Joelson da Silva Neves
WELLINGTON HUGÇES
De Tucuruí
Fotos: Wellington Hugles
Mais um acidente fatal ocorreu
na BR – 422, conhecida em Tucuruí como ‘Rodovia da Morte’, em função ao grande
número d e acidentes com mortes ocorridos em sua extensão.
Na noite do domingo 16, por
volta das 19 h, na BR-422 no trecho conhecido como Rodovia Transcametá, que
liga a cidade de Tucuruí a Cametá, no Km 3, o funcionário de uma serraria que
fica localizada nas margens da rodovia, onde trabalha como vigilante, foi
acionado por um dos motoristas de um caminhão madeireiro que realiza o
transporte de madeira a serraria, para que o nacional Joelson da Silva Neves,
22 anos, morador da Rua João Batista, nº 20, no bairro da Nova Conquista em
Tucuruí, prestasse apoio pilotando sua moto até uma oficina localizada as
margens da rodovia, na entrada da cidade, sendo que, o motorista seguiria a
moto, em seu caminhão para deixá-lo no conserto, e posteriormente retornaria
com o vigilante para a continuidade de seu horário de serviço.
Ao sair com a intenção de
prestar apoio ao motorista, Joelson da Silva Neves, não sabia que aquela seria
sua última viagem, próximo ao Km 3, segundo relato do motorista conhecido como
“Gordo”, o vigilante Joelson da Silva Neves, seguiu em sua moto Biz na frente
do caminhão, para aguardá-lo na oficina, mas de longe o motorista avistou a
movimentação de populares em volta de um corpo.
Ao chegar ao local “Gordo”, se
deparou com o vigilante Joelson da Silva Neves, no chão já sem vida e com a moto
Biz de cor Vermelha sobre suas pernas, em função ao forte impacto com o suposto
veículo causador do acidente, o vigilante teve morte instantânea por traumatismo
craniano encefálico, inclusive com perda de massa encefálica.
“Gordo” esclareceu que durante
a viagem a oficina até antes do acidente, três caminhões madeireiros passaram
por ele, antes de chegar ao local do acidente, tudo leva a crer que Joelson da
Silva Neves que no momento da viagem a oficina, quando da aproximação de outro
veículo que trafegava pela contramão, não observando a moto, em função ao local
não possuir iluminação pública, tudo leva a crer, que o motorista do outro
veículo foi surpreendido e em uma tentativa de evitar o choque frontal com a
motocicleta, tentou tirar a frente do veículo, mas em função do pouco espaço o
piloto da motocicleta Joelson da Silva Neves, recebeu todo o impacto da parte
traseira do veiculo em seu lado esquerdo do corpo, ocasionado sua morte
instantânea no local.
A equipe do IML foi acionada
na noite do domingo, para realizar a remoção do corpo de Joelson da Silva
Neves, que ao meio-dia desta segunda-feira foi liberado para os familiares, que
devido à maioria dos familiares do vigilante morar fora do município, o seu
féretro será velado até na próxima quarta-feira 19, e seu sepultamento ocorrerá
nesta data às 10 h no Cemitério Público Jardim da Saudade em Tucuruí.
Os familiares estão aguardando
a ação da Polícia Civil no sentido de elucidar o acidente que culminou com a
morte de Joelson da Silva Neves, que deixou esposa e um casal de filhos, um com
dois anos de idade e outra de oito meses.
É fato, que o vigilante estava
no exercício de sua função, entrando nos serviço as 18 h do domingo, e se o
fato inusitado que lhe ceifou a vida não houvesse ocorrido, sairia as 6 h da manhã
da segunda-feira, mas em função a requisição do motorista “Gordo” da serraria
para acompanha-lo até a oficina de caminhão, ação está que lhe custou à vida.
A família espera, que tanto o proprietário
da serraria onde Joelson da Silva Neves trabalhava, assim como, quanto por
ventura for esclarecido e encontrado o causador do acidente, que garantam o
apoio para a manutenção da família do vigilante, que são pessoas de pouca posse
e de grande carência.
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