WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Por volta das 21:30 h desta
quarta-feira (16), mais uma cobertura de parada de ônibus, construída pela prefeitura
de Tucuruí desabou, causando muito pânico e desespero aos usuários, que por
sorte não foram vitimados, com a queda repentina da estrutura de madeira.
Das sete estruturas das
paradas de ônibus construídas pelo gestor municipal, já foram registradas cinco
quedas neste período, das estruturas de madeiras, cobertas com telhas de barro.
A primeira que desabou foi no
mesmo desta última, na Rua Santo Antônio em frente à entrada da Praça da
Matinha, a segunda foi na Avenida 7 de Setembro próximo ao Ginásio Poliesportivo,
a terceira foi em frente a escola infantil e
para alunos especiais Odineia Leite Caminha na entrada da cidade na Avenida
Veridiano Cardoso, a quarta foi no trevo da Cohab, também as margens da Avenida
Verdiano Cardoso, está última foi em frente a creche pública municipal Nazaré
de Oliveira, por sorte os fatos ocorreram em horários com pouca movimentação de
passageiros, e em nenhum destes episódios foram registradas vítimas fatais,
apenas com escoriações e traumatismos.
É fato que se esta queda da
parada de ônibus ocorresse pela manhã, em frente a esta creche, a situação seria
calamitosa, por ser um ponto de grande concentração de crianças e familiares,
que ficam no aguardo da condução.
Sem licitações - Há época, diversas
denuncias foram feitas que a gestão municipal tivesse realizado a contratação de
empresa para construção destas paradas de ônibus, com um padrão excelente, e um
design arrojado, mas sem licitação.
Segundo Adalberto Cunha Sales,
morador do bairro da Cohab, “cada parada de ônibus destas, custou o valor que
daria para comprar um ônibus, é uma vergonha que após menos de dois anos de construídas
todas foram ao chão, e o que é pior quem paga o pato e fica no prejuízo somos
nós os contribuintes”, disparou inconformado.
Sandra Melo, 33 anos, disse que
foi uma das diversas pessoas que estava embaixo de uma destas paradas que caíram,
“ouvimos apenas o estalo da madeira, e de repete tudo veio ao chão, tive um
corte na perna por um caco de telha”, não dá, para entender, como contratam pessoas
incompetentes para fazer uma obra caríssima e de péssima qualidade e materiais inferiores,
colocando a população em risco de morte.
As paradas construídas através
dos contratos da Prefeitura de Tucuruí, não foram descriminadas e registradas
nas prestações e contas da municipalidade, por isso, não há a confirmação do
valor real, muitas denúncias davam conta que cada uma destas paradas que caíram,
custaram aos cofres da prefeitura, cerca de R$ 40 mil.
Perigos contantes - A população esta preocupada, por
que ainda restam duas paradas de pé, das sete, que foras projetadas e construídas
pelo prefeito, que também e engenheiro Sancler Ferreira, alertando ainda, que
está em obra há alguns meses, outra parada no local onde caiu a primeira na
Avenida 7 de setembro, inclusive, denuncias afirmam, que a madeira utilizada
para a obra, e clandestina e de venda proibida, onde sua extração e ilegal, e
coibida pelo IBAMA.
A equipe de jornalismo tentou
contato coma Prefeitura e a Secretaria de Obras de Tucuruí, responsáveis pela construção
das paradas de ônibus na cidade, mas foi informada que em função ao recesso administrativo
da municipalidade, o atendimento ao público só retornará no dia 18 de agosto.
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