Vereador Vieira líder do prefeito Sancler na Câmara de Tucuruí
WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Passado duas semanas consecutivas
sem a realização das sessões ordinárias da Câmara de Tucuruí, na manhã desta
terça-feira (8), os 13 vereadores com assento no parlamento tucuruiense,
realizaram a sessão, em discussão, o Orçamento de 2014 encaminhado para a aprovação
dos vereadores.
Após as últimas semanas de grandes
turbulências no grupo da base de sustentação política do prefeito de Tucuruí
Sancler Ferreira, nesta sessão, foi anunciado o líder do governo na Câmara o vereador
José Vieira de Almeida (PR), que em seu discurso garantiu que estará em defesa
da população, e que será o “elo do prefeito com o legislativo e a população”,
requereu ao presidente Florival Nunes (PPS), que fosse feita a discussão e a aprovação
da Lei de Orçamento de 2014, que está na casa de leis e que precisava da aprovação
em caráter de urgência.
O presidente Florival Nunes informou
que seria impossível atender ao pedido do líder do prefeito, haja vista, o Projeto
de Lei não ter sido encaminhado em sua totalidade faltando os seus anexos, para
esclarecer sobre a proposta pelo líder do governo pela aprovação do orçamento, o
vereador presidente da Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara Dodô,
informou que não tinha realizado a reunião de sua comissão, e que não existia
parecer nenhum ao projeto sendo impossível à apreciação e aprovação desta lei
nesta sessão, antes, porém, passar pela comissão que presidi.
O vereador líder do prefeito
Vieira, esclareceu ao vereador Dodô que a comissão é formada por três vereadores,
e mesmo ele sendo o presidente seu voto já é “vencido”, por isso, os outros membros
são a favor da aprovação do Orçamento da forma que foi apresentado pelo prefeito
Sancler Ferreira.
O vereador presidente Florival,
esclareceu que o vereador Cantão solicitou através de oficio que fosse exigido
do prefeito a apresentação dos anexos para que os vereadores pudessem apreciar
o orçamento com cautela, e analisarem onde seria investido os mais de R$ 250 milhões
previstos para serem arrecadados e investidos em 2014 no município.
Segundo o vereador é impossível,
apreciar esta matéria sem os vereadores terem acessos a estas informações, “e impossível
os vereadores aprovar este orçamento sem ter a oportunidade de realizar emendas
em benefício da população”.
O líder do governo vereador Vieira
foi direto em afirmar que a base de apoio do prefeito tem a maioria absoluta na
Câmara, e que esta matéria esta definitivamente aprovada.
Foi neste momento que o vereador
Deley Santos perguntou ao presidente Florival Nunes se o único problema com a aprovação
do orçamento seria o aumento do repasse para a manutenção do legislativo para
6% do total do orçamento de 2014.
O vereador Dodô pediu a
palavra e disse que os vereadores tem que observar para onde estão sendo direcionados
os recursos, se não, para que esta servindo estarmos vereadores, se o orçamento
vem fechado pelo prefeito, inclusive, não podemos aceitar que o prefeito tenha
o poder de remanejar os valores que achar necessário no orçamento para qualquer
outro setor pela sua única vontade, sem a autorização expressa do poder
legislativo.
Neste momento os ânimos entre
o líder do governo ficaram alterados contra o vereador Dodô e o presidente da Câmara
Florival Nunes, palavras ofensivas foram desferidas, e para manter a ética e a transparência
do legislativo que nesta oportunidade estava com suas galerias lotadas, Florival
Nunes resolveu finalizar a sessão para que não houvesse uma indisposição entre
o grupo da base do prefeito e o G-6, grupo formado pelos vereadores dissidentes
e oposicionistas ao gestor municipal.
A verdade e que o gestor municipal
está novamente manipulando os seus apoiadores na Câmara para aprovarem o Orçamento
de 2014, sem a interferência dos fies defensores da população, os vereadores,
com isso, fazendo o que quiser com o dinheiro público em 2014, como fez nos últimos
4 anos de seu primeiro mandato.
Após a sessão o líder do
governo vereador Vieira, foi cercado pelos funcionários municipais que exigiam
sua posição em defesa aos funcionários públicos que estão sendo lesados com a implantação
do Ipaset e os descontos irregulares e sem nenhuma comprovação aonde foram
utilizados.
Caros colegas servidores, não se preocupem com o sumiço da metade dos nossos pagamentos, pois o Sr, LEGAL, teve que dar o cala boca aos seus adversários que foram eleitos pra nos representarmos. É claro. Ainda mais que uma cirurgia de implante de cabelos não é pra qualquer um, mais o Sr LEGAL pode, nós pagamos pra ele, por nós sermos bonzinhos é que deixamos por mais quatro anos.
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