segunda-feira, 6 de maio de 2013

Estudantes de Tucuruí são vencedores de concurso da USP/Cnpq


Professor Rusevelt Silva Santos com os alunos premiados Irlana Gonçalves Pinheiro, do 9º ano e João Paulo da Silva Sarmanho do 7º ano ambos da Escola “Dulcimar Brito”
WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí


Oito alunos tucuruienses tiveram projetos aprovados e premiados com bolsas de estudos da USP/Cnpq.
Dos dezoito projetos selecionados pela Universidade de São Paulo e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, oito são de alunos de Tucuruí, sendo quatro estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, a saber: Clint Almeida Veiga (3º ano do curso Técnico em Saneamento); Pablo Souza da Silva (3º ano do curso Técnico em Edificações); Maria Josieth Gonçalves Baia (5º semestre em Licenciatura em Biologia) e José Ribamar dos Santos Silva (5º semestre em Licenciatura em Biologia). Dois alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental “Dulcimar Brito”, João Paulo da Silva Sarmanho, do 7º ano e Irlana Gonçalves Pinheiro, do 9º ano, que durante a formatação dos projetos premiados a nível nacional, receberam a orientação do professor Rusevelt Silva Santos o outro estudante premiado e do Colégio Sophos, Paulo Edgar Amorim Wash do 4 º ano da instituição privada.
Os alunos que apresentaram os projetos foram premiados com uma Bolsa de Estudo Júnior de iniciação científica, patrocinada pela USP/Cnpq, no valor mensal de meio salário mínimo durante um ano.
O professor Rusevelt Silva, parabenizou todos os representantes de Tucuruí pela conquista ímpar, e por terem elevado o nome do Pará a nível nacional.
Para Rusevelt, que vem desempenhando este trabalho, há alguns anos em Tucuruí, esta premiação coroou seus esforços e lhe emocionou muito pela participação dos dois alunos da rede pública municipal e que estão no nível fundamental, serem premiados, e, digam-se de passagem, estes alunos vem encarando todas as dificuldades para chegarem a suas metas, haja vista, estudarem na Escoa “Dulcimar Brito”, que está passando por diversas dificuldades estruturais há quase três anos, em uma reforma infinita, que coloca os alunos em risco de contraírem doenças respiratórias, em função do piso das salas de aulas, estarem a quase três anos só no cimento batido, e toda a estrutura que foi retirada para a reforma até os dias atuais estão inacabadas. Mas, enfrentaram todas estas dificuldades, e graças aos seus talentos e a capacidade desenvolveram os projetos, e se destacarem a nível nacional.
Os projetos dos alunos foram apresentados na Feira de Ciências da USP, que foi realizada na Escola de Artes, Ciências e Humanidade da Universidade de São Saulo – USP, nos dias 18 e 19 de abril.
O Projeto “O Tempo na Vida”, desenvolvido pelo aluno João Paulo da Silva Sarmanho, do 7º ano, da Escola “Dulcimar Brito”, abordou a temática, que realizou estudos na investigação do padrão do sono dos policiais militares do 13º BPM do município de Tucuruí.
A aluna Irlana Gonçalves Pinheiro, do 9º ano da Escola “Dulcimar Brito”, apresentou o projeto após o estudo junto aos índios da Tribo Assuriní, também da temática de influência do sono, com sua modificação ao longo dos anos e o conhecimento amplo sobre a cura através das plantas medicina.
Ambos os projetos dos alunos da escola municipal de Tucuruí, abordam estudos sobre a dimensão temporal da vida, uma área do conhecimento relativamente recente conhecida como Cronobiologia. Todos os seres vivos, até mesmo os humanos, desenvolveram ritmos de expressão funcional para adaptar-se à alternância entre o dia (luz) e a noite (escuridão).
A grande contribuição da Cronobiologia, então, é a de fornecer diretrizes de como nosso organismo se comporta em determinados períodos. Assim como há um ciclo de batidas do coração, existe um conjunto de ritmos que variam ao longo do dia, os chamados ritmos circadianos (circa = "próximo", diano = "dia"). A partir dessas descobertas, a medicina pode potencializar o uso de tratamentos e medicamentos e também fornecer orientações de comportamentos individuais, colaborando para que as pessoas sejam mais ativas no trabalho ou na escola. "Somos produto de uma história natural de interação com o ambiente terrestre. Dessa forma, só se pode entender o estado de saúde de um indivíduo se seus ritmos biológicos puderem se expressar de forma adequada", explica José Cipolla Neto, professor de Fisiologia do departamento de Fisiologia e Biofísica da Universidade de São Paulo (USP).

Um comentário:

  1. Parabéns aos alunos, ao profesor e aos militares e aos indios que servirão de estudos para que isso pudesse acontecer.
    A escola Publica esta de parabéns, isso só demonstra que o ensino publico é tão bom qto o particular o que diferencia o ensino é a dedicação individual de cada aluno.
    Parab´ns novamente aos alunos de Tucuruí que fizeram a diferença.

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