WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Foi publicada no Diário Oficial do
Estado do Pará, da última sexta-feira (10), a exoneração do médico Devaldo Rodrigues
dos Santos da função de Diretor do Hospital Regional de Tucuruí.
O médico Devaldo Rodrigues assumiu a
direção do HRT no dia 31 de Maio de 2012, foram 11 meses na “gestão” do
hospital, durante sua administração, Devaldo ordenou despesas que ultrapassam alguns
milhões de reais.
Em uma participação, que pareceu cômica e
passou a ser frustrada na rádio local da cidade de Tucuruí, o médico que estava
com sua cabeça na “degola”, foi enfático na realização de um suposto balanço de
sua péssima e frustrada passagem à frente do HRT, na oportunidade, falou em sua
entrevista que muitas melhorias foram idealizadas naquela casa de saúde pública,
durante este período, inclusive um caixa eletrônico foi instalado pelo Banpará
no HRT e a equipe administrativa fará o início da realização de pregões eletrônicos
para aquisição de todo o material para o HRT através de processo de aquisição
que será direcionado pela sua competente equipe do HRT.
Falou ainda que os supostos boatos de
sua saída do HRT nada mais é, do que, mentiras de pessoas que querer
aterrorizar no regional, que sua permanência e definida pelo prefeito Sancler
Ferreira seu líder político, afirmou ainda que seu cargo está a disposição do
prefeito, seu amigo desde criança que inclusive brincavam pelas ruas da cidade
e nele, Sancler, o médico Devaldo confia e sabe que pode contar para ficar por
uma grande temporada no cargo de diretor do HRT, (só que achamos que ele não
tinha combinado isso com o prefeito).
Ao final, o médico Devaldo Santos, que
de ‘santo não tem nada’, que inclusive recebe para exercer o cargo de diretor
do HRT, um volumoso salário que lhe obriga a ter dedicação exclusiva
mensalmente no hospital, mas, exerce ainda a função de médico clínico geral
concursado desde 2010 na cidade de Parauapebas e ainda está cursando uma
especialização fora do município, com aulas semanais.
Não sabemos, alias, se ele, entre outros
atributos e mágico ou unipresente, para receber do estado dedicação exclusiva
mensal para administrar o HRT em Tucuruí, e estar em Parauapebas atendendo como
clinico geral e cursando toda semana em outro município seu curso superior,
teria ele, descoberto a fórmula de se dividir em três pessoas, é fato, que
ainda esta em levantamento o quantitativo de diárias recebidas por ele neste período
administrativo, em que era ordenador de despesas, que a priore, já chegam a
mais de 100 diárias, acumulando um valor superior a R$ 60 mil, fora as autorizadas
por ele aos seus asseclas, que oportunamente estaremos publicando a lista dos
diretores e ‘apadrinhados’ beneficiados com estas beneficiais da saúde do
estado, que inclusive e público no site do Governo do Pará.
Até o momento não entendemos como o
médico Devaldo, se desdobrava para exercer com dedicação exclusiva a direção do
HRT, conforme Portaria Nº 0606 de 04/06/2012, se neste mesmo período também
exercia suas funções em Parauapebas com o clínico geral, e ainda ter que cursar
semanalmente sua especialidade, e levando-se em consideração que no seu período
de gestão, foi comprovada uma média altíssima de diárias do diretor e de diversos
membros de sua diretoria, em viagens a serviço para diversos municípios do
estado e cidades do Brasil.
Seria este um dos motivos da falta de
conhecimento de diversas situações que vinham ocorrendo dentro do Hospital
Regional de Tucuruí. Inclusive que culminou com a realização de uma reunião em
26 de fevereiro deste ano, onde o diretor Devaldo Rodrigues, afirmou que
acabaria com os altos salários de alguns funcionários, através do beneficiamento
com plantões, que inclusive uma lista dos “mensalões” foi divulgada, constando funcionários
que recebem valores que chegam a 60 salários mínimos mensais. Determinou ainda
que ate março a Maternidade Municipal sairia do prédio do HRT, assim como a
partir de abril nenhum funcionário seria remunerado através dos recursos do
Siafem, balela, nada foi cumprido por Devaldo.
Mesmo com a afirmativa de tentar acabar
com estes pagamentos superfaturados, na prática o diretor nunca coibiu a ação
ilícita e também nunca esclareceu qual a ação realizada por sua diretoria.
Em função a sua forma arrogante e ditatorial
de administrar o HRT, o médico Devaldo Rodrigues, convocou a direção da Associação
dos Moradores da Vila Permanente – Asmovipe, para uma reunião em seu gabinete,
oportunidade em que esteve presente o presidente da Asmovipe Bernardo Albano,
conhecido como “Tucuruí” e o vice-presidente Wellington Hugles, na oportunidade
Devaldo acompanhado pelo assessor jurídico, a vice-diretora e seu assessor de
comunicação, teceu inúmeros elogios à diretoria da Asmovipe e a ação do
jornalista que sempre estava saindo em defesa dos interesses da população, e
solicitou a intermediação da associação para tentar renegociar uma dívida que
ultrapassa R$ 600 mil junto a Eletronorte, de débitos de alugueis de
residências da Vila Permanente acumulados desde 2007.
Até ai tudo bem, mas, em função a
reunião organizada pelos funcionários para cobrar de Devaldo explicações pela
forma esdruxula que vinha administrando o hospital e a suposta lista do
‘mensalão’, o médico ficou contrariado e iniciou uma ação de repressão aos
revoltosos.
Na reunião com a direção da Asmovipe em
seu gabinete, Devaldo pediu que a associação lhe ajudasse a regularizar os
débitos das mais de 60 casas que estavam ocupadas por pessoas, “que não teriam merecimento
de estarem nas residências, haja vista, não fazerem parte do quadro funcional
do HRT”, segundo afirmativa de Devaldo, até ai, também, tudo bem.
Foi nesta oportunidade que seu braço direito
e advogado contratado e pago com recurso do Siafem, foi até sua sala buscar o relatório
dos débitos, em seu retorno foi indagado por Wellington Hugles, se o HRT ou a
Sespa, estavam realizando a complementação do pagando da parte conveniada das
casas que estavam à disposição destas pessoas, sendo informado que não,
inclusive foi nesta oportunidade que o advogado afirmou que dos 68 moradores a
grande maioria eram funcionários do HRT, com uma ou duas exceções de
funcionários já aposentados, contradizendo a afirmativa do médico Devaldo, que afirmou
que nenhum destes moradores beneficiados com apenas o pagamento da taxa de
manutenção estavam funcionários do hospital.
Foi ai que Wellington Hugles ‘chutou o
balde’ e saiu em defesa dos funcionários do HRT, declarando que foi eleito na
Asmovipe para defender os interesses dos seus sócios e não para prejudicá-los,
e afirmou ser contrário a retirada destes trabalhadores da saúde de Tucuruí de
suas casas, ou mesmo que passassem seus contratos para particular, onerando
seus orçamentos mensais, haja vista, que a dívida passada e do HRT e não dos
funcionários, disparou dizendo que o diretor Devaldo teria era que tratar de
pagar a dívida com a Eletronorte e não tentar obrigar seus funcionários a
faze-la, e inclusive, parar de tentar prejudicar os funcionários moradores das
casas da Vila Permanente, “doutor deixe os seus subordinados hierarquicamente
em paz”, disparou Wellington Hugles.
Foram estes os motivos reais que causaram
a insatisfação do diretor, onde o ‘pequeno rei’ teve sua proposta recusada, passando
o médico Devaldo para disparar críticas diretas a Wellington Hugles, chegando à
situação insana de expulsar o diretor da associação de moradores e profissional
liberal de dentro do prédio público do estado, inclusive determinando a
proibição de sua entrada no hospital, é fato, que sempre se houve falar que de
médico e doído todo mundo tem um pouco, mas, neste caso achamos que o diretor
acumulou a loucura de muitas pessoas.
Estas foram às causas reais, que levou a
indisposição de Devaldo contra Wellington Hugles, que inclusive foi difamado e chamado
de “elemento” em cadeia de rádio na última segunda-feira 6, pelo médico Devaldo
que informou a população que teria dado entrada em processo judicial contra
Wellington Hugles, só não falou a verdade, que seus interesses foram desagradados,
em função de querer prejudicar seus funcionários revoltosos através da
Asmovipe, com a expulsão deles, de suas casas, mas, seu ‘tiro saiu pela culatra’,
pois na direção da Associação da Vila Permanente o lema é os seus sócios em
primeiro lugar.
É fato, que na sua própria diretora do
HRT o médico Devaldo Rodrigues, tem diretor que se beneficiou de uma casa na
Vila Permanente e chegou ao ponto de vendê-la por uma volumosa quantia em
dinheiro pelo direito de moradia da casa, um patrimônio da União, para seu vizinho.
Com toda a certeza a ação judicial
interposta por Devaldo Rodrigues, deverá se juntar com as outras impetradas
pelo prefeito Sancler Ferreira e o prefeito Russo, todos do mesmo grupo
politico, denunciando Wellington Hugles pelos crimes de calúnia e difamação,
infelizmente em nossa cidade e região, falar a verdade e crime, inclusive. o
próprio Devaldo foi exonerado por ter falado à verdade, afirmando ser uma
vergonha uma maternidade municipal já estar a quase três anos dentro de um
órgão do governo do estado, finalizando dizendo “por mim esta maternidade
estaria no mato ou no esgoto”.
Wellington Hugles afirmou que dos seis
processos interpostos contra ele, vai provar tudo que por ele foi publicado, perante
a justiça, e posteriormente após a comprovação de sua inocência, vai entrar com
ações contra seus desafetos, solicitando indenizações, que se for vitorioso,
serão todas disponibilizadas em um programa para dar auxilio financeiro e de
material as mães parturientes de nossa cidade.
A população de Tucuruí e Região, por que
não dizer do Pará, está aliviada e comemorando a exoneração do médico Devaldo
Rodrigues, que mesmo sendo um filho nato da cidade oriundo da Vila de Alcobaça,
mas, que muito envergonhou sua população pela forma incompetente e desonrosa
que administrou o maior hospital da região que tem como meta principal salvar
vidas e não persegui-las.
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