WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
A Federação das Indústrias do
Rio de Janeiro (FIRJAN) publicou a edição 2013 (dados de 2011), do Índice
FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF) de 5.164 municípios brasileiros. Outros 399,
apesar de determinação legal, não disponibilizaram os dados ou o fizeram de forma
inconsistente.
Analisando a receita própria,
gasto com pessoal, investimentos, liquidez e custo da dívida, a FIRJAN chega ao
índice, que vai de 0 a 1, e a uma classificação de excelente a crítica.
Tucuruí – Analisando os dados
fornecidos pela prefeitura da cidade de Tucuruí, no sudeste paraense,
observa-se que a prefeitura está em uma situação fiscal considerada crítica,
com um índice abaixo de 0,4.
Tucuruí está com uma pontuação
de 0.3649, portanto em situação crítica e abaixo de municípios como Moju e
Pacajá, municípios bem maiores em tamanho e muito pequenos em arrecadação se
comparados a Tucuruí.
O problema de Tucuruí nunca
foi dinheiro e recursos do Governo Estadual e Federal, o problema de Tucuruí é
a incompetência e a má gestão dos prefeitos, principalmente nos últimos oito
anos.
Com uma arrecadação mensal que
oscila em R4 15 milhões, apenas com o pagamento de funcionários, o prefeito Sancler
Ferreira gasta R$ 11 milhões, sendo 2.100 funcionários efetivos e quase 4 mil
funcionários contratados e comissionados.
Uma farra com o dinheiro
público, onde a 7 anos o município não realiza concurso, e seu gestor comete
crimes inaceitáveis em nenhuma parte do país, mantendo a mais de três anos, uma
folha de pagamento que compromete 75 % dos recursos mensais da prefeitura, sendo
enquadrado criminalmente na Lei de Responsabilidade Fiscal. E mas a frente,
comprovadamente a manutenção de nepotismo de seus familiares e amigos,
culminando com uma grande quantidade de funcionários fantasmas e funcionários
que recebem, não trabalham e moram em outras cidades e estados.
Má Gestão escandaliza no Pará
O estado do Pará tem 91% dos seus municípios em situação fiscal
"difícil" ou "crítica".
Os municípios paraenses estão
longe de ter boa administração de suas finanças e padecem com problemas como
baixo nível de investimentos, pequena arrecadação própria, dívidas roladas de
um ano para o outro e elevados gastos com funcionários. Esses entraves fazem
com que apenas uma cidade no Estado tenha uma gestão fiscal de
"excelência".
Outras dez prefeituras (6,9%)
ainda figuram no grupo de gestões avaliadas como "boas", mas o quadro
predominante no Estado são de administrações em situação fiscal
"difícil" ou "crítica". É o caso de 91,6% dos municípios
dos Estados, ainda no levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio
de Janeiro (Firjan).
No ranking nacional, a pior
gestão municipal do Pará aparece na inglória 20ª posição entre as 5.164 cidades
avaliadas no estudo - 399 municípios (7,2%) não foram avaliados por ausência ou
inconsistência nos dados fiscais apresentados à Secretaria do Tesouro Nacional
até junho deste ano, data de fechamento da coleta de dados para o estudo IFGF
2013. Desse total, 42 prefeituras paraenses (29,4%) também não prestaram contas
a tempo.
No rol das piores gestões do
Estado, ainda aparecem Abaetetuba (0,2249), Belterra (0,2558), Novo
Repartimento (0,2602), Maracanã (0,2609), Baião (0,2687), Peixe-Boi (0,2709) e
Bragança (0,2746).
Por outro lado, o município de
Parauapebas registrou a melhor colocação do Estado e a 42ª no rol nacional, com
IFGF de 0,8295 pontos. É ainda o quarto melhor desempenho entre todas as
cidades das regiões Norte e Nordeste, atrás apenas dos índices de São Gonçalo
do Amarante (0,8677), no Ceará; de Sampaio (0,8656), no Tocantins; e de
Bacabeira (0,8588), no Maranhão.
Curionópolis desponta no
segundo lugar no Estado e 92º no País, com classificação 0,7961. Ainda no grupo
de gestões denominadas como "boas" surgem Marabá (0,7755), Ourilândia
do Norte (0,7708), Belém (0,7612), Tucumã (0,7119), Paragominas (0,6995),
Oriximiná (0,6745), Ananindeua (0,6299), Uruará (0,6267), São Geraldo do
Araguaia (0,6254) e São João de Pirabas (0,6248).
Ao final o que se observou nestes
estudos, que mesmo tendo uma grande arrecadação o município não se desponta na
gestão fiscal, como exemplo o município de Tucuruí, figurando como a 5ª maior
arrecadação do estado, não aparece em nenhum índice de classificação positiva,
tudo em função a falta de transparência com os recursos públicos e a
incompetência administrativa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário