Encontrado na manhã do último
domingo (10), embaixo de um caminhão estacionado na Rua Tiradentes, centro de
Jacundá, o corpo do jovem José Rodrigues Silva, 26 anos.
A vítima estava em posição
debruçada. Conforme informações no boletim de ocorrência, a vítima passou em um
casamento e em uma casa noturna na noite anterior (sábado).
Morte acidental, homicídio ou
latrocínio? São perguntas ainda sem respostas e somente após a divulgação do
laudo cadavérico a polícia conduzirá a investigação. José Rodrigues era filho
do casal José da Silva Filho e Anizia de Souza, membros de uma prestigiada
família da sociedade jacundaense.
Ele havia passado uma
temporada na cidade de São Paulo e retornara à Jacundá em maio deste ano.
O velório aconteceu na
primeira Igreja Batista Missionária, e o cortejo fúnebre seguiu às 9h rumo ao
cemitério da cidade.
A morte do jovem ainda é um
mistério. Segundo o pai, na noite de sábado a vítima saiu de casa por volta de
20 h em companhia de um amigo e teriam como destino a cerimônia de um casamento.“Eram 22:30 h quando o amigo me telefonou e disse que estava indo embora, mas o
meu filho resolveu ficar na festa”. Uma hora depois, José da Silva resolveu ir
atrás do filho, mas não o encontrou no local da festa de casamento. “Então, fui
embora”. José Rodrigues ainda foi visto à meia-noite em frente de uma casa
noturna na Rua José Soares.
Na manhã de domingo populares
encontraram o corpo do rapaz embaixo de um caminhão que estava estacionado na Rua
Tiradentes. Em seguida os familiares e a Polícia Civil foram avisados. E o
corpo foi removido do local por um agente funerário. O pai da vítima informou
que um aparelho celular e uma câmara fotográfica sumiram.
Para o delegado Sérgio Máximo,
a morte do rapaz é misteriosa. “Preliminarmente recebemos informações que
apenas um pequeno corte no queixo da vítima havia sido encontrado, o que
deduzimos que sua morte pode ter outras causas, como alcoolismo, droga ou morte
súbita”. Mas um familiar discorda dessa informação. “Havia hematomas no corpo
dele”, disse a fonte.
No cadáver, segundo o
delegado, não havia sinais de tortura, perfurações com objeto contundente ou
provocado por arma de fogo. Mesmo com uma morte misteriosa, a família preferiu
que a análise do corpo fosse realizada por um médico da cidade. “A partir das
informações do laudo fornecido pelo médico é que iremos prosseguir com a
investigação”, finaliza Máximo.
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