WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Inaugurada no último dia 12 de
agosto, com menos de 90 dias de funcionamento, a Escola Fundamental Prefeito
Manoel Carlos Silva, construída com os recursos do PIRTUC, que investiu através
da Eletronorte mais de R$ 6 milhões, contando com 10 salas de aula, que
atenderia cerca de 1.200 alunos, mas infelizmente em função a inoperância e ao
caos administrativo que se instalou na administração pública da prefeitura de Tucuruí,
onde, a cerca de uma semana os alunos da escola, que foi homenageada com o nome
do ex-prefeito Carlos Silva, atuante administrado da PMT no período de 1972/1976,
estão sem condições de assistirem suas aulas em função à suspensão de energia elétrica
pela concessionaria Celpa, em consequência a falta de pagamento das contas atrasadas,
situação corriqueira na gestão da prefeitura de Tucuruí, como exemplos: a creche
Pinguinho de Gente, Secretaria de Comunicação, Secretaria de Meio Ambiente e
diversas outras escolas já tiveram a sua energia cortada por falta de
pagamento, inclusive, a população dos bairros onde foram inauguradas as duas creches
construídas pelo governo federal, denunciam que as creches estão funcionando
com energia elétrica clandestina (gato), podendo ocasionar incidentes com os
alunos e funcionários.
Mesmo sem garantir uma
educação pública, com o mínimo de qualidade, ocasionando, inclusive, o cúmulo
da suspensão das aulas dos 1.200 alunos por incompetência da prefeitura que não
pagou as contas de energia elétrica.
Escola na Zona Rural – Durante
todo o dia deste sábado (9), o prefeito Sancler Ferreira, contínua a saga de entregar
obras do governo federal, pintando de amarelo e dizendo serem obras da
prefeitura de Tucuruí, a escola do Km 70, foi construída com recursos do Ministério
da Educação, localizada na Zona Rural da Vila Conspel, Km 70 da Trans Bom
Jesus, infelizmente, mesmo sendo uma escola que vem a atender aos alunos da
região, muitas demandas não estão dentro do padrão educacional, a energia elétrica
para atender a escola, com o funcionamento do ar condicionado e o serviço de
computadores e inoperante, em função a limitação da rede de distribuição na
região, internet para a inclusão digital e inexistente, mas o que é pior a água
potável para o consumo dos alunos e funcionários não existe no local, assim
como em todas as escolas de Tucuruí, onde a secretaria de Educação contratou
uma Kombi e diariamente funcionários enchem garrafões de água e saem trocando os
garrafões nas escolas de Tucuruí, sendo impossível está mesma ação em função a distância
de 70 km da Bica do centro de Tucuruí a Zona Rural.
Infelizmente, e muita falta de
ética, e acima de tudo, de amor a população, entregando uma escola ao povo tão
carente da zona rural, sem oferecer o mínimo das condições necessárias a prática
do ensino.
Esperamos que o Ministério
Público do Pará, que inclusive está de parabéns em função as ações que estão garantindo
melhorias a população de Tucuruí e região, estenda seus olhares, e sua atenção
ao povo tão sofrido da zona rural, que ainda são transportados para suas escolas
em “pau de arara”, caminhonetes abertas adaptadas com bancos de madeira.
E agora, além de serem obrigados
a adquirirem o material escolar, haja vista, a prefeitura nunca ter doado aos
alunos da cidade, são obrigados ainda, a levar para a escola, outra muda de roupa
em função a poeira que enfrentam na viagem, sendo obrigados a mais um absurdo, terão
que levar suas garrafas de água, para suas hidratações durante o período escolar,
haja vista, os aparelhos de ar condicionados são apenas de “enfeite natalino”,
por falta de energia de qualidade para seus funcionamentos, onde os alunos e funcionários sofrerão pelo grande calor da
região.
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