segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Exclusivo: Presidente do Sinsmut concede entrevista e questiona veracidade do Concurso Público da Prefeitura de Tucuruí


WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Tucuruí - Sinsmut, José Miranda Silva, foi entrevistado pelo jornalista Wellington Hugles, e questionou muitos pontos que compreende estarem em desacordo com a legalidade e as diretrizes legais, acompanhe parte da entrevista.

JT – O número de 331 vagas oferecidas no concurso corresponde às expectativas do Sinsmut?
Presidente do Sinsmut – Fiquei muito surpreso em confirmar o quantitativo de vagas do concurso, quando você compara, com o quantitativo de contratados que na última atualização em junho de 2014, era de 2.647 prestadores de serviços contratados, imaginávamos um número maior a ser ofertado no concurso publico pela prefeitura, no mínimo 1.000 vagas, por exemplo, tanto perde os contratados que permanece com salários irrisórios, como a população em geral que deixa de ter mais oportunidades de suas inclusões no quadro efetivo da Prefeitura.

JT – O sindicato defendendo a realização de um número maior de vagas para o concurso, não estar indo de encontro aos contratados associados?

Presidente do Sinsmut - Não, em hipótese nenhuma, o sindicato presa pela igualdade de direitos para todos os servidores, quer seja, contratados ou efetivos, tanto que na data-base pregamos uma política de reajuste salarial igualitário a todos, por não aceitarmos que os contratados seja tratados de forma indiferentes, tendo os seus salários excluídos das vantagens pecuniárias advindo de negociações sindical, o concurso público do qual o sindicato é favorável, nada mas é, do que, o mecanismo para garantir a regularização dos aprovados no certame, onde todo são capazes de galgar sua aprovação.

JT – Os servidores atualmente efetivos, que estão no quadro da prefeitura de Tucuruí, ganham com a realização do concurso público?

Presidente do Sinsmut - Tenho certeza que sim, pois temos um RPPS, ou seja, o Ipaset, que é a nossa previdência própria municipalizada, que já estar no meu entendimento, trabalhando no limite mínimo exigido por lei, para funcionamento do sistema, pois dos 2.919 servidores efetivos que contribui para regime próprio de previdência, já ocorreram após a implantação do Ipaset, 47 aposentadorias de servidores, fora os que estão recendendo benefício, como por exemplo, o de auxilio doença. De acordo com a faixa etária dos servidores no sentido de tempo de contribuição e idade, a previsão é que, nos próximos anos mais de 300 servidores no estram caminhando para suas aposentadorias, e sem o aumento do quantitativo de efetivos, ficará praticamente inviável a manutenção do regime próprio de previdência municipal, mesmo com a chegada destes quase 331 novos servidores, que poderão ser aprovados no concurso, não vai resolve o problema, apenas abrandá-lo.  Isso porque, os 2.647 servidores contratados, recolhem mensalmente através dos descontos em folha de pagamento seus impostos previdenciários ao INSS e a prefeitura também tem a obrigação de repassa os valores patronais ao INSS.

JT – Qual sua análise da atuação da empresa contratada para realizar o concurso de Tucuruí a Faculdade Integrada Carajás – FIC?

Presidente do Sinsmut – Estou bastante preocupado com esta situação, pois confirmamos através da imprensa local e estadual, que está empresa não esta apta a realizar este certame, uma vez que consta acusação e até condenação judicial, por fraude em concurso público em outro município do estado. A idoneidade da empresa é fundamental para garantir a todos os participantes do certame, a certeza da transparência através de uma concorrência igualitária.

JT – Qual seria a sugestão do SINSMUT para este imbróglio?

Presidente do Sinsmut – Gostaríamos de sensibilizar a Justiça, e que os órgãos de fiscalização sejam acionados para tomar providências em caráter de urgência para evitar uma situação de desgaste ainda maior, e que possam prejudicar diretamente aos inscritos no certame, que tem gastos com a inscrição e nos cursos particulares para atualização do conteúdo programático. Nossa sugestão seria que fosse suspensa a realização do certame, e que nova contratação de empresa para a execução do concurso seja realizada de forma transparente e de idoneidade, e posteriormente dar seguimento na realização do concurso, garantindo assim aos candidatos uma participação com direitos iguais, e que sejam aprovados, os que tiverem com melhor preparação.

 





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