Professor Rusevelt Silva Santos com os alunos premiados Irlana Gonçalves Pinheiro, do 9º ano e João Paulo da Silva Sarmanho do 7º ano ambos da Escola “Dulcimar Brito”
WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Oito alunos tucuruienses
tiveram projetos aprovados e premiados com bolsas de estudos da USP/Cnpq.
Dos dezoito projetos
selecionados pela Universidade de São Paulo e o Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico, oito são de alunos de Tucuruí, sendo quatro
estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, a
saber: Clint Almeida Veiga (3º ano do curso Técnico em Saneamento); Pablo
Souza da Silva (3º ano do curso Técnico em Edificações); Maria Josieth
Gonçalves Baia (5º semestre em Licenciatura em Biologia) e José Ribamar dos
Santos Silva (5º semestre em Licenciatura em Biologia). Dois alunos da Escola
Municipal de Ensino Fundamental “Dulcimar Brito”, João Paulo da Silva Sarmanho,
do 7º ano e Irlana Gonçalves Pinheiro, do 9º ano, que durante a formatação dos
projetos premiados a nível nacional, receberam a orientação do professor
Rusevelt Silva Santos o outro estudante premiado e do Colégio Sophos, Paulo
Edgar Amorim Wash do 4 º ano da instituição privada.
Os alunos que apresentaram os
projetos foram premiados com uma Bolsa de Estudo Júnior de iniciação científica,
patrocinada pela USP/Cnpq, no valor mensal de meio salário mínimo durante um
ano.
O professor Rusevelt Silva,
parabenizou todos os representantes de Tucuruí pela conquista ímpar, e por
terem elevado o nome do Pará a nível nacional.
Para Rusevelt, que vem
desempenhando este trabalho, há alguns anos em Tucuruí, esta premiação coroou
seus esforços e lhe emocionou muito pela participação dos dois alunos da rede
pública municipal e que estão no nível fundamental, serem premiados, e, digam-se
de passagem, estes alunos vem encarando todas as dificuldades para chegarem a
suas metas, haja vista, estudarem na Escoa “Dulcimar Brito”, que está passando
por diversas dificuldades estruturais há quase três anos, em uma reforma
infinita, que coloca os alunos em risco de contraírem doenças respiratórias, em
função do piso das salas de aulas, estarem a quase três anos só no cimento
batido, e toda a estrutura que foi retirada para a reforma até os dias atuais
estão inacabadas. Mas, enfrentaram todas estas dificuldades, e graças aos seus
talentos e a capacidade desenvolveram os projetos, e se destacarem a nível
nacional.
Os projetos dos alunos foram apresentados
na Feira de Ciências da USP, que foi realizada na Escola de Artes, Ciências e
Humanidade da Universidade de São Saulo – USP, nos dias 18 e 19 de abril.
O Projeto “O Tempo na Vida”, desenvolvido
pelo aluno João Paulo da Silva Sarmanho, do 7º ano, da Escola “Dulcimar Brito”,
abordou a temática, que realizou estudos na investigação do padrão do sono dos
policiais militares do 13º BPM do município de Tucuruí.
A aluna Irlana Gonçalves
Pinheiro, do 9º ano da Escola “Dulcimar Brito”, apresentou o projeto após o
estudo junto aos índios da Tribo Assuriní, também da temática de influência do
sono, com sua modificação ao longo dos anos e o conhecimento amplo sobre a cura
através das plantas medicina.
Ambos os projetos dos alunos
da escola municipal de Tucuruí, abordam estudos sobre a dimensão temporal da
vida, uma área do conhecimento relativamente recente conhecida como Cronobiologia.
Todos os seres vivos, até mesmo os humanos, desenvolveram ritmos de expressão
funcional para adaptar-se à alternância entre o dia (luz) e a noite
(escuridão).
A grande contribuição da
Cronobiologia, então, é a de fornecer diretrizes de como nosso organismo se
comporta em determinados períodos. Assim como há um ciclo de batidas do
coração, existe um conjunto de ritmos que variam ao longo do dia, os chamados
ritmos circadianos (circa = "próximo", diano = "dia"). A
partir dessas descobertas, a medicina pode potencializar o uso de tratamentos e
medicamentos e também fornecer orientações de comportamentos individuais,
colaborando para que as pessoas sejam mais ativas no trabalho ou na escola.
"Somos produto de uma história natural de interação com o ambiente
terrestre. Dessa forma, só se pode entender o estado de saúde de um indivíduo
se seus ritmos biológicos puderem se expressar de forma adequada", explica
José Cipolla Neto, professor de Fisiologia do departamento de Fisiologia e
Biofísica da Universidade de São Paulo (USP).
Parabéns aos alunos, ao profesor e aos militares e aos indios que servirão de estudos para que isso pudesse acontecer.
ResponderExcluirA escola Publica esta de parabéns, isso só demonstra que o ensino publico é tão bom qto o particular o que diferencia o ensino é a dedicação individual de cada aluno.
Parab´ns novamente aos alunos de Tucuruí que fizeram a diferença.