O município de Abaetetuba, na região do Baixo Tocantins, passará a contar com um local moderno para atender de forma humanizada as crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus respectivos cuidadores, familiares ou responsáveis, visando o desenvolvimento da autonomia, a emancipação econômica e social, bem como a ampliação da qualidade de vida de todos os envolvidos.
Trata-se
da Casa Elene, um centro de saúde infantil especializado e sem fins lucrativos,
localizado na Rua Barão do Rio Branco, n° 1288, no Bairro Centro. Sua
inauguração acontece nesta quinta-feira (10), às 10h. Ele é mantido pelo
Instituto Amplitude, desenvolvedor de atividades visando o bem-estar das
crianças, e o Instituto Diretrizes, organização social de saúde sem fins
lucrativos.
Os
serviços ofertados são gratuitos e incluem o acompanhamento da família nas áreas
de saúde e assistência social. As ações irão contribuir para interação,
desenvolvimento intelectual e aprendizado favorecendo a integração e a
socialização, além do acolhimento. Os atendimentos acontecerão de forma
individual e em grupo, para as crianças e suas famílias, em um espaço amplo,
moderno e humanizado.
Todos
os profissionais da equipe estão em constante formação e reciclagem nas suas
áreas de atuação, para melhor atenderem. Dentre os que compõem a equipe
interdisciplinar da Casa estão: psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas
ocupacionais, pedagogos, assistentes sociais, educadores físicos, clínicos
gerais, neurologistas clínicos e pediátricos, oftalmologistas, psiquiatras,
otorrinolaringologistas, entre outros.
Pioneiro
em Abaetetuba, o centro de saúde especializado possui diversos espaços de
atendimento, sala de Práticas de Integração Sensorial, além do uso da abordagem
com Análise do Comportamento Aplicado (ABA) – uma das terapias mais eficazes,
com comprovação científica para o tratamento de autismo.
“O
autista é uma pessoa normal que tem suas preferências e precisa ser respeitada.
Temos que criar formas para a criança participar da cidade como qualquer outra,
sem diferença,” pontua a coordenadora da Casa Elene, Mariane Bitencourt.
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