A verdade às claras
Por Helder Barbalho
Em pleno período eleitoral e a
poucos dias do início da propaganda gratuita no rádio e na TV, o jornal O
Liberal publica matéria em que tenta, mais uma vez, denegrir a minha imagem e
confundir o eleitorado do Pará com notícias que, além de antigas, são
inverídicas. Em respeito a todos os paraenses, que merecem saber a verdade,
venho a público esclarecer os fatos.
Nem eu e nem qualquer um dos
meus secretários durante minha administração na prefeitura de Ananindeua
incorremos em qualquer irregularidade na aplicação de recursos recebidos para a
saúde do município. O Ministério Público Federal moveu ação baseado em
relatório preliminar da Auditoria de nº 6182 do Denasus/Ministério da Saúde,
que apurava supostas irregularidades na aplicação de recursos públicos
federais, ação que foi acatada pela Justiça Federal.
A análise do período investigado
pela auditoria só aconteceu após o MPF ter apresentado a ação. Na qualidade de
gestor do município, colaborei com as investigações e apresentei todos os
documentos solicitados, ainda que as irregularidades apontadas tenham
acontecido antes de eu ter assumido a prefeitura. Uma vez apresentados esses
documentos, o Denasus concluiu que não existe qualquer pendência envolvendo a
minha gestão ou as pessoas que dela participaram.
Vale ressaltar que o documento
oficial do Denasus/Ministério da Saúde deixa claro que nunca arrolou ou
indiciou a mim entre os responsáveis pelas irregularidades na aplicação dos
recursos da Saúde, geridos pelo Fundo Municipal de Saúde de Ananindeua. A
conclusão da auditoria também não encontrou nenhum indício de irregularidade
cometido por nenhum dos meus secretários. Quem foi indiciado e tornou-se réu
nessa ação foi Clóvis Begot, que foi vice-prefeito na última gestão do atual
prefeito Manoel Pioneiro, tendo assumido o cargo entre outubro de 2003 e
dezembro de 2004 e que atualmente é assessor do prefeito Manoel Pioneiro.
Mais uma vez, reitero que
ofereci minha total colaboração com as investigações, não apenas por ser esta a
obrigação do prefeito, mas também por entender que é fundamental a fiscalização
da aplicação dos recursos da saúde, garantindo mais transparência na
administração pública.
Resta apenas lamentar que um
jornal como O Liberal tenha esquecido completamente uma premissa básica do bom
jornalismo, que é ouvir sempre os dois lados e investigar a fundo uma denúncia
antes de publicá-la, por respeito à sociedade e aos seus leitores.
Se tivessem me ouvido e
investigado, teriam tido acesso a três documentos que esclarecem toda esta
questão:
1. Ofício do Denasus datado de
16/08/2012, declarando que não consta qualquer pendência em meu nome ou de
qualquer de meus auxiliares no período abrangido pela Auditoria nº 6182, janeiro
de 2005 a junho de 2007;
2. Relatório que demonstra que
a única pendência do citado relatório de auditoria se refere ao período de
01/01/2004 a 01/01/2005, anterior à minha posse como prefeito – e o único
agente público responsabilizado é o secretário de Saúde do governo anterior;
3. Para complementar, certidão
do TCU emitida hoje, atestando que não existem Prestações de Contas, Tomadas de
Contas Especiais ou Tomadas de Contas julgadas irregulares na minha gestão.
Devido a esta falta de
compromisso com os princípios básicos do jornalismo e com a verdadeira
informação, a Justiça tem me garantido vários direitos de resposta no jornal O
Liberal.
Em respeito a todo o povo do
Pará, que merece saber a verdade, fica aqui meu esclarecimento.
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