WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Os servidores públicos do
Hospital Regional de Tucuruí (HRT) através do Sindicato dos Trabalhadores em
Saúde do Estado do Pará (Sindsaúde) deflagraram desde as 8 h da manhã desta
quinta-feira (27) greve geral, sem previsão de retorno, devido à inoperância do
governo do estado através da Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa), por
não terem cumprido com a liberação dos pagamentos da Gratificação de Desempenho
Institucional, a GDI, que estão atrasadas desde o mês de outubro de 2013.
Corte de Ponto - Mesmo sobre ameaça
do atual diretor do Hospital Regional de Tucuruí o médico Lourival Menezes
Filho, nomeado no último dia 31 de janeiro pelo Secretário de Saúde Hélio
Franco por indicação do prefeito de Tucuruí Sancler Ferreira, que foi contundente
durante a reunião de trabalho para tratar da pauta dos manifestantes, realizada
na tarde desta quarta-feira (26), comunicando aos sindicalistas que, “o
servidor que cruzar os braços e não cumprir seu expediente terá o ponto cortado”,
disparou Lourival.
Diretor do Hospital Regional de Tucuruí o médico Lourival Menezes Filho
Fato que revoltou a classe dos
servidores, em função da atitude ditatorial e antidemocrática de um servidor público
do estado, que também atua como médico do estado, e que hoje responde pela
direção do único hospital de média e alta complexidade da região sul e sudeste.
Para Paulo Gonçalves diretor do Sindsaúde, “a atitude deste diretor demonstra
como o governo esta preocupado com a saúde da população, estes gestores estão
de todas as formas sucateando os hospitais do estado, para que a população se revolte
com a falta de atendimento de qualidade, jogando, inclusive os pacientes de
encontro aos profissionais que atuam na área da saúde, com isso, propor como
solução imediata é mais lucrativa “para eles”, a entrega de uma instituição de responsabilidade
do estado para uma Organização Social (O.S.), temos experiência que os últimos cinco
diretores que passaram pelo HRT vieram orientados a realizar a implantação da
O.S., mas todos foram vencidos pela mobilização popular e dos servidores, por entenderem,
que hoje uma região que se encontra sucateadas pelas péssimas gestões municipais,
como válvula de escape, encaminham toda a clientela da rede básica de saúde de
seus municípios para o atendimento no HRT que funciona atualmente de portas
abertas, já com a O.S., quem vai perder e o povo que não terá acessibilidade à saúde
pública e gratuita”, esclareceu Gonçalves.
Temos certeza que esta manobra
do atual diretor Lourival Filho e intencionada e orquestrada pelo prefeito Sancler
Ferreira e seu correligionário partidário o Secretário de Saúde do Estado Hélio
Franco, que quererem, a qualquer custo emplacar a O.S. dentro do HRT, mas o prefeito
de Tucuruí, não atentou que são seus munícipes que mais ficaram prejudicados,
sendo esta implantação de O.S. um “tiro no pé”, por que hoje sem postos de saúde
em quase todos os bairros de Tucuruí e sem atendimento no Hospital Municipal fechado
há quatro anos. Todos os atendimentos da rede básica são canalizados para o
HRT, mas os recursos são depositados nos cofres da prefeitura, e o que é pior,
a Maternidade Municipal que foi alojada em uma ala do HRT, com a desculpa de
passar apenas 90 dias para a conclusão da reforma do Hospital e Maternidade Municipal
(antigo Sesp), nunca sequer as obras foi iniciada, comemorando em 2014, quatro
anos de permanência dentro do Hospital Regional. Mas com a privatização do HRT
a Maternidade Municipal será retirada da área de gestão da O.S., então onde o prefeito
Sancler Ferreira vai colocar a maternidade que e de sua responsabilidade e que atualmente
esta na tutela do Governo do Estado.
Sindicalista Paulo Gonçalves informou que a direção regional do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Pará (Sindsaúde)
Reunião – Na reunião realizada
na tarde desta quarta-feira, segundo os sindicalistas, o diretor Lourival
Filho, propôs que fosse debatido apenas o pagamento da GDI, e que outras pautas
ficassem para outra oportunidade, mas o coordenador do Sindsaúde em Tucuruí
Paulo Gonçalves esclareceu que a pauta foi formatada por todos os servidores, e
que a revisão da pactuação é também prioridade dos trabalhadores do HRT, haja
vista, “hoje o hospital estar atravessando o maior “caos”, sem recursos sequer
para aquisição de matérias para o atendimento emergencial. Como podemos
trabalhar se não existe nem cobertores nas macas do pronto socorro”, afirmou o
sindicalista.
Durante a reunião que durou
mais de 3 h, foi realizado contato telefônico com a Dra. Elisângela Pires
Diretora Geral da Sespa, em Belém, que colocou a disposição um assessor para
resolver o imbróglio dos pagamentos atrasados do GDI, mas informou que não
haverá possibilidade de resolver o pagamento dento do prazo estabelecido pelos
manifestantes, e que a orientação da Sespa, é que futuramente será anunciado um
calendário para o pagamento do GDI de forma parcelada, mas sem nenhuma previsão
de data.
Passado o prazo de 72 horas
proposto pelos servidores para que a direção do HRT e a Sespa, tomasse providências
no atendimento da pauta de reivindicações, na manhã desta quinta-feira (27), os
servidores aderiram maciçamente à greve, paralisando o atendimento ambulatorial
e dos outros serviços, mas foi garantida a cota legal de 35% de servidores em todos
os setores do HRT.
Segundo Paulo Gonçalves, o
Sindsaúde não senta mais para reunir com o diretor, haja vista, ele não ter nem
“esquentado a cadeira”, assumindo apenas há 27 dias a função de diretor, e
agora já começou a colocar as “unhas de fora”, querendo prejudicar os seus
companheiros de trabalho, “não aceitamos mais a permanência deste “diretor
ditador” a frente do Hospital Regional, sendo este mais um tópico na pauta de
negociação, a remoção imediata deste “gestor” da direção do único hospital de
referência do sul e sudeste do estado”.
Paralisação – Através do
Sindsaúde diversos órgãos da área de saúde foram comunicados do início da greve,
para tentar de forma estratégica equacionar os encaminhamentos desenfreados de
pacientes ao HRT, com risco de não ser efetivamente atendida, em função de ter
sido deflagrada a greve dos servidores com a paralisação de grande parte do atendimento
em todos os setores pelo não cumprimento dos direitos adquiridos como o pagamento
dos dois trimestres do GDI, repactuação dos recursos para o melhor atendimento
digno e de qualidade aos pacientes encaminhados pelos sete municípios que são
pactuados. Além de reformas na estrutura do hospital, assim como que sejam
investidos os recursos no regional e não ‘repassados’ para outros setores da saúde
em Tucuruí, como, por exemplo, o valor mensal aprovado pela Comissão
Intergestores Bipartite – CIB, que tem como representante dos Secretários de Saúde
de todo o estado, o atual Secretário de Saúde de Tucuruí Charles Tocantins, que
conseguiu a aprovação no CIB do valor de R$ 100 mil mensais para a manutenção
do Pronto Socorro do HRT, mas que nunca estes valores foram investidos para
este fim, é fato, que hoje o PS passa pelo maior caos no funcionamento, estando
totalmente sucateado, “como trabalhar em um ambiente que o paciente sequer tem
coberto nas camas onde ficam internados”, afirmou Gonçalves.
Contra Ponto – A equipe de
reportagem foi recebida pelo diretor do HRT Lourival Filho, informando que o
impasse com referência ao pagamento dos atrasados da Gratificação de Desempenho
Institucional (GDI) esta sendo trata como prioritária, e que se não houver o
deposito dos valores até ao meio dia desta sexta-feira (28) tudo será preparado
para ser pago até o próximo dia 6 de Março.
A questão de repactuação dos
valores de gestação do HRT terá que ser provocada uma reunião com a Comissão
Intergestores Bipartite – CIB, para analisar, e aprovar, se entender que será o
melhor para a gestão do HRT, mas no prazo mínimo 120 dias.
Segundo Lourival Filho, o
departamento de pessoal está orientado a não registar falta a nenhum funcionário
que por ventura estejam participando da greve, por entender que é um direito
legítimo e constitucional de cada servidor.
Indagado sobre a decisão do
Sindsaúde de pedirem “sua cabeça”, com sua remoção da direção do HRT, Lourival
Filho foi bastante decisivo em afirmar que “sua indicação foi política, e sua permanência
tem o respaldo do prefeito de Tucuruí Sancler Ferreira, com isso, o governo do
estado é parceiro de Sancler, e não será um grupo de “sindicalistas” que vai mudar
a força política do meu prefeito”.
O sindicalista Paulo Gonçalves
informou que “a direção regional do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do
Estado do Pará (Sindsaúde), em Belém, já iniciou negociação direta com o
Secretário Hélio Franco, que pediu o prazo até o meio-dia desta sexta-feira
(28) para convocar uma reunião onde serão apresentadas as propostas do estado para
o atendimento da pauta de reivindicações dos servidores em greve do Hospital Regional
de Tucuruí, inclusive a remoção imediata do atual diretor Lourival Filho”.
a vida desse gestor de tucurui é passar a perna nos outros até no repasse que vem pro hospital regional ele mexe, pode olhar que as placas estão indicando, um valor de cem mil reais,é muita cara de pau um cara desse, tantos prefeito que são caçados e esse de tucurui leva uma sorte, faz o que quer, deita e rola, só pode ter parte com o LUCIFÉ PRIMO DE CAINHO,sobrinho de balthazar lenhador do fogo do inferno, queima satanás ruimmmmmmmmmmmmmmmmmmm
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