria o envolvimento da família do ex-prefeito Artur Brito como supostos mandantes da execução do prefiro Jones William.

A equipe de reportagem procurou os familiares dos Britos, que receberam a decisão do TJE/PA com muita satisfação, pois, passado este período, em que muitas perseguições e injustiças aconteceram com todos os familiares “a verdade veio à tona”.

Em linha direta, Artur Brito, foi sucinto em afirmar, “sempre tivemos certeza que a justiça em nosso estado seria feita, hoje, estamos recebendo essa decisão com muita satisfação, pois, sempre afirmamos que nunca tivemos nada a ver com o assassinato Jones William, nem eu nem meus familiares, mas, o que mais importa neste momento e que a justiça ache e coloque atrás das grades os verdadeiros mandantes do assassinato do prefeito Jones”, afirmou Artur Brito que assumiu a função de prefeito de Tucuruí, de agosto de 2017 a dezembro de 2020. 


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