Deputado Estadual Gabriel Guerreiro cassado pelo TRE
O político foi cassado com
base em duas ações do MP Eleitoral em que foi acusado de participar de esquema
de liberação de planos de manejo na Secretaria de Meio Ambiente do Pará.
O Tribunal Regional Eleitoral
do Pará (TRE) cassou nesta terça-feira (19), o mandato do deputado estadual
Gabriel Guerreiro (PV), acusado pelo Ministério Público Eleitoral de conduta
vedada e abuso de poder político e econômico durante as eleições de 2010.
A ação do MP Eleitoral se
baseou em investigações da Polícia Federal sobre um esquema de liberação de
planos de manejo que se instalou na Secretaria de Meio Ambiente (Sema) do
estado, desarticulado durante a operação Alvorecer, em dezembro de 2010. Ainda
cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A mesma investigação já levou
à cassação do mandato do deputado federal Cláudio Puty (PT), que conseguiu uma
liminar do TSE para se manter na legislatura.
No caso de Guerreiro,
ex-titular da pasta de meio ambiente, ele foi flagrado em escutas telefônicas
autorizadas judicialmente, solicitando a liberação de planos de manejo. O
interlocutor era o então secretário-adjunto José Cláudio Cunha, que já foi
condenado à perda dos direitos políticos pelo TRE.
As provas colhidas pela PF e
pelo MPF demonstraram o envolvimento do então candidato no esquema. Planos de
manejo madeireiro, aprovados irregularmente, eram usados como moeda de troca
para apoio político e votos. A maioria das ligações detectadas entre Guerreiro
e os funcionários que eram parte do esquema na Sema aconteceu nas semanas que
antecederam as eleições.
O MP Eleitoral encontrou
evidências também de captação ilícita de sufrágio (compra de votos), mas o TRE
não concordou com a acusação. O pleno do Tribunal condenou o deputado, no
entanto, por conduta vedada e abuso de poder. No processo que tratava da conduta
vedada, a condenação foi unânime. No processo que tratava do abuso de poder
político e econômico, o deputado foi condenado por maioria de votos. A relatora
dos dois processos era a juíza Eva do Amaral Coelho.
Ministério Público Federal no
Pará
Assessoria de Comunicação
O de ley deve ta chorando ate agora pq saiu do PV....kkkkk
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