Dia da Mulher, Dia de Justiça: Após 7 anos “Professor
Newton” encontra-se impune das agressões cometidas a sua mulher no Tocantins
Para muitos, o 8 de Março é apenas um dia para
dar flores e fazer homenagens às mulheres. Mas diferentemente de diversas
outras datas comemorativas, esta não foi criada pelo comércio. Oficializado
pela Organização das Nações Unidas em 1975, o chamado Dia Internacional da
Mulher era celebrado muito tempo antes, desde o início do século 20. E se hoje
a data é lembrada como um pedido de igualdade de gênero e com protestos ao
redor do mundo, no passado nasceu principalmente de uma raiz trabalhista.
A origem da data escolhida para celebrar as
mulheres tem algumas explicações históricas. No Brasil, é muito comum
relacioná-la ao incêndio ocorrido em 25 de março de 1911 na Companhia de Blusas
Triangle, quando 146 trabalhadores morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens (a
maioria judeus). No entanto, há registros anteriores a essa data que trazem
referências à reivindicação de mulheres para que houvesse um momento dedicado
às suas causas dentro do movimento de trabalhadores.
ESCÂNDALO - No estado vizinho ao Pará, o Tocantins, em
especial na cidade de Araguaína, uma figura que se julga “emblemática”, que
auto se intitula “o defensor das mulheres e homens injustiçados de Tucuruí”, tem
uma mancha criminosa em sua vida, trata-se do crime abominável de violência doméstica
e lesão corporal contra a mulher, além de ameaça de morte e restrição à liberdade
pessoal de sua mulher, cometido pelo atual funcionário concursado da Prefeitura
de Tucuruí, na função de professor de ensino fundamental lotado na zona rural
do município.
Trata-se do nacional José Newton Rangel Guimarães,
natural da cidade de Curitiba no estado do Paraná, que agrediu violentamente,
ameaçou e realizou restrição à liberdade de sua esposa Maria de Nazaré Batista
da Cruz Guimarães, no ano de 2012.
A Ação Penal foi de autoria do pelo Ministério Público
do Estado do Tocantins, através do Processo nº: 5013580-98.2012.827.2706, de
03/09/2012, no Tribunal de Justiça do Tocantins, através do Juízo Especializado
no Combate à Violência Contra a Mulher de Araguaína, no Tocantins, através da
magistrada Cirlene Maria de Assis Santos Oliveira. Crimes dos Artigos: 146 -
Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver
reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o
que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda e 147 - Ameaçar alguém, por
palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal
injusto e grave, capitulados no Código Penal Brasileiro - Decreto Lei nº 2.848
de 07 de dezembro de 1940.
Infelizmente criaturas literalmente energúmenas
como é o caso do nacional José Newton Rangel Guimarães, vulgo “professor Newton”,
que cometeu estes crimes contra as mulheres, não devem ter nenhum reconhecimento
ou respeito, pois agredir e maltratar uma mulher é um crime cometido por pessoas
desequilibradas e que trazem em sua índole a mentira, a enganação e que não
devem ter nenhuma credibilidade perante a opinião pública de nossa cidade e
nação.
Neste dia 8 de março de 2019, data em que se
comemora o Dia Internacional da Mulher, e passados 7 anos que a senhora Maria
de Nazaré Batista da Cruz Guimarães, foi agredida e teve seus direitos violados,
na cidade de Araguaína no Tocantins, fato cometido pelo vulgo “Professor Newton”,
fica nosso repúdio a este crime hediondo. Não podemos deixar esquecer que
criaturas que cometem crimes contra as mulheres, apareçam como “líderes” para
defender os interesses das mulheres, e como “salvadores da pátria”, porquê é apenas
uma máscara, uma forma de desviar a opinião pública dos seus reais interesses,
que é maltratar, humilhar, restringir os direitos e agredir as nossas mulheres.
Fica o alerta nesta data especial em reconhecimento
as nossas mulheres de Tucuruí e do Pará, não se deixem enganar pelos lobos ferozes
vestidos de cordeiros.
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