Procurador da República Luiz Eduardo de Souza Smaniotto
Índios Assurinís
Procurador da República Luiz Eduardo de Souza Smaniotto realizou visita in loco nas áreas desmatadas
WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
O Ministério Público Federal
(MPF), a Polícia Federal, a Polícia Militar e a Fundação Nacional do Índio
(Funai), realizaram durante a manhã desta quinta-feira (3), em Tucuruí, no
sudeste do Pará, uma operação conjunta que investigou as denúncias formuladas
pelas lideranças dos Índios da ocorrência de desmatamento ilegal na Terra
Indígena Trocará, dos Asurini do Tocantins, localizada nos municípios dentro do
limites dos municípios de Baião e Tucuruí.
As instituições em conjunto
realizaram ainda vistorias em diversas madeireiras e foram até a área onde
ocorreu a derrubada de árvores, os Policiais Federais encontraram toras de
madeira deixadas pela ação ilegal.
A operação foi programada a
partir de informações encaminhadas pelos indígenas à Funai e repassadas ao MPF
no último dia 27. Segundo a denúncia das lideranças dos Assurinís, para
derrubar as árvores os desmatadores ilegais abriram caminhos no meio da mata da
Terra Indígena.
Durante a vistoria conjunta,
foram encontrados troncos de madeira de lei. De acordo com dados já coletados
pelo MPF, essa foi à primeira denúncia desse tipo de irregularidade na área
indígena.
“O Ministério Público Federal
entendeu ser de fundamental importância à atuação eficaz e rápida na proteção
da Terra Indígena Trocará”, ressalta o procurador da República Luiz Eduardo de
Souza Smaniotto, em Tucuruí que coordenou à vistoria, e esta a frente das
investigações feitas pelo MPF. “A sociedade da região deve compreender, de
maneira bastante clara, que não serão admitidos atos de degradação das terras
indígenas”.
Para o procurador da República,
a atividade ilegal exige uma resposta rápida. "Nós verificamos hoje in loco
que já há uma certa devastação, há madeireiras atuando de modo ilegal e será
muito importante essa atuação conjunta, efetiva, eficaz, rápida do MPF e da
Polícia Federal para coibir qualquer tipo de conduta ilícita", afirma o
procurador.
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