quarta-feira, 22 de maio de 2013

Motim de detentos acaba sem nenhuma vítima





WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Fotos: Wellington Hugles
Por mais de quatro horas os detentos da Casa de Detenção de Tucuruí, se rebelaram e tomaram de reféns três agentes penitenciários. A última rebelião registrada nas dependências do Centro de Recuperação Regional de Tucuruí (CRRT) foi em novembro do ano passado.
Os rebelados exigiram a presença de uma autoridade da Justiça e do Ministério Público, para dar andamentos nos processos que se encontram paralisados no Fórum.
A Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) informou, através de nota, que por volta das 13 h, foi controlado e chegou ao fim o motim realizado por detentos do Centro de Recuperação Regional de Tucuruí (CRRT).
A revolta começou por volta das 9 h, e contou com a participação de cerca de 170 internos. Três agentes prisionais foram feitos reféns pelos detentos, que reclamavam sobre a demora na análise dos processos penais para serem avaliados pela Justiça, a péssima qualidade do fornecimento das refeições e a restrição no fornecimento de água aos detentos.
Cerca de 20 homens do Grupo Tático Operacional (GTO), da Polícia Militar, a juíza Cintia Walter Beltrão Gomes, uma promotora e dois defensores públicos estiveram no local e conseguiram negociar com os amotinados, conseguindo encerrar a revolta por volta das 12h30.
Após o fim do motim, os três agentes foram libertados. A Susipe afirma que ninguém ficou ferido durante a ação. Após a primeira varredura pela Polícia Militar dezenas de estoques e facas foram encontradas e recolhidas das celas e muitos cadeados foram estourados.
O Centro de Recuperação Regional de Tucuruí que tem a capacidade para 120 internos, custodia atualmente 290 presos, sendo 227 do regime fechado e 69 do semiaberto.  



3 comentários:

  1. se eles não querem sofre é só não fazer coisas erradas.

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  2. Conselho da Comunidade da Comarca de Tucuruí22 de maio de 2013 às 23:06

    Isso é conseqüência da falta da assistência correta da parte da Superintendência do Estado do Pará- SUSEPI. A Superlotação Falta de remédio, material de higiene e limpeza, colchão, tem preso dormindo no chão, não tem medico e muito menos enfermeiro. O semi aberto é desumano praticamente domem dentro do banheiro, superlotado ,isso o superintendente da SUSEPI sabe de tudo pois o Conselho da Comunidade comunicou através de um relatório,poucos agentes CARCERÁRIO PARA TRABALHAREM e os mesmo fazem de tudo,mais sem assistência e a superlotação so pode dar nisso. É um deposito de seres humano. De Centro de Recuperação só tem o nome. Praticamente é a juíza da execução que mantém o presídio.

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  3. mais olha sabemos que são seres humanos, mais acho que com esse sofrimento, eles não cometerem, crimes, para nao voltar mais a esse lugar, porque se forem tratados bem vao querer, volta, sempre...

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